terça-feira, 27 de abril de 2021

A bíblia das BMW R 1100 e R 1150.

 Para quem tem uma R 1100 GS ou R 1150 GS, recomendo o manual abaixo, apesar de existir muita coisa na internet sobre a manutenção destas motos. São 778 páginas ilustradas e com  passo a passo para a desmontagem, reparo e montagem de todos os sistemas da moto. Indispensável para quem pretende manter sua moto em boas condições fazendo diversos serviços que custariam caro ou não seriam realizados com o capricho e a atenção que só o dono pode dispensar.

É importado da Inglaterra. Não é barato, mas O QUE é barato em se tratando de  BMW?


 

Um pouco de frio para esquentar: Campos do Jordão

 

Um bom passeio para esquentar os motores e começar a acelerar enquanto a pandemia não acaba ou é dominada é ir a Campos do Jordão. Havia combinado com os amigos Marco e Andrey, de São Paulo, um bate-e-volta no feriado de 21 de abril; o Marco não pôde ir devido a problemas e compromissos profissionais, mas eu e Andrey já estávamos prontos e não desistimos. O Andrey, que recentemente trocara a BMW G 650 GS por uma F 700 GS, convidou seu amigo André (Fazer 250), assim fechamos o passeio e a equipe.


Marcamos como ponto de encontro a rodovia SP-123 logo após a Carvalho Pinto cruzar a Dutra. Saí cedo de Rio Claro com a BMW R 1150 GS, parei para abastecer e tomar café em Aparecida e cheguei ao ponto de encontro quase meia hora antes do horário combinado.

                                   Parada para um café em Aparecida
                                   Aguardando os companheiros no ponto de encontro

Após a chegada de Andrey e André iniciamos a subida da serra que leva a Campos do Jordão; a temperatura era amena e tempo estava bom, um dia de céu azul. Ao chegar na cidade, estacionamos as motos e percorremos as ruas centrais a pé. Os bares e restaurantes estavam funcionando no sistema de delivery, e só nos restou comer um Pastelão do Maluf como almoço! Sentamos em um banco na praça e encaramos os imensos pastéis como três farofeiros esfomeados. A temperatura era de 17 graus.



                                   

                   
     

Andamos mais um pouco a pé, pegamos as motos e tomamos o caminho de volta. Descemos a serra e nos despedimos na chegada à Dutra e à Carvalho Pinto. Ingressei na Dutra e eles na Carvalho Pinto. Cheguei em Rio Claro à noite, creio que pouco mais de uma hora após eles haverem chegado a São Paulo.

                                    Descendo a serra



De minha parte, foi um bom teste e um reconhecimento da BMW na estrada. A moto de 22 anos mostrou muita disposição e foi segura e firme tanto nas curvas como na serra. Nos trechos mais rápidos da Dutra andou e acelerou bem sem qualquer engasgo ou falha, como se fosse uma moto muito mais nova. No trecho noturno, seus faróis, acrescidos dos auxiliares, clarearam com segurança a estrada. O Andrey também estava bastante satisfeito com sua nova moto.

Rodei perto de 700 km, foi um dia e um passeio muito agradável, em boa companhia. Um bom aquecimento para as viagens que vêm pela frente.