domingo, 25 de dezembro de 2016

2016

Como em todo fim de ano, costumo fazer um balanço e um resumo de como foi para mim o ano que está se encerrando. Posso dizer sem medo de errar que 2016 foi um ano muito bom, houve muitas viagens, tudo deu certo na minha vida, continuo com saúde e disposição para as viagens futuras e estou bastante animado com a chegada do 2017 e as viagens que pretendo fazer.
Em 2016, além dos pequenos passeios e viagens curtas,  houve algumas longas viagens bem marcantes, todas descritas neste blog:

Uruguai - abril


EUA (New York) - maio

Peru - junho

Chapada Diamantina - agosto

Cone Sul (Chile, Argentina e Uruguai) - outubro

Diamantina - novembro

Como um bom subproduto destas viagens, cabe ressaltar os novos companheiros, que foram parceiros sensacionais nos trajetos que empreendemos juntos. Ricardo, Vilson. Sylvio, Marcos, Hélcio, Galvão, Marcinho e Vitor são companheiros que fizeram a diferença e muito contribuiram para o sucesso das expedições. Também serão sempre lembrados Carlos, Marcelo, Ivan, Fernando e André, com quem tive o prazer de conviver e dividir a estrada no trecho mais crítico da viagem ao Peru e nos passeios e excursões em Cuzco. Isto sem contar com as pessoas que fui conhecenho nas estradas e que se tornaram também amigos. Pedro (S.J. Campos), Juninho e Robson (Itapira), Elton (Porto Alegre) e Daniele (Buenos Aires) são alguns deles.
Espero que o ano de 2017 seja ainda mais rico em grandes viagens e novas amizades! Projetos não faltam!

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Diamantina com (muita) chuva

Viagem a Diamantina, realizada entre 12 e 15 de novembro de 2016


Dia 0 (zero)
Havíamos programado uma viagem à cidade de Capitolio entre os dias 12 e 15 de outubro de 2016, mas em vista da dificuldade em conseguir hotel ou qualquer tipo de acomodação, mudamos o destino para Diamantina.
Como a Triumph estava em Rio Claro, parti de lá na tarde do dia 11 de novembro, uma sexta-feira, para encontrar com os demais participantes da viagem. Fiz uma boa viagem sob muito calor na expectativa de um temporal de fim de tarde, que não veio! Graças aos céus!
Abasteci a moto em Barra do Piraí e percorri a BR-393 até o entroncamento com a BR-040, em Três Rios. A BR-393 estava mais vazia que o normal, foi um passeio percorrê-la.
Mais um trecho de BR-040 e cheguei a Juiz de Fora. 
Fui procurar hotel, pois marcamos encontro amanhã pela manhã em um posto rodoviário próximo. Não foi fácil, a cidade é grande e confusa, fui até o centro, andei pela periferia e acabei me hospedando em um hotel mais caro do que gostaria, mas já estava cansado de procurar e não achar nada barato. O hotel é luxuoso demais para apenas uma noite, mas eu estava cansado e querendo tomar um banho e dormir com conforto, então veio a calhar.
Saí a pé até um mercado próximo, onde comprei um sanduíche natural e água mineral, que foram meu jantar!
A viagem propriamente dita começará amanhã, após o encontro com o pessoal que virá do Rio em suas motos.
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Dia 1
À noite choveu absurdamente, muita água, trovoadas e muito barulho da chuva caindo. Eu estava abrigado no hotel, mas a moto houvera ficado ao tempo, recebendo todo aquele volume de água!
Pela manhã já não chovia, mas tudo estava molhado (inclusive a moto!) e o tempo fechado, com nuvens.
Dirigi-me ao local marcado para o encontro, cheguei 1 hora antes do horário marcado, como é o meu jeito!
O pessoal chegou exatamente na hora marcada, às 9:30 h, uma pontualidade britânica!
Fizemos um lanche no posto, abastecemos as motos, conversamos e partimos às 10:30 h.
São ao todo 6 pessoas em suas respectivas motos: alem de mim, fazem parte da turma: Sylvio (Boulevard), Marcos (CB500x), Marcinho (CB500x), Galvão (Boulevard) e Vitor (Ténéré 250).
Suguimos pela BR-040 e paramos para almoçar em Congonhas, no exato instante que a chuva chegou, e a partir deste ponto não nos deixaria mais.
                                 Encontro no posto em Juiz de Fora

