quinta-feira, 30 de abril de 2015

Visconde de Mauá - RJ

Apesar do dia nublado com previsão de chuva a qualquer momento, arrisquei um passeio a Visconde de Mauá, cidade fluminense localizada na serra da Mantiqueira bem próxima à divisa com Minas Gerais, que eu não visitava há muitos anos.



O caminho encontra-se totalmente asfaltado; na última vez em que estive em Mauá a estrada era um terror: de terra, com muitas pedras soltas e uma serra estreita e sinuosa. A serra continua sinuosa com curvas muito fechadas, mas o asfalto dá conforto, aumenta a segurança e reduz o stress de percorrê-la de moto. Apesar do tempo fechado, deu para curtir o visual; fiz algumas paradas durante a subida da serra para apreciar a paisagem e o verde exuberante das montanhas.


                                                Subida da serra
                                               Estrada estreita, íngreme e sinuosa





Chegando em Visconde Mauá,  tratei de almoçar e dar uma pequena caminhada pela rua principal da vila, constatando que pouca coisa mudou nos últimos 10 anos. 

                                   Igrejinha de Visconde de Mauá


Queria conhecer o Museu das Duas Rodas, uma coleção particular de motos e bicicletas fabricadas desde o início do século passado. O museu fica a 7 km do centro de Visconde de Mauá, no vale do Alcantilado, sendo alcançado por uma estrada de terra bem ruinzinha! 
Fui sem pressa e a Triumph deu conta do recado muito bem, vencendo sem titubear as pedras soltas, o barro e muitos buracos.


O museu tem um acervo interessante, tudo acondicionado dentro de um galpão, com as bicicletas suspensas e as motos no chão. Muitas motos europeias, como Jawa, Triumph. BSA, Norton, Zündapp, Sachs, NSU, DKW, Negrini, Ducati, Guzzi e outras.  Placas explicativas contavam o histórico das marcas e davam as especificações técnicas de cada modelo, tudo organizado e arrumado, com um corredor central e as motos e bicicletas em ambos os lados do corredor.  O ingresso custa R$ 19,00 por pessoa; achei caro, mas como tenho interesse em tudo que se relaciona às motos, paguei sem choro! E, além do mais, não foi fácil chegar até ali! Não me fixei nas bicicletas, mas me surpreendi ao ver uma da marca Wanderer, alemã, que foi a 1ª bicicleta que tive, ganhei-a dos meus pais em um Natal quando tinha 6 anos. Eu achava que tinha a única Wanderer existente, ninguém conhecia a marca e eu nunca houvera visto outra igual!

                                            Fotos do Museu das 2 Rodas

                                               Entrada do museu


                                           Museu das 2 Rodas








Visitado o museu, voltei pela estrada de terra até V. Mauá. Minha intenção era voltar por uma estrada que leva a Pedra Selada e descer uma serra que desce até  Resende. Informaram-me que a serra é muito íngreme e não é asfaltada; com uma moto mais leve eu até arriscaria, mas achei mais prudente voltar pelo mesmo caminho da ida, através de Penedo. A decisão foi corretíssima, pois a chuva me pegou em cheio quando comecei a descer a serra. As nuvens baixaram, entrei em uma neblina muito densa e desci com cuidado, pois a visibilidade era muito reduzida. Cheguei em Penedo totalmente encharcado, não houvera levado capa de chuva e tinha que seguir em frente. 
                                            Chuva!

Não houve outro jeito: continuei debaixo do temporal, com os pés encharcados (a bota não era impermeável) e a roupa toda molhada. Em Barra Mansa a chuva diminuiu e cheguei  em segurança a Rio Claro, embora molhado. Mesmo com a chuva, o passeio foi muito bom. Andar em estradas vazias e sinuosas entre montanhas é o que há de melhor!

domingo, 26 de abril de 2015

Semana musical

A última semana foi intensa em atividades musicais. Com a banda Até Parece, toquei no sábado, 18 de abril de 2015, em uma festa de aniversário no Clube Monte Líbano, na cidade do Rio de Janeiro. O visual da Lagoa Rodrigo de Freitas e o clima alegre e descontraído da festa transformaram as horas que tocamos em puro prazer. O público dançou e cantou conosco do início ao fim da festa, o difícil foi conseguir parar de tocar, após mais de 4 horas de música! A comida servida foi maravilhosa e o som estava agradável e bonito. Os convidados trajavam roupas dos anos 60, pois a festa foi temática. Uma noite perfeita!

