segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Uruguai 2018 - 11º e 12º dias - final


11º dia - domingo - 9 de setembro de 2018

Ao sair de Osório, pegamos a BR-101 no sentido Norte. Estava um pouco frio, 14 graus, e o asfalto apresentava alguns defeitos, mas deu para andar bem. Após passar por  Torres , entramos no estado de Santa Catarina. A partir da divisa o asfalto fica bom, e continuamos andando forte, parando para abastecer  somente 220 km após a partida.
                                 Partindo de Osório

 A próxima parada foi para almoçar, mais 200 km adiante. Pegamos muito congestionamento na estrada, ao todo foram cerca de 300 km de congestionamento ao longo do dia, nunca vi algo parecido. Toda a travessia do estado de Santa Catarina pela BR-101 estava congestionada, com excesso de veículos num anda-e-pára constante. Andamos por horas no corredor entre os carros, uma coisa muito tensa e perigosa. Os carros devem ter levado um tempo absurdamente grande para fazer o percurso de Florianópolis até Curitiba, a velocidade média era em torno de 20 km/h.
                                 Parada para descansar do congestionamento


                                 Estrada sobrecarregada de carros

A serra entre Joinville e Curitiba também estava congestionada, subimos também entre os carros, com muito cuidado.
Começou a escurecer um pouco antes de chegarmos a Curitiba. Entramos no contorno e chegamos à rodovia Régis Bittencourt, que leva a São Paulo. Às 18:20 h hospedamo-nos no hotel do posto Cupim, à beira da BR-116, em Campina Grande do Sul (pista sentido Curitiba).
                                     Chegando ao hotel, em Campina Grande do Sul (Periferia de Curitiba)
A viagem foi boa, sem contratempos, mas foi muito tensa e cansativa devido aos congestionamentos que enfrentamos. Apesar de tudo, rodamos mais de 650 km hoje.


12º dia –segunda-feira 10 de setembro de 2018

                                  Partindo de Campina Grande do Sul, com garoa

Chuviscava na hora da partida. Fomos direto do hotel até o Graal Petropen, em Registro, pela Régis Bittencourt (BR-116). Tomamos um café e tocamos em frente. Após subir a serra do Cafezal, a próxima  parada foi no posto São Leopoldo, onde fiz uma refeição rápida e abasteci a moto, pois iria percorrer uma grande distância sem postos e sem restaurantes. O Espin apenas tomou um sorvete.
O tempo foi melhorando e firmou. Ao término da Régis Bittencourt entramos no rodoanel e pegamos um congestionamento de 7 km devido a um acidente que fechou 2 das 3 pistas. Mais uma vez, seguimos pelo corredor, desta vez bem pior, pois havia caminhões lado a lado, o que dificultava a passagem.
                                Parada para almoço na Régis Bittencourt - tempo bom!

Mais adiante, o Espin entrou na Imigrantes e foi em direção a Santos. Continuei sozinho até a Carvalho Pinto, que percorri até chegar à Dutra, na altura de Taubaté. Na Dutra, mais um engarrafamento de 6 km, pouco antes de Queluz, devido ao transporte de uma peça que ocupava as 2 pistas. Era impossível trafegar nos corredores, que eram formados em sua quase totalidade por caminhões. Desta vez, então, fui pelo acostamento mesmo!
                                  Parada no Graal da Carvalho Pinto
                                 Último abastecimento, em Queluz

Parei para tomar um Ovomaltine em Floriano e escureceu. Cada vez tenho mais dificuldade em dirigir e enxergar à noite. O último trecho, de Floriano a Rio Claro foi tenso, principalmente após sair da Dutra, pois a RJ-155 tem uma curva atrás da outra, a pintura é deficiente e os motoristas são mal-educados, usam farol alto, que me ofusca. Eu me senti um aprendiz de motociclista fazendo as curvas com dificuldade, por não enxergar o final das mesmas! Aliás, enxergava muito pouco, meus anjos protetores me guiaram!
Às 19:15 h, após rodar hoje 765 km, cheguei  ao portão do meu refúgio em Rio Claro e fui saudado pelos meus 4 cães, que tomam conta da propriedade! Foi uma viagem maravilhosa, leve, tranqüila e sem qualquer susto ou imprevisto. A companhia do Espin fez a diferença, e creio que ele também curtiu a viagem e os locais por onde passamos e onde fomos.
Recebi uma mensagem dizendo que ele chegou bem em Santos. O mesmo se aplica a mim em Rio Claro. 
Até a próxima!