                                   Abastecimento na estrada, sob chuva

Contornamos Belo Horizonte pelo anel rodoviário, a chuva aumentou bastante, mas fomos seguindo, com muita água e pouca visibilidade. Após parada para descanso em uma pamonharia, a chuva diminuiu. Passamos por Curvelo, e, novamente, no trecho em serra, a chuva aumentou e a noite chegou. Continuamos à noite com chuva e chegamos em Diamantina por volta das 20 h, com bastante chuva.
                                Parada para descanso da chuva na pamonharia, em Paraopeba

A pousada, ou melhor, o hostel, renderia páginas  de relato, mas não me alongarei. Digo apenas que, no final das contas, ficamos hospedados em um quarto com 9 camas empilhadas, tipo beliche, e um unico banheiro, depois de expurgar 2 hóspedes surdo-mudos e dormir em companhia de um japonês, que saiu pela manhã.
Jantamos uma pizza com cervejas e vinho no centro histórico, e voltamos ao hostel debaixo de chuva.
                                  Labirinto de beliches no quarto: sem espaço para circular!        

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Dia 2
Acordamos no dia seguinte, um domingo, com chuva e tempo totalmente fechado. Na falta de programa melhor, decidimos fazer um churrasco nas instalações do hostel. Sob chuva, saimos para comprar carne, carvão, sal, bebidas, pão e temperos. O Galvão tem excelentes dotes culinários e assumiu a cozinha!
Passamos o dia todo na área da churraqueira do hostel, conversando, comendo churrasco e tomando vinho. Foi o máximo que a chuva nos permitiu fazer!
À noite, como a chuva não nos permitiu sair do hostel, pedimos hamburgueres, que foram entregues às 23:30 h. Comemos e fomos dormir, esperando que amanhã o tempo nos permita ao menos sair para conhecer a cidade!

                                  Churrasco e vinho na pousada

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Dia 3
Mais uma vez, o dia amanheceu com o tempo fechado e chuvoso! É uma segunda feira, 14 de novembro de 2016, mas não era preciso ter tanta cara de segunda feira! Resolvemos desafiar o tempo e sair, ao menos para um passeio de reconhecimento pelas ruas da cidade. Eu já estive em Diamantina anteriormente, mas meus companheiros não a conhecem!
Para não passar mais um dia inteiro dentro da pousada, saimos debaixo de chuva para explorar a cidade; logo a chuva ficou mais forte, deixando-nos encharcados! Andamos por ruas, becos e praças, passamos por igrejas e museus e conhecemos o que foi possivel sob a chuva implacável caindo em nossas cabeças. Os museus da Casa de Juscelino e da Chica da Silva estavam fechados, não  foi possível visitá-los.
                                                      Muitas ladeiras!





                                         Mercado dos tropeiros


                                     No mercado dos tropeiros

Após almoçar retornamos à pousada, sempre acompanhados da chuva impertinente, que não nos deixou por um momento sequer.
                                 Museu Casa de Chica da Silva

                                  Almoço no centro histórico

Os rapazer decidiram fazer um passeio à vila de Biri Biri em um carrro alugado. Como jáa conheço  o local, optei por não ir. Chuva, lama e carro fechado não combinam muito comigo, principalmente se já fui ao local a ser visitado! Enquanto eles estavam fora visitando algumas atrações, sai às ruas e fui a uma padaria, onde tomei um café com leite e comi pães recém saídos do forno. Desnecessário dizer que voltei molhado ao hostel. Eles gostaram do passeio, apesar de não terem aproveitado as cachoeiras e caminhadas.
Quando chegaram de volta, saímos para jantar em um restaurante agradável e com boa comida, regada a vinho. Um boa caminhada pelas ladeiras de Diamantina, sob a garoa que caía!

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Dia 4
O dia em que faríamos a viagem de volta foi o primeiro que amanheceu sem chuva. Ficamos animados, após o café da manhã na pousada saímos com motos e bagagens, às 9:00 h, com destino ao Rio de Janeiro.
                                                  Partida de Diamantina - retorno ao Rio

Seguimos sem muita pressa no trecho serrano e abastecemos próximo a Curvelo. A viagem estava agradável, temperatura amena e não chovia.
Fizemos o contorno de Belo Horizonte pelo anel rodoviário, e logo ao entrar na BR-040 a chuva veio com vontade, foi o temporal mais forte de toda a viagem, e alguns de nós, inclusive eu, não estávamos com a capa de chuva, e não havia como parar para colocar, não havia acostamento ou refúgio na estrada. Muita água e muita lama de minério, fomos seguindo, pois nem postos havia no trecho.  Só conseguimos parar em Congonhas, onde almoçamos e constatamos o estrago: totalmente molhados e enlameados, parece que a lama é uma marca registrada de Minas Gerais!
Trocamos de roupa no estacionamento do restaurante e seguimos com os pés encharcados!
                                 Parada para o almoço, após a forte chuva com lama

