quinta-feira, 3 de junho de 2021

Brasil Central - Alguns dados estatísticos da viagem

 Ao término de uma viagem, muitas pessoas me perguntam quanto gastei, qual o consumo da moto, qual o preço dos hotéis e coisas assim. Não pretendo responder a todos os questionamentos, mas seguem alguns dados que podem ser úteis ou mesmo satisfazer à curiosidade.

Moto utilizada: BMW R 1150 GS ano 1999  mod. 2000

Distância total percorrida: 6130 km

Dias de viagem (incluindo os dias de partida e chegada): 14

Consumo médio da moto: 17,5 km/litro

Preço dos hotéis: 60,00 (o mais barato) a 160,00 (o mais caro) - quartos individuais

Troca de óleo: uma, em Palmas

Velocidade de cruzeiro: entre 110 km/h e 120 km/h

Pedágios: perdi a conta de quantos paguei!

Quebra-molas: com certeza, mais de 1000!

Estados atravessados: RJ, SP, MG, GO, TO, MA, PI, PE, BA e mais o DF.

A moto não apresentou qualquer problema. Eu também não apresentei!

As estradas concessionadas deram um show nas estaduais e federais, com exceção da BR-116 na Bahia, que é uma concessão com mais de 5 postos de pedágio e está horrível. A Dutra e a Anhanguera se destacam em qualidade e segurança. As rodovias do DF foram as piores, juntamente com o trecho em Minas Gerais da BR-116.

E assim, mais uma viagem ocorreu!


terça-feira, 1 de junho de 2021

Brasil Central - Dia 14 - Caratinga (MG) a Rio Claro (RJ) - Fim da viagem

Ao sair de Caratinga às 8h, estava frio, mas não sei precisar a temperatura, devia estar por volta de 16 graus. A moto é antiga e não tem termômetro.

Continuei na BR-116, que é um verdadeiro circo dos horrores: asfalto deteriorado, imperfeições na pista, muitos buracos, mato alto na beira da estrada encobrindo as placas e avançando no asfalto, pista sinuosa e sinalização deficiente. Parei para tomar um café às 10:30 h e só fui parar novamente 2 horas depois, para almoçar, após haver saído do estado de Minas Gerais e ingressado no Rio de Janeiro.

                                   Parada para um café - decoração de gosto duvidoso

                                  Ingressando no Rio de Janeiro - ponte sobre o rio Paraíba do Sul

A partir deste ponto, deixei a BR-116 e ingressei na BR-393, a qual percorri em sua totalidade, de Além Paraíba até Volta Redonda. A mudança é sensível: asfalto bom, sinalização horizontal e por placas eficiente, mato roçado, guard-rail nos pontos críticos e um aspecto de coisa bem cuidada. Concessão, é claro! Vale ressaltar que a BR-393 tem um traçado horroroso, com curvas muito fechadas e descompensadas, sinuosa demais e muito perigosa, mas, apesar de tudo, está bem melhor e segura para percorrer que a BR-116.

Dei mais uma parada para um capuccino em Barra do Piraí (posto Xalé) e antes das 17 h estava chegando ao portão de casa, em Rio Claro, após 530 km rodados hoje.

                                           Chegando em casa, em Rio Claro
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Foi uma viagem muito boa e intensa. O pouco tempo que dispensei aos locais mais interessantes tornaram a viagem mais intensa, mas isso não tirou seu brilho nem sua graça, pelo contrário, me mantiveram ocupado e ativo o tempo todo.

Conheci novos lugares, e me sinto satisfeito e realizado após rodar mais de 6.000 km com uma moto de 22 anos de idade! Aliás, a moto foi sensacional, em todos os sentidos, exceto o banco, que é muito liso e sua forma inclinada para a frente acaba machucando a parte interna das coxas após muitas horas pilotando, o que foi o meu caso. Mas isto é fácil de resolver. Nenhum problema mecânico, nem um parafuso afrouxado ou sequer uma lâmpada queimada! É uma BMW, tiremos o chapéu!


Fim da viagem.