sábado, 28 de janeiro de 2012

2º Bike Show - Rio

Estive hoje à tarde visitando o Bike Show que está acontecendo no centro de convenções Riocentro- Rio de Janeiro. É uma tentativa de aquecer o mercado motociclístico do Rio, mas o evento não é páreo para os que acontecem em São Paulo.
Poderia ficar tecendo comentários e impressões sobre o Salão, mas seria perda de tempo. Dá para resumir em algumas linhas:
- foi bem melhor e maior do que o do ano passado;
- notei a falta da Yamaha;
- nos stands da Honda, Suzuki (Del Nero Rio) e BMW havia poucos vendedores, que não pareciam muito interessados em atender o público. Na Suzuki, por exemplo, quase tive que agarrar a laço um representante, e o mesmo se mostrou desinteressado e despreparado. Creio que sua função era consultar tabelas e dar preços de lista, o que pode ser obtido em qualquer revista especializada ou revenda;
- a Kasinski investiu em um bom stand e em um DJ motociclista, que caprichou nos rocks temáticos;
- quantidade satisfatória de lojas de acessórios e equipamentos;
- estacionamento bem organizado e gratuito para motos.
Comprei alforjes para a Falcon e uma pochete de perna, que serão úteis em minha próxima viagem; apesar de eu não gostar de alforjes e malas laterais, vou precisar de mais espaço.
Assisti  parte da apresentação de uma banda. Os caras não tocavam mal, mas também nada acrescentavam à mesmice das bandas que atuam em encontros de motos.
Enfim, o melhor do Bike Show (vamos chamar de Salão) foi o fato de eu ter ido e voltado de moto, no caso, de Falcon. Apesar de estar frio e eu ter pego chuva  na ida  e na volta, andar de moto é sempre bom. Foram cerca de 100 km (ida e volta) sob chuva fraca.
Vamos aguarda a edição de 2013 do evento!

domingo, 22 de janeiro de 2012

Norte Fluminense

Estou preparando a Falcon para a próxima viagem, já troquei tudo o que era necessário. Agora, tenho feito com ela pequenas viagens a Rio Claro, para sentí-la na estrada e corrigir o que for preciso. Ela está ótima e pronta. 

No dia 19 de janeiro, véspera do feriado de São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro, estava em Rio Claro, de Falcon. Toquei para o Rio ainda pela manhã. Chegando, peguei uma muda de roupas, coloquei no bauleto da Bandit, troquei de moto (Falcon por Bandit) e saí do Rio às 16:00 h com destino a Gruçaí, um distrito de São João da Barra (a cidade do famoso Conhaque de Alcatrão), no Norte Fluminense, de Bandit. Eu já houvera estado lá de moto anteriormente, em 2 ocasiões.
Peguei a ponte Rio-Niterói completamente congestionada, devido ao feriadão. As 4 faixas de rolamento estavam totalmente ocupadas por carros que andavam em velocidade inferior a 10 km/h. Estava difícil  passar de moto nos corredores, pois a faixas estreitas deixam pouco espaço, e os atuais SUV possuem espelhos altos e proeminentes, dificultando a passagem. Levei 50 minutos (de moto!) para cruzar os 14 km da Ponte. Quem estava de carro, seguramente levou mais de 2 horas.
Após a travessia, a estrada (BR 101) que leva ao Norte Fluminense também estava bem sobrecarregada. Foi difícil passar dos 90 km/h na Niterói-Manilha, apesar da pista dupla, tamanho o volume de veículos.
Fui seguindo viagem e a tarde avançando. Após Rio Bonito, a pista fica simples e as coisas complicam, pois com o grande volume de veículos nos 2 sentidos, é difícil fazer uma ultrapassagem segura. Diversas vezes fui obrigado a me jogar no acostamento, por conta de veículos na pista contrária (geralmente caminhões) entrarem na minha pista durante as ultrapassagens. Forcei um pouco mais o ritmo da viagem, pois queria chegar com tempo claro ao menos em Campos. Apesar das dificuldades e da estrada cheia, fui ultrapassando e ganhando os quilômetros, tentando manter ao menos a velocidade de 110 km/h, o que estava difícil. Quando era possível, acelerava mais para compensar os trechos lentos.
Tem escurecido mais tarde, pois estamos em horário de verão, mas ainda assim, quando cheguei em Campos às 20:00 h, já era noite e estava escuro. Estava rodando há 4 horas, em meio a um trânsito intenso e com muito caminhões, decidi parar em um Mac Donald's e fazer um lanche, descansando um pouco antes da próxima etapa da viagem. Lembrem-se que eu ainda viajei de Rio Claro ao Rio de Falcon pela manhã!
Um rapaz com uma Titan 150 se ofereceu para me guiar dentro da cidade de Campos e na estrada até Gruçaí. Segui-o dentro da cidade, passando a mais de 80 km/h nos diversos "pardais", mas não podia me afastar dele. Chegando à estrada que liga Campos a São João da Barra (e a Gruçaí), com noite alta, o rapaz andou a mais de 100 km/h na pequena Titan com a namorada na garupa. sem óculos ou viseira. Não sei como ele coneguia. Acompanhei-o durante mais de meia hora, até que ele me deixou na porta do SESC, um grande hotel/resort, onde me hospedei.
O SESC é a maior atração de Gruçaí,  uma verdadeira cidade, com diversos prédios e pavilhões, bares, restaurantes, piscinas, esportes e até uma ferrovia de 6.500 metros, percorrida por um trem de época, com diversas estações no percurso. Há atividades esportivas, teatro, atividades culturais, música ao vivo e tudo o que se possa imaginar, tudo por menos de R$90,00 a diária.

