quinta-feira, 16 de junho de 2016

Puerto Maldonado (Peru) a Acrelândia (AC)

Em Puerto Maldonado o sol nasce cedo, mas só saí para pegar a estrada às 8:30 h, já com temperatura de 26ºC. A cidade não tem nenhum atrativo, assim como os 242 km de estrada até Iñapari, na fronteira com o Brasil. A estrada corta a amazônia peruana, mas muito da floresta foi devastado, como nos estados do Acre e Rondônia. A única coisa boa é a estrada, não tem sequer 1 buraco, e o trânsito é pequeno.
Feitos os trâmites na fronteira nos lados peruano e brasileiro, ingressei no Brasil com sol e muito calor, disposto a vencer os 110 km que separam Assis Brasil de Brasiléia para almoçar. Mal entrei na estrada, fui parado por uma blitz do exército, que revistou toda minha bagagem. Depois, um agente da PF anotou meus dados (creio que para algum estatística ou controle) e fui liberado. Nisto, perdi quase meia hora debaixo de um sol de rachar, com casaco, calça de cordura, botas e luvas, devo ter perdido 1 kg no suadouro!
Almocei em Brasiléia e segui viagem. Cheguei à BR-364, que está detonada, com buracos que são um atentado à vida de quem passa por ela. Todos os motoristas desviando, e eu desviando dos caminhões que invadiam a minha pista para fugir das crateras, um perigo constante.
                                BR-364, no estado do Acre. Distância de Cuiabá:1.942 km!

Não passava em cidades ou hotéis, até que encontrei um hotel em um posto de gasolina em Acrelândia AC), de onde estou escrevendo agora. A próxima cidade fica a mais de 100 km, e já estava começando a escurecer. À noite, transitar nesta estrada esburacada seria abusar demais da sorte, então hospedei-me em Acrelândia para passar a noite. O dia de hoje rendeu, rodei 660 km. Nada mau, considerando o tempo gasto na fronteira, na blitz e a velocidade mais baixa devido aos buracos.
                                               Hotel no posto, em Acrelândia

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