sábado, 8 de setembro de 2018

Uruguai 2018 - 10º dia - Chuí a Osório (RS)


Saímos de Chuí pela BR-471, uma imensa reta, que percorremos até a vila de Quinta, que foi nossa primeira parada para abastecer, logo após cruzar a reserva de Taim. De Quinta fomos para Rio Grande para embarcar na balsa que faz a travessia Rio Grande-São José do Norte. Escolhemos este caminho alternativo pela BR-101, cruzando o trecho chamado outrora de “Estrada do Inferno”; a estrada corre pela estreita faixa de terra entre a Lagoa dos Patos e o Oceano Atlântico,sendo  também uma imensa reta quase deserta de mais de 300 km.
                                           Saindo do hotel, em Chuí
                                   Reserva do Taim

                                    Reserva do Taim
                                     Reserva do Taim

Chegamos em Rio Grande às 11:20 h, mas tivemos que esperar a balsa que sairia às 13 h. Aproveitamos para almoçar em um restaurante “boca de porco” no mercado municipal da cidade. Entre o embarque, a travessia e a atracação, o tempo foi de 50 min, é um trecho agradável, desde que o dia esteja bonito e o tempo bom!
                                     Rio Grande
                                   Mercado municipal de Rio Grande

                                    Travessia Rio Grande - São José do Norte
                                  Travessia Rio Grande - São José do Norte

Após São José do Norte seguimos pela estrada do inferno, vazia, por diversas horas, parando apenas para um abastecimento na cidade de Mostardas. Depois de Mostardas, um trecho de 60 km completamente esburacado reduziu nosso ritmo de viagem. A estrada só melhorou a partir da localidade de Solidão, mas, em compensação, baixou um nevoeiro denso e úmido que permaneceu por 100 km. Sentimos frio quando rodamos dentro do nevoeiro.
                                      Parada para abastecimento em Mostardas


                                   BR-101 - Estrada do Inferno

Tínhamos a intenção de seguir até Torres para pernoitar, mas ao passarmos por Osório já eram 17:30 h e logo escureceria. Entramos na cidade e nos hospedamos, saindo em seguida para jantar em uma pizzaria.
Mesmo com o tempo de espera em Rio Grande, o tempo da travessia de balsa e o trecho deteriorado da estrada, conseguimos rodar hoje 570 km, o que considero muito bom. Nos trechos bons, a velocidade foi elevada.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Uruguai 2018 - 9º dia - Montevidéu a Chuí


A temperatura era de 16 graus quando saímos do hotel em Montevidéu e seguimos pela rambla, mas o céu estava inteiramente azul. Fomos devagar, apreciando o mar, as praias, os bairros e o entorno durante os primeiros 35 km, até chegarmos na ruta Interbalneária.
                                Partindo de Montevidéu, na porta do hotel.                               

Fizemos um desvio e entramos em Piriápolis, um nostálgico balneário com cara de balneário francês de décadas atrás. Subimos o cerro Santo Antônio, de onde se tem uma bela vista da cidade e das praias e morros vizinhos.
                                     Piriápolis
                                   Piriápolis - cerro Santo Antônio

Seguimos em frente pela ruta 10 (litorânea), e passamos por Punta Balena, onde está o museu Casa Pueblo, rapidamente por Punta del Este e depois pela ponte ondulada em La Barra. Com céu azul e águas igualmente azuis, a viagem era um verdadeiro colírio.
                                    Punta del Este
                         
                                  Casa Pueblo
                                  Punta Balena

                                 Ponte ondulada - La Barra

Almoçamos em um balneário após La Barra e fomos pela ruta 10 até José Inácio, um balneário ainda rústico, mas muito bonito e agradável. Em José Inácio tomamos uma estrada vicinal que nos levou à ruta 10, que percorremos até chegar em Chuy, na fronteira com o Brasil.
                                  Parada para um café, em Rocha, na ruta 9.
Ingressamos no Brasil e hospedamo-nos em Chuí, no lado brasileiro, em um hotel onde eu já houvera pernoitado em viagem anterior. Como o hotel tinha piscina de água aquecida (bem quente, por sinal), fiquei imerso por 40 min, para relaxar e neutralizar o frio da estrada.
Após