                                 Banda Até Parece na boite do Clube Monte Líbano

Hoje, domingo, 26 de abril, a banda Até Parece apresentou-se na AABB - Lagoa, na pérgula da piscina, das 13 h às 17 h. Uma tarde muito agradável, com boa música por parte da banda e uma platéia que curtiu muito o nosso som, improvisando até uma pista de dança em frente ao palco. Tivemos a oportunidade de reencontrar antigos amigos e fãs da banda, que  acompanharam nossos shows por muitos anos até a interrupção das nossas atividades há alguns anos. Todos estavam felizes com o retorno da banda aos palcos, e apareceram convites para novas apresentações. As fotos publicadas foram tiradas por celulares de amigos presentes às apresentações.

                                 Palco da AABB Lagoa, minutos antes do show da banda Até Parece

                                              Até Parece na AABB Lagoa durante o show

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Santa Rita de Jacutinga - MG


Um passeio  muito prazeroso pela região da serra da Mantiqueira. Recomendo a todos os motociclistas de plantão que apreciam viajar em estradas sinuosas e natureza exuberante, com rios, matas e muitas montanhas. É um passeio de um dia, que vale cada quilômetro rodado.

Parti de Rio Claro pela manhã um pouco antes das 9:00 h com a Triumph Explorer e percorri a RJ-155 e suas curvas até a rodovia Presidente Dutra, dando apenas uma pequena parada em Getulândia. 
                                             Getulândia


                                          RJ-159, próximo a Quatis

Segui pela Dutra sentido São Paulo até a altura de Floriano, onde a deixei e entrei na RJ-159, com destino a Passa Vinte (MG). Passei por Floriano, Quatis, Joaquim Leite e Falcão. A RJ-159 tem curvas traiçoeiras, mas é uma delícia de ser percorrida: vazia e com asfalto em boas condições, apesar de ser estreita e não possuir acostamento. A última vez que passei por esta estrada foi em 2012 (ver postagem de 21/2/2012), de Falcon; o asfalto acabava em Falcão, mas agora ela está totalmente asfaltada até a divisa com o estado de Minas Gerais, onde cruzei o rio Preto em uma ponte que dá passagem para somente 1 veículo por vez.
                                             Estação Joaquim Leite: desativada, mas a ferrovia ainda funciona                      

                                            Falcão           


                                           Ponte sobre o Rio Preto (divisa RJ/MG)

Dentro do estado de Minas a continuação da RJ-159 não tem asfalto, está bem precária. São 4 km até a cidade de Passa Vinte, em terras mineiras. A Triumph encarou bem o trecho de terra esburacado, com “costelas” e pedras soltas, mas prefiro um asfalto em bom estado!
Em Passa Vinte tomei a estrada para Santa Rita de Jacutinga (MG), que foi recentemente asfaltada. O capeamento é um tratamento superficial, mas o movimento de veículos é pequeno, e o pavimento está dando conta. Foram cerca de 40 km de subidas, descidas e muitas curvas. A estrada acompanha o relevo local, que é todo feito de morros, e há muita mata atlântica preservada. Estrada muito gostosa de ser percorrida, principalmente por ser bem vazia. A paisagem em torno complementa o prazer de rodar por ali.
                                           Auto-retrato




Almocei em Santa Rita de Jacutinga e dei uma pequena volta pela cidade. Local bem agradável, de clima ameno,  fica na serra da Mantiqueira a 580 m de altitude média. O centro histórico da cidade possui muitas ladeiras e casas preservadas; sua praça principal, onde ficam o coreto e a igreja matriz, situa-se em um ponto alto, exigindo fôlego e preparo  para subir as ladeiras que levam até ela. 
                                 Santa Rita de Jacutinga - igreja matriz


                                               Coreto


                                 Casario no centro histórico - rua calçada com "pés-de-moleque"

Há uma estação ferroviária desativada; o terminal de passageiros foi transformado em escritório de informações turísticas. Há mais de 15 cachoeiras em um raio de 15 km a partir do centro. É um local para voltar e passar um fim-de-semana, a fim de que possa ser explorado com calma. Pretendo voltar!