Apesar de tudo isso, na manhã do dia seguinte queria ir à praia, e fui a pé, tendo caminhado no total mais de 3 km. Passei a manhã na praia.


Na volta da praia, usei a piscina do hotel, almocei no próprio hotel e descansei um pouco à tarde.
Às 17:00 h saí de moto, indo até a lagoa de Gruçaí e de lá até Atafona pela orla, um passeio muito agradável. O mar continua ameaçando e destruindo Atafona, só que agora está depositando montes de areia nas casas  que destruiu. Atafona merece uma visita mais detalhada para que se possa ver, analisar e entender o que está acontecendo. O mar, juntamente com a foz do rio Paraíba do Sul, estão gradativamente destruindo o povoado, literalmente "comendo" as avenidas litorâneas e destruindo as casas e demais construções.

À noite, no hotel, ainda havia  música ao vivo, com músicas italianas, espanholas, boleros e até bossa nova. Não era grande coisa, mas serviu para dar sono!

No 3º dia, 21 de janeiro, um sábado, parti de Gruçaí com destino ao Rio às 9:00 h, pois tinha ensaio da banda à tarde. A estrada estava cheia, mas nada que se comparasse com a ida. Deu para andar bem, principalmente depois de Rio Bonito, quando a pista torna-se dupla. Fiz apenas uma lanche na estrada, em Casimiro de Abreu. Cheguei em casa às13:20 h.
Foram 5 horas de viagem na ida e 4:20 h de viagem na volta. Vale ressaltar que estava muito calor, tanto que na ida e na  volta não uttilizei casaco de cordura ou qualquer outra proteção, viajei apenas de camiseta. Com o sol e o calor, era impossível fazer diferente!
Uma boa viagem, dias agradáveis e um bom aquecimento para a grande viagem que vem pela frente.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Bolívia e Argentina - Mudança de data

Decidi adiar a viagem para Bolívia e Norte da Argentina. Será realizada em abril 2012, e não agora em janeiro ou fevereiro.
Há 2 motivos: o principal é a quantidade de chuvas que caem na região no verão, o que tira a graça de qualquer viagem, ainda mais considerando que haverá estradas de terra, grandes altitudes e diversos rios a cruzar sem pontes. Em abril chove menos, mas, em compensação, as temperaturas serão bem mais baixas. Não há como escapar: é chuva ou frio! Escolhi um pouco dos dois, porém sem extremos. E talvez eu tenha uma companhia para esta empreitada, o que é bom, dado o traçado desafiador dos caminhos a serem percorridos. Aguardem notícias a respeito, neste blog.  O segundo motivo é o acúmulo de coisas a resolver neste início de ano, o que envove a minha presença aqui pelo Rio de Janeiro.
Acho que fiz a escolha correta.
Devo empreender alguma viagem em janeiro ou fevereiro. Também manterei  todos atualizados sobre isto. Ainda estou avaliando regiões, climas e roteiros.