Fizemos uma parada no Graal Silvio's e o Marcinho seguiu em frente, desencontrando-se de nós.
Mais adiante, em Três Rios, entrei na BR-393 em direção a Volta Redonda e Sylvio, Marcos, Galvão e Vítor continuaram na BR-040 até o Rio. Pegaram muita neblina na descida da serra de Petrópolis.
Ainda peguei uma forte pancada de chuva próximo a Vassouras, já à noite, mas só fui parar em Barra do Piraí, para abastecer e tomar um café, criando forças para encarar à noite o último trecho, de 80 km até Rio Claro. Já eram 20:00 h e havia um motel de quinta categoria em frente ao posto. Decidi pernoitar ali, não estava disposto a encarar a RJ-145 à noite com neblina, depois de haver pilotado mais de 700 km em condições cansativas. Hospedei-me por R$45,00 e passei a noite às margens da BR-393, na entrada de Barra do Piraí.
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Dia 5
O hotel não tinha café da manhã, tomei um café no posto em frente e encarei a estrada para Rio Claro, chegando às 8:30 h ao meu refúgio!
Soube que todos chegaram bem, inclusive o Marcinho, que se desgarrou de nós no Graal em Ewbank da Câmara.
Lavei as roupas sujas, lavei a moto e guardei as coisas.
Pronto para a próxima!

Apesar da chuva que nos castigou durante os 4 dias e do muquifo em que ficamos hospedados, foi uma viagem agradável. Soubemos superar as adversidades e aproveitar o tempo em que estivemos juntos, quer viajando, quer em Diamantina. Soubemos fazer do limão uma limonada, por sinal, bem saborosa!
Agradeço aos companheiros e amigos pelo passeio prazeroso e pela parceria em todos os momentos:
Sylvio, Marcos (Talhadeira), Marcinho, Galvão e Vítor. Todos foram ótima companhia!

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Viagem ao Cone Sul - os aventureiros


Os aventureiros

A viagem não teria sido a mesma sem o companheirismo e a parceria de Ricardo e Vilson, a quem rendo esta homenagem. Nos conhecemos em abril deste ano (2016) em Montevidéu e nunca mais nos vimos até o encontro em Puerto Iguazu, no início desta viagem. Fomos nos conhecendo e criando uma forte amizade ao longo dos dias em que viajamos juntos, superando e vencendo todas as dificuldades surgidas.

                                           Vilson Rocha - BMW F 800 GS Adventure

                                            Ricardo Allegretti - Yamaha Super Ténéré 1200

                                           Guilherme Edel - Triumph Tiger Explorer 1200

23º dia - Guaratinguetá a Rio Claro

Quando abri a porta da pousada em Guaratinguetá, quem encontro? O sol! Após tantos dias sob tempo fechado e chuva, quase havia esquecido como é acordar com sol!
Parti sem pressa às 8:40 h, seguindo pela Dutra até Barra Mansa, quando entrei na RJ-155, que me levaria a Rio Claro. Às 10:00 h cheguei em casa, apenas 1:20 h de viagem no dia de hoje, um verdadeiro passeio, principalmente por não estar chovendo.
Ao chegar, as providências de praxe: lavar toda a roupa suja, desfazer as malas, tirar os baús da moto e lavar a moto. Não deu para trocar o óleo, mas oportunamente serão trocados o óleo do motor e os filtros de óleo e de ar; as pastilhas dos freios serão inspecionadas, e, se necessário, serão substituídas. A moto tem que estar pronta para a próxima aventura!

                                            Bagagem retirada

                                             Roupas secando ao sol

                                        A moto já lavada

Olhando para estes últimos 23 dias, só tenho a agradecer a Deus por ter tido a oportunidade de vivê-los tão intensamente e da maneira que mais gosto: viajando de moto! Foram diferentes temperaturas, diferentes climas, diferentes estradas e diferentes cidades! Calor, frio, chuva e sol fazem parte de qualquer viagem de moto, e  devem ser encarados com naturalidade, afinal, assim é a natureza, e se escolhemos viajar de moto temos que aceitar e saber apreciar todas as nuances que se apresentam, é um aprendizado que não tem preço, só quem viveu sabe!
Agradeço aos meus companheiros da primeira fase da viagem, Vilson e Ricardo, por terem sido realmente companheiros em todos os momentos. Cruzamos juntos a cordilheira dos Andes por duas vezes e convivemos intensamente por 10 dias, tenho certeza que faremos outras viagens juntos.
Agora, vamos colocar as coisas em ordem e começar a planejar a próxima viagem!