Há uma estrada  que liga Santa Rita de Jacutinga e Volta Redonda (RJ), totalmente asfaltada, e foi por esta estrada ( RJ-153 ) que iniciei o retorno. São cerca de 45 km, o asfalto está perfeito, e, a exemplo das outras estradas pelas quais rodei, tem um traçado gostoso e atravessa uma região bonita e muito verde. Esta estrada passa por diversos pequenos povoados, entre eles,  Santa Isabel do Rio Preto (RJ) e N. Sra. do Amparo (RJ), muito pitorescos e interessantes. Atravessei Volta Redonda com muito calor e trânsito intenso. Através da rodovia dos Metalúrgicos (VRD-01) cheguei à Dutra, e de lá segui por uma estreitíssima estrada vicinal que vai sair em Getulândia, na RJ-155. Mais 15 km a partir de Getulândia, e eu estava de volta a Rio Claro, às 15:00 h..

Foram 230 km de estradas agradáveis e locais bonitos. Conheci diversas cidades e povoados pelo caminho, mas as estradas são a principal razão dos meus passeios e viagens. Gosto e faço questão de conhecer as cidades, mas o grande prazer do motociclista é estar na estrada, curtindo tudo o que elas oferecem, inclusive o acesso às cidades!

domingo, 5 de abril de 2015

Show no Godofredo Rio

O show da banda Clavius no bar Godofredo na sexta feira, 3 de abril, foi um sucesso total! Casa cheia, muitos amigos e pessoas queridas na platéia, interação com o público e todos cantando e vibrando conosco.
Agradeço, em nome de toda a banda Clavius, a todos os que estiveram presentes, e agradeço também pelas demonstrações de que apreciaram nosso show.
Vivemos naquela noite momentos mágicos que queremos repetir e compartilhar sempre com quem aprecia um bom rock. Até a próxima apresentação!


quinta-feira, 2 de abril de 2015

Notícia relevante!

Eu não poderia deixar de avisar sobre a apresentação da banda Clavius, da qual orgulhosamente faço parte, amanhã, no bar Godofredo - Rio, conforme anúncio abaixo, que saiu em diversas mídias (jornais, revistas, prospectos, blogs e internet em geral). Será um prazer ter os amigos na platéia vibrando conosco ao som dos melhores rock clássicos.


Banda Clavius em única apresentação, nesta sexta-feira, dia 3 de abril, no Godofrêdo Rio


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A Banda Clavius, se apresenta nesta sexta-feira no Godofrêdo Rio. O show conta com um repertório de ótima qualidade que vai do Classic Rock ao Pop Rock incluindo os maiores sucessos dos anos 70, 80, 90 e 2000.
No repertório, músicas de artistas como: Eric Clapton, Coldplay, The Police, R.E.M, U2, Tears For Fears, Barão Vermelho, Capital Inicial, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Sister Hazel, Green Day, Jota Quest, Lulu Santos, Red Hot Chilli Peppers, entre outros.
A banda é composta por:  Luciano Campos (teclado e voz), Guilherme Edel (baixo e voz), Leonardo Almeida (guitarra), Edson Gois (guitarra e voz) e Allan Cavalcanti (bateria e voz). Neste show, a banda contará com a participação do Felipe Braga da Banda Atrito.
Foto: Juliana Gois
Godofrêdo Rio
Horário: 21h
Ingresso R$ 30,00
Endereço Rua Martins Ferreira, 48 – Botafogo
Telefone: 2537-2191
Capacidade: 140 lugares
Faixa etária: 16 anos
Cartões de crédito: Diners, Mastercard, Visa e Amex
Cartões de débito: Cheque eletrônico, Maestro, Redeshop, Visaelectron