sexta-feira, 17 de junho de 2016

Acrelândia (AC) a Ouro Preto do Oeste (RO) - 13º dia

Exatamente às 7:00 h peguei a estrada, especificamente a BR-364. A temperatura ainda estava amena, 25ºC, mas isto não iria durar muito! Logo entrei no estado de Rondônia, e uns 200 km após Acrelândia cheguei à travessia do rio Madeira, onde perdi 1 hora, entre espera, travessia e desembarque da moto. Esta travessia por balsa é pré-histórica, não se justifica mais. As obras da ponte estão paradas. Apenas a termo de comparação, o rio Madre de Dios, em Puerto Maldonado tem aproximadamente a mesma largura que o Madeira (500 m) e já tem ponte. E lá a estrada tem muito menos movimento que a BR-364, que é a única ligação do Acre e Rondônia com o resto do Brasil.
                                    Barba de 13 dias de estrada!


                                  Travessia do rio Madeira, de balsa

                                  Vestígios da E.F. Madeira-Mamoré

A estrada melhorou e pude andar mais rápido, parando para almoçar em Jaci-Paraná, sob temperatura de 35ºC.
Na entrada de Porto Velho, um acidente horrível interditou completamente a pista: um caminhão destruiu uma moto e seu respectivo piloto. Com as malas laterais foi difícil passar no congestionamento formado, esbarrei em alguns carros, mas consegui chegar ao local do acidente. Quando liberaram, fui o primeiro a passar. Tudo isso com casaco, capacete  e todo o aparato, sob um sol escaldante.
Rodei 745 km no dia de hoje, e parei em Ouro Preto do Oeste, no mesmo hotel onde ficamos na viagem de 2007, também a Cusco e Machu Pichu. Os últimos 40 km foram de pura buraqueira, bem perigosos.
                                          Hotel em Ouro Preto do Oeste

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