domingo, 10 de abril de 2022

Mais uma!

 Na última quarta-feira, 6 de abril de 2022, fui a São Paulo acompanhado do amigo Maurício para fechar negócio e trazer uma moto para integrar a família. Eu estava no Rio com a Sahara, então viemos de moto até Rio Claro, eu de Sahara e o Maurício de Yamaha 150; deixamos as motos no sítio e seguimos de carro até São Paulo, onde chegamos por volta das 16 h. Após passarmos pela "boca das motos", onde comprei algumas coisas que necessitava, fomos para um hotel simples próximo à casa do vendedor da moto.

                                    Almoço na Dutra, ida para São Paulo.


No dia seguinte (quinta-feira, 7 de abril), encontramos o proprietário, uma pessoa muito bacana e correta, e fomos diretamente para o cartório. Após todas as formalidades no cartório, seguimos até um escritório de despachante, onde fizemos a vistoria e a transferência de propriedade da moto. Pronto, a moto já era minha!

Seguimos então para  Rio Claro, eu no carro e o Maurício na moto! Foi uma viagem muito boa, a menos de um pneu do carro que estourou na estrada e nos atrasou bastante. Resolvido o pneu, continuamos viagem, com uma parada no Ovomaltine, já à noite. Chegamos em Rio Claro às 20 h. A moto foi impecável, não apresentou qualquer problema, mesmo com seus 29 anos de idade!

A moto? Uma CB 450 DX. Eu tive uma CB 400 durante 12 anos, até que a roubaram. Esta CB é quase um resgate de um passado que foi interrompido pelos ladrões; na época eu não tinha condições de comprar outra moto e fiquei um bom tempo sem moto, andando somente de carro, até que foi também roubado! Isso foi em 1992 e 1993, o que significa que o problema de assaltos e roubos não é recente! E como nada foi feito pelas autoridades (in)competentes, a coisa hoje está pior!

                                  Voltando de São Paulo para Rio Claro com a moto. Parada para o almoço.    
                   
Pneu estourado; rasgou toda a lateral, inutilizando-o.

Carro com o pneu estourado, aguardando o socorro da concessionária.


                                  Última parada, já à noite!


Já fiz alguns pequenos ajustes, apertos e regulagens na CB e encomendei algumas peças para troca. Aos poucos ela vai ficar do meu jeito; é muito boa para se andar, sempre fui fã das motos de média cilindrada. Apesar do seu projeto antigo, é uma moto deliciosa, confiável e com potência suficiente para quaisquer viagens ou passeios.

                                       Para combinar com a moto, uma camiseta com o mesmo grafismo e mesma cor!

                                   CB 450 -  Marcou época e encantou uma geração!


segunda-feira, 4 de abril de 2022

Quatis a N. Sra. do Amparo - estrada ruim!

 Após vários dias chuvosos, o sol deu as caras! Aproveitei para colocar a Tiger na estrada, pois há muito ela não rodava. 

                                    Partindo de Rio Claro


Saí de Rio Claro pela RJ-155; em Barra Mansa ingressei na Dutra e mantive boa velocidade até chegar em Floriano, onde há a saída para Quatis. Percorri um pequeno trecho de estrada e entrei na cidade de Quatis, onde abasteci a moto. Informei-me sobre a estrada para N.Sra. do Amparo (município de Barra Mansa), cruzei a cidade e cheguei à tal estrada: eu achava que seria uma estrada estadual asfaltada, mas é uma estrada de terra, cheia de buracos e muita lama proveniente de barreiras que caíram com as chuvas dos últimos dias.

                                   Rod. Presid. Dutra
                                   Abastecimento em Quatis
                                   Ingressando na estrada Quatis - Amparo


Comecei a percorrer a dita "estrada" e as condições foram ficando piores! Se eu tivesse juízo (ou medo) teria retornado a Quatis, pois com uma moto de 260 kg, sozinho e em um caminho que alternava trechos com cascalho, buracos em profusão e lama, havia grande chance de algo ruim acontecer. Mas eu não desisto facilmente e segui em frente, a meta era chegar até Volta Redonda!

Logo nos primeiros quilômetros passei sob um altíssimo e longo viaduto ferroviário, imponente! Pilares muito altos, uma grande obra de engenharia. O local é conhecido como "Mirante Ferroviário"; parei para admirar aquela grandiosidade escondida de quem não tem espírito aventureiro.





                                   Impressionado com a altura dos pilares e do viaduto


Fui seguindo entre buracos, crateras, lamaçais, atoleiros e trechos com cascalho solto (lembrei-me do terrível rípio). A paisagem alternava plantações, fazendas de gado, rios, córregos e vegetações variadas. Foram exatos 20 km em terra até atingir o asfalto em N. Sra. do Amparo, simpático povoado com casarões históricos preservados.






A partir de Amparo a estrada é asfaltada, passa por Santa Rita de Zarur e desemboca em Volta Redonda.

Cruzei toda a cidade de Volta Redonda, peguei a rod. dos Metalúrgicos, cheguei à Dutra e entrei em uma estrada vicinal em mau estado até Getulândia; daí até Rio Claro, a RJ-155 foi um alívio depois de tantos obstáculos e trechos precários. 

Conheci mais um trecho de estrada e apreciei o passeio de moto, principalmente por nada de errado ou de ruim haver acontecido. E sigo descobrindo e desbravando novos caminhos!


Cheguei em casa encharcado de suor, pois estava com camisa de manga comprida e casaco com forro; somando o sol e a baixa velocidade, senti muito calor. Mas compensou!