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Cone sul - 22º dia Garuva a Guaratinguetá - mais chuva!


Hotel Recanto Elisa, em Garuva

Durante e após o café da manhã, acabei entabulando  uma conversa sobre motos, viagens e negócios com o dono do hotel em Garuva que durou mais uma hora, atrasando-me a saída. Às 8:40 h saí do hotel, com 20 ºC e garoa, que logo se converteu em chuva forte com vento. Subi a serra em direção a Curitiba com a chuva caindo e as pistas bem molhadas, o que exigia cuidado, principalmente devido à quantidade de caminhões. Depois da subida, a temperatura estacionou em 16 ºC.
Chuva na Régis Bittencourt

Contornei Curitiba e entrei na Régis Bittencourt com forte chuva e rajadas de vento, que me acompanharam até a serra do azeite. Após a descida da serra, a chuva cessou e a temperatura aumentou, achei que estava livre do mau tempo.
Parei no Graal Paloma, em Registro, para almoçar, e coloquei capa de chuva, luvas, capacete e casaco para secar em cima da moto, aproveitando a melhora no tempo. Mal havia me servido no buffet, desabou uma chuva torrencial, que encharcou tudo o que estava sobre a moto! Corri, mas não deu tempo de salvar coisa alguma!
Descobri que a chuva andava na mesma direção que eu (para o Norte), pois sempre que atravessava uma tempestade e parava para abastecer ou comer adiante, a tempestade chegava e eu tinha que passar por ela novamente.
Esperei o dilúvio diminuir e peguei a estrada novamente, passando pela forte chuva mais uma vez. Subi a terrível e temível serra do cafezal sem chuva. apenas com garoa, o que me ajudou muito, pois o asfalto está detonado e as obras de duplicação seguem em passos de formiga. Após a serra, não peguei mais chuva, andei rápido para que ela não me alcançasse!
Contornei São Paulo pelo rodoanel (mais de 120 km), uma obra de engenharia para se tirar o chapéu. Percorri toda a Carvalho Pinto e cheguei à Dutra em Taubaté, com excesso de carros, impossível andar a mais de 90 km/h por um bom trecho. Parei para abastecer e lanchar em Roseira, e vi as nuvens negras que me perseguiam se aproximando; peguei a moto e toquei em frente até Guaratinguetá, onde decidi dormir para não ter que andar à noite, e também porque já estava cansado pela pilotagem na chuva.
                                           Parada para abastecimento e lanche em Roseira


                                   Nuvens ameaçadoras se aproximando!

Instalei-me e quando fui sair para jantar, a chuva chegou! Saí a pé assim mesmo, tomei chuva na ida e na volta. Quando cheguei de volta à pousada, ela, a chuva, veio com vontade, mas eu já estava abrigado!

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Cone Sul - 21º dia São Lourenço do Sul (RS) a Garuva (SC) - muita chuva!

Ao sair do hotel em São Lourenço às 7:30 h, o panorama era desanimador: tempo completamente fechado e chuva em todas as direções com temperatura de 19 ºC. Eu não tinha escolha, peguei a valente Tex e entrei na BR-116, em direção a Porto Alegre.
Pela manhã, partindo de São Lourenço do Sul

Às vezes a chuva diminuía, mas em instante algum parou; ao menos o vento não era o mesmo do dia anterior, era bem mais fraco. Curiosamente, quando passei por Guaíba a chuva praticamente cessou, transformou-se em uma fina garoa, e assim cruzei a capital gaúcha de forma tranquila, até chegar à free way Porto Alegre-Osório. Havia percorrido 30 km da free way quando a chuva desceu com vontade, diminuindo a visibilidade e tornando a estrada perigosa, com pistas lisas e muitas poças onde a moto aquaplanava. Continuei na  velocidade permitida, de 110 km/h, até chegar à BR-101. Ao entrar na citada BR, constatei o estrago: jaqueta, luvas e calça de cordura encharcados, pois não deu tempo de colocar a capa de chuva quando a chuva despencou, e não há postos ou abrigos na free way. Nada a fazer, continuei assim mesmo: molhado!
Na BR-101 a chuva diminuiu um pouco, e foi alternando pancadas com chuva fina. Cheguei a andar quase 200 km com garoa, mas na altura de Imbituba (SC) a chuva caiu fortíssima novamente. Em Palhoça, havia um enorme congestionamento de mais de 25 km, que levei uma hora para percorrer, com a chuva caindo sobre mim. Isto devido ao excesso de veículos na estrada nas imediações de Florianópolis. A BR-101, embora tenha sofrido diversas obras de melhorias e esteja totalmente duplicada entre Florianópolis e Porto Alegre, está totalmente saturada em um raio de 50 km a partir de Florianópolis em ambos os sentidos, necessitando alguma solução urgente para desafogar o trânsito naquela região.
Passado o congestionamento, a partir de Penha a chuva aumentou novamente de volume, reduzindo a visibilidade a poucos metros à frente, com muita água nas pistas. A visibilidade ficou tão reduzida que, mesmo atento, eu não consegui ver o hotel às margens da estrada onde costumo dormir, em Joinville. Tive que ir seguindo adiante entre  carros, caminhões e muita água até a próxima cidade, Garuva.
Entrei na cidade e encontrei um hotel em um local delicioso, com um rio passando dentro da propriedade. O dono é um motociclista de 66 anos, que possui uma BMW 650 GS Sertão, e faz viagens pelo Brasil. Este é o local que escolhi para passar a noite.
Jantei nas imediações do hotel, a chuva continuava!
Andei hoje 830 km, e parei cedo porque minha roupa estava bem molhada, afinal, depois de toda essa quilometragem e do dia inteiro debaixo da chuva que encarei, não há como chegar totalmente seco!

