sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Viagem a Rondônia - dia zero

A fim de ganhar algum tempo e aproveitar o dia sem chuvas, saí do Rio no dia 30 de novembro de 2012, uma sexta feira,  após o almoço.
Muito congestionamento até chegar à rodovia Presidente Dutra, e, mesmo na Dutra, trânsito lento, sempre inferior a 60 km/h até a altura de Austin. O calor era grande, eu estava com casaco, luvas e botas e padeci, suando dentro da roupa e com sensação de abafamento. A temperatura melhorou um pouco após a Serra das Araras, mas não dá para dizer que refrescou.
Após boa viagem, cheguei a Rio Claro. Amanhã pela manhã partirei com destino a Rondônia.
Espero que não esteja chovendo!

A conquista do oeste!

Estou partindo para mais uma viagem-aventura, desta vez por terras brasileiras, em direção ao oeste do país, tendo como destino final  a cidade de Rolim de Moura, no estado de Rondônia.
Farei um caminho um pouco diferente: sairei pela Dutra; na altura de Eng. Passos entrarei na estrada que leva às estações de águas (Caxambu, São Lourenço, Cambuquira, Lambari), um trecho muito sinuoso e em serra. Andarei em um trecho da Fernão Dias até Perdões, quando seguirei passando por Formiga e Arcos até chegar à BR 262. Uma vez na BR 262 irei em direção ao triângulo mineiro, passando por Araxá e Uberlândia. Seguirei pela BR 452 passando por Itumbiara (GO), Rio Verde (GO) e Jataí (GO). A partir desse ponto a estrada será a BR 364, que cruza os estados de Mato Grosso (do norte) e Rondônia, e leva ao Acre. É a principal (e única) ligação dos estados do oeste com o restante do país
Em Mato Grosso passarei por Rondonópolis, Cuiabá, Cáceres e Pontes e Lacerda, entrando em Rondônia pela cidade de Vilhena, considerada o portal da amazônia oeste. Em Rondônia, após Vilhena virão Pimenta Bueno e, finalmente Rolim de Moura, após cerca de 3.500 km rodados a partir do Rio de Janeiro. Viagem para ninguém botar defeito! E ainda tem a volta!
O que mais me preocupa são as chuvas, muito intensas nesta época do ano, e que deverão me acompanhar e me atormentar por toda a viagem. Há que  tomar cuidado, com a pouca visibilidade, com estado das pistas e, principalmente, com os caminhões, os maiores causadores de acidentes em nossas tão combalidas rodovias.
Esqueci de dizer, farei a viagem com a XT 660R, que é uma moto robusta e confortável, apesar de lhe faltar um pouco de potência. Como não tenho pressa...
                                           XT 660R e a chuva!

domingo, 11 de novembro de 2012

Salão da Motocicleta 2012



Viajei a São Paulo no dia 8 de novembro (quinta feira) para ir  ao Salão da Motocicleta, a fim de observar as novidades do setor. Viagem tranquila, a Dutra é uma verdadeira avenida de 400 km entre as 2 maiores e mais importantes cidades do país, sempre muito movimentada, porém com asfalto em boas condições, sinalizada e administrada com competência pela concessionária Nova Dutra, do grupo CCR.
O salão foi muito fraco, e nem de longe representa a efervescência do mercado brasileiro de motocicletas. Apenas Honda, Yamaha e Harley estavam representadas pelos fabricantes, mas em todas as motos expostas havia o antipático aviso "é proibido sentar", exceto nas Yamaha. A Kawasaki estava presente, porém através de um revendedor, assim como outras marcas menores. Havia muitos stands de empresas chinesas com atendentes que mal falavam português. Havia também stands de lojistas vendendo roupas e coisas ligadas ao motociclismo. A Suzuki nem estava presente. Poucos visitantes e nenhuma novidade. Cabe aqui um esclarecimento: o salão representativo do setor é o "Salão das Duas Rodas", que ocorre a cada 2 anos, com a presença de todos os fabricantes, onde são exibidos os lançamentos de novos modelos de motos e as novidades em acessórios. O Salão da Motocicleta nasceu como uma feira somente para negócios entre lojistas e profissionais da área, posteriormente foi estendida também ao público, mas não vale  nem o preço do ingresso, que é de R$ 30,00 por pessoa.

O destaque foi o stand da Yamaha, que, além de apresentar todos os modelos atualmente fabricados e comercializados no Brasil, trouxe uma coleção de todas as motos  que circularam em nossas ruas nos anos  70, antes da proibição das importações, verdadeiras preciosidades. Os exemplares estavam em estado impecável, como se houvessem saído da fábrica recentemente. Havia RD 350, XS 650, TX 500 e muitos outros modelos, não senti falta de nenhuma clássica da marca.

                                           Família Ténéré (1200, 660 e 250)
                                       








Honda Transalp e Honda NC 700

O melhor da viagem foi após a visita ao salão, um sensacional churrasco preparado pelo amigo Ricardo em Diadema. Além de frango, linguiça, queijo assado e pão de alho, saboreamos a deliciosa costela ao bafo, que é sua especialidade. Desta vez, a costela estava melhor do que das vezes anteriores. Foi um grande prazer também encontrar colegas que não via há tempos, e poder com eles confraternizar, conversar e rir bastante.








No dia seguinte, passei na boca das motos pela manhã para comprar algumas coisas que necessitava e peguei a estrada de volta ao Rio.
Dois dias cansativos, porém agradáveis e muito proveitosos.