domingo, 20 de agosto de 2017

Rock 60 - 2 shows em um dia!

A banda Rock 60 apresentou-se ontem, 19 de agosto, no Bier Fest da Lagoa, no Rio. O evento é gratuito e ao ar livre, e reúne grande quantidade de food trucks com petiscos e comidinhas e também uma enorme quantidade de cervejas artesanais. Uma grande festa, cuja animação ficou por conta da banda Rock 60, um trio focado nos grandes sucessos dos anos 60, do qual faço parte, reprentando 1/3 da banda!
A presença de amigos e familiares tornou o show ainda mais significativo para nós, o que nos incentiva a melhorar sempre e seguir nessa linha do soft rock clássico, com ênfase na década de 1960. A reação do público, dos organizadores e dos amigos presentes nos dá energia para continuar e nos deixa gratificados.
Depois da nossa apresentação, outra banda subiria ao palco, mas não pudemos ficar para assistir.

                                   Início do show, no final da tarde


                                Rock 60 ao vivo na Lagoa: GE, Wilson e Fernando


Após o término do show no grande palco da Lagoa, rumamos para o Grajaú, para uma outra apresentação, desta vez na ASBAC (Associação dos Servidores do Banco Central), onde o palco era pequeno e no mesmo nível do público. Depois da apresentação de uma banda de rock mais pesado (banda Serrote),  entramos com nosso repertório mais melodioso e com vocais trabalhados, o que agradou bastante à platéia. Apesar do local menor, o sentimento era de que o calor humano era maior que na Lagoa, devido à proximidade com o público.
E assim encerramos o sábado com mais duas apresentações no currículo desta jovem banda formada por velhos! E pretendemos continuar por muitos e muitos anos!

Seguem trechos de vídeos do show na Lagoa


quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Bandit


                                 Bandit, já em Rio Claro

Hoje estou feliz! Aliás quase sempre estou, mas hoje foi especial!            
A Bandit, companheira de inúmeras viagens pelo Brasil e pela América do Sul, encontrava-se parada há quase 4 anos, desde antes do acidente de dezembro de 2013, quando quebrei os ossos da perna. Empoeirada,  suja e abandonada, jazia no fundo da garagem. A gasolina passou para o cárter e a bateria não dava mais qualquer sinal de vida.
A recuperação levou algum tempo: primeiro providenciei uma nova bateria e a instalei. Troquei o óleo contaminado com gasolina, lavei a moto, retirei a gasolina velha do tanque, coloquei gasolina nova,  lubrifiquei a corrente, enchi os pneus e, para minha surpresa, ela ligou sem grande dificuldade, porém soltava muita fumaça pela descarga e só funcionava com 3 cilindros. Diariamente durante algumas semanas eu a ligava, e a fumaça foi diminuindo.
Achei que era hora de trazê-la para Rio Claro, a fim de que tivesse seus carburadores desmontados, limpos e equalizados. Viajaria com 3 cilindros funcionando, afinal, ela tem tanta potência que quase não sentiria a falta de 1 cilindro!
Saí de casa às 7:00 h, passei no posto e abasteci, aproveitando para calibrar os pneus. Peguei a linha Vermelha, passando por 3 blitzes da polícia e do exército, mas não fui parado em nenhuma delas. Após 25 km cheguei à Dutra, onde andei bem, apesar de contar com apenas 3 cilindros! Havia percorrido 40 km quando o 4º cilindro “acordou”, e ela mostrou toda sua potência e torque!
Parei para fazer uma sessão de fisioterapia e continuei a viagem, com 4 cilindros e um ronco grave e instigante, como pude me esquecer? Andei bem, fiz ultrapassagens e subi a serra das Araras fazendo curvas com uma inclinação que há tempos não ousava!
A moto estava deliciosa, redonda, ninguém diria que não funcionava nem andava desde 2013, há quase 4 anos! Depois da Dutra, veio a RJ-145, com suas curvas consecutivas! Fui seguindo, fiquei com pena de chegar a Rio Claro e a viagem acabar! Foi uma delícia domar a Bandit depois de tantos anos andando em big trails: vento no rosto, ciclística apurada, pneus esportivos e um motor que, além de muito potente, emite música para os ouvidos e é de uma suavidade impressionante!
Foram exatos 138 km de puro prazer! Uma viagem quase nostálgica, com uma moto carburada e refrigerada a ar, como nos velhos tempos!Este é o motivo da minha felicidade hoje!

Lavei a moto, lubrifiquei a corrente e deixei-a pronta para ser desmontada e ter seus carburadores limpos e equalizados, com as respectivas bóias trocadas! 

                                           Parada para um café, na estrada

                                             Selfie em Rio Claro

sábado, 5 de agosto de 2017

Viagem a Brasília 27 julho a 1º agosto 2017


Na quarta-feira, 26 de julho, saí do Rio com a XT 660R, passei em Nova Iguaçu para fazer mais uma sessão de fisioterapia e em seguida fui direto para Rio Claro. Chegando ao meu refúgio, troquei de moto (XT 660R pela Triumph Explorer 1200), amarrei a bagagem e parti em direção à BR-040. Já eram 16:30 h quando saí de Rio Claro com a Triumph, e minha intenção era chegar até Juiz de Fora, porém evitando  viajar à noite.
Anoiteceu quando parei para abastecer em Barra do Piraí. Segui à noite pela BR-393, os faróis da Triumph iluminavam  bem e a estrada estava pintada e sinalizada, não foi tão difícil percorrer o trecho à noite, a menos do frio, algo em torno dos 14 ºC, controlável e suportável!
Rodei até Paraíba do Sul, onde entrei e consegui uma pousada simples, barata e agradável para passar a noite. A cidade é simpática, fui a pé até a praça principal e jantei um sanduíche de filé.

                                             Troca de motos e saída de Rio Claro


                                              Pousada em Paraíba do Sul

Na quinta feira (27 de julho) saí de Paraíba do Sul pela manhã com 12 ºC de temperatura  e cheguei ao ponto de encontro em Juiz de Fora às 8:30 h. Às 10 h chegaram meus companheiros de viagem vindos do Rio: Sylvio, Marcos “Talhadeira” e Marcinho, respectivamente deSuzuki  Boulevard 800, Harley Dyna 1600 e Kawasaki Vulcan 650S.
Tocamos em frente pela BR-040, parando apenas para abastecer e almoçar. Contornamos Belo Horizonte pelo anel rodoviário e continuamos na BR-040 em direção a Brasília. Paramos em Paraopeba para pernoitar, ainda com luz do dia. Andamos pelas ruas da cidade, o Marcinho comprou uma calça de cordura;  sentamos em um restaurante, onde jantamos e tomamos vinho até que o cansaço nos levou ao hotel para o merecido descanso.


                                  Chegada ao hotel em Paraopeba - MG


                                     Paraopeba, após um dia na estrada

                                    Jantar em Paraopeba

No dia seguinte, sexta feira 28 de julho, partimos de Paraopeba às 7:30 h e às 9:30 h chegamos em Três Marias, no ponto onde marcamos encontro com o Hélcio (BMW 800GS), que estava nos esperando na ponte sobre o rio São Francisco, local combinado. Tiramos algumas fotos e seguimos em ritmo forte, para chegar ainda neste dia a Brasília.
                                              Saída do hotel em Paraopeba
                                 Ponte sobre o rio São Francisco, em Três Marias


                                     Pela estrada...


                                  Almoço na estrada


                                Na estrada

Em Valparaíso (última cidade antes de entrar no DF), a estrada transforma-se em um caos total, com gente, muitos carros, motoboys,  maus motoristas e ônibus, todos disputando o mesmo espaço, estava perigoso andar por ali. Eu e Marcinho ficamos para trás e nos perdemos  dos outros três. Em Brasília paramos para tentar fazer contato, mas não conseguimos nos encontrar, então marcamos na torre de TV, que é um ponto central e conhecido de Brasília. Conseguimos nos reencontrar ao anoitecer, e fomos todos para o hotel que houvéramos reservado, por sinal muito bom! Ponto para o Talhadeira!
A Patrícia, esposa do Talhadeira, foi de avião e chegou ao hotel junto conosco. O Galvão e seu cunhado Júnior também foram de avião, mas ficaram hospedados na casa de um primo, em Sobradinho. Eu e Hélcio fomos jantar em um shopping próximo, e todos os demais foram ao evento (encontro de motos), na Granja do Torto.
                                             Torre de TV - chegada a Brasília

No sábado, 29 de julho, acordei cedo, tomei café e saí a pé pelas ruas da capital federal com temperatura de 14 ºC, enquanto todos dormiam. Fui à torre de TV, à Catedral e à praça dos Três Poderes. Apreciei os prédios e a arquitetura, aproveitando a cidade adormecida e vazia. Andei muito, mais  de 7 km durante 2 horas e meia.