terça-feira, 25 de outubro de 2016

20º dia Montevidéu a São Lourenço do Sul (RS)

A volta é sempre... a volta! Apesar do caminho totalmente diferente da ida, a tendência no retorno é fazer somente deslocamentos, sem visitas ou reconhecimentos. Assim, saí de Montevidéu às 7:30 h com temperatura de 17 ºC, que se manteria assim ao longo de todo o dia. Caía uma chuva fina e ventava muito. Segui pela rambla em velocidade reduzida até chegar à ruta 1B, que leva a Punta del Este. O forte vento atrapalhava e incomodava, mas segui em frente e peguei a ruta 9, que vai até Chuy, na fronteira com o Brasil. Em toda a ruta 9 o forte vento incidia a 90º, balançando a moto e tendendo a arrancar o capacete.
Parei em Rocha, ainda no Uruguai, para abastecer a moto e tomar um café, e continuei sob chuvisco e forte vento até a fronteira, que atravessei, entrando no Brasil na cidade de Chuí. Parei para almoçar e abastecer no mesmo posto onde na viagem de abril conheci Robson e Juninho, aproveitei para enviar mensagem a ambos.
                                          Café e abastecimento em Rocha, ainda no Uruguai

                                 Na fronteira, a 2060 km de casa, no Rio de Janeiro!

A chuva aumentou um pouco e o vento ficou ainda mais forte, estava incomodando bastante. Fui rodando, atravessei a reserva do Taim, passei por Pelotas e continuei até São Lourenço do Sul, parando para dormir no Hotel Coqueiro, às margens da BR-116, junto ao posto de mesmo nome. Apesar de haver percorrido 663 km em quase 10 horas em condições de vento desfavoráveis, não estava cansado, poderia andar mais 100 km tranquilamente, mas não quis arriscar rodar à noite com chuva e vento. O hotel é bom, então fiquei, tentarei ter uma boa noite de sono para amanhã ter um bom dia de estrada!

                                   Travessia da reserva do Taim, às margens da Lagoa Mirim

                                  Vento muito forte durante todo o dia


                                     Hotel em São Lourenço do Sul (RS), na BR-116

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Cone Sul - Alguns dias em Montevidéu


Alguns dias em Montevidéu para rever a cidade e seus arredores.
Depois que a chuva parou, deu para andar pelas ruas, visitar museus, sentar em cafés, ir a Punta del Este e Colonia del Sacramento. Consegui, finalmente, visitar o Museu do Automóvel, após 3 anos de tentativas. Valeu a pena, há exemplares raríssimos que  eu não conhecia.
Como a cidade já foi descrita em diversas viagens anteriores, não me alongarei, apenas postarei algumas fotos com explicações suscintas.
                                                        Av. 18 de Julio

                                            Monumento a Artigas




                                             Plaza Constitucion - Catedral

                                            Mercado do porto

                                             Rambla

                                              Palácio Salvo


                                            Colonia del Sacramento

                                            Colonia del Sacramento











                                      Por-do-sol em Montevidéu



                                           Museu do Autimóvel - Montevidéu




                                            Museu pedagógico - castigos

                                        Piriápolis - um balneário tipicamente europeu
                                            Punta del Este

                                       Punta del Este

                                     Punta Balena - Casapueblo
                               
                                   Punta del Este ao longe

                                                                         Maconha em Montevidéu!