Fiz contato com o Ricardo Alegretti, companheiro de viagem ao Atacama em 2016, que estava em Brasília também com um grupo de amigos que vieram para o encontro de motos. Peguei a moto e encontrei-os em um bar temático dentro da revenda Harley Davidson, e de lá fomos a uma churrascaria, onde comemos, bebemos e conversamos;  entre outros assuntos, falamos sobre a viagem que estamos planejando para setembro 2017, a Assunção, Paraguai. Aguardem!


                                   Tour pela capital: Hélcio, Wagner, Talhadeira, Galvão, Patrícia e Marcinho        
Ao final da tarde, o programa foi ir ao evento de motos (Moto Capital), considerado pelos organizadores como “o maior da América Latina”. Muita gente, muitas motos e lojinhas vendendo as coisas de sempre para motociclistas. O Hélcio comprou e instalou 2 pneus novos em sua moto. Saímos do evento à noite, voltamos ao hotel e jantamos eu, Hélcio e Marcinho no shopping. Os demais saíram com o Galvão, o primo e o cunhado para jantar em outro local.


No domingo, 30 de julho, não havia mais o que ver e fazer em Brasília, que se transforma nos fins de semana  em uma cidade fantasma: ruas vazias, sem carros e sem gente, todo o comércio fechado e a impressão de que todos abandonaram a cidade! Diversos  grupos de moto eram vistos deixando o Distrito Federal  em direção às suas cidades e estados de origem, um verdadeiro êxodo após o término do evento!
Galvão, Wagner (seu primo) e Júnior (cunhado) compraram carne e bebidas e fizeram um churrasco na casa do Wagner, em Sobradinho, para todo o nosso grupo. Passamos toda a tarde lá, conversando, comendo e bebendo. O Wagner morou no México algum tempo e trouxe algumas aguardentes, que todos provaram, algumas extremamente fortes e com altíssimo teor alcoólico, difíceis de descer! À noite retornamos para o hotel, e, novamente, eu, Hélcio e Marcinho fomos jantar no shopping.



Segunda-feira, 31 de julho, hora de voltar! A viagem, os passeios, a companhia, o encontro de motos, tudo valeu e foi bom, mas tínhamos 1.200 km a percorrer de volta até nossas casas!
Partimos no intenso trânsito de Brasília, pegamos a BR-040 e andamos em ritmo forte o dia todo. A temperatura estava baixa, o que deixa a viagem mais agradável e menos sofrida. Viajamos agasalhados o dia inteiro. Os pedágios aumentaram de valor ontem! Em Felixlândia o Hélcio deixou o grupo,seguindo para Curvelo. Rodamos neste dia 670 km, até Sete Lagoas, onde entramos e nos hospedamos em um hotel à beira de uma das lagoas. Não sei se são realmente sete lagoas na cidade, só vimos uma! Jantamos uma pizza e fomos dormir para estarmos descansados para mais um dia de viagem. Recebemos mensagem do Hélcio dizendo que chegou bem em Curvelo.
                                     Almoço na estrada, na volta

                                   Neste ponto o Hélcio seguiu para Curvelo, deixando o grupo

                                   Sete Lagoas

Terça-feira, 1º de agosto. Após abastecer em Sete Lagoas, voltamos à BR-040. Após 60 km de estrada com inúmeros pardais de 70 km/h,  contornamos Belo Horizonte pelo anel rodoviário e seguimos em direção ao Rio, parando para almoçar já em Juiz de Fora. A BR-040 entre Belo Horizonte Cristiano Otoni é péssima, é uma vergonha cobrar pedágio naquele trecho, que possui pista simples, pontes estreitas e não tem acostamento.   Após o almoço, o Marcinho seguiu na frente, deixando o grupo. Eu, Sylvio e Marcos continuamos na BR-040, agora no trecho concedido à CONCER, onde a estrada melhora consideravelmente, é outra coisa! Andamos em boa velocidade; em Três Rios foi minha vez de deixar o grupo: entrei na BR-393, que percorri até Barra do Piraí, onde parei para abastecer e tomar café. De lá, peguei  a RJ-145 e cheguei em Rio Claro às 17:00 h.
Sylvio e Marcos chegaram bem. A viagem foi toda muito boa, nada de errado aconteceu e as motos não apresentaram qualquer tipo de problema, apesar de terem sido bastante exigidas. Meu odômetro marcava 2.540 km rodados nesta viagem quando estacionei no sítio, em Rio Claro.

Já estamos planejando a próxima!

Algumas raridades expostas no encontro que me chamaram a atenção:

                                  Suzuki 450 DOHC Automática, transmissão por cardã! 

                                   Honda CB 750F Automática

                                             Honda CL 360 Scrambler

                                                    Honda Silver Wing, motor da CX 500, transmissão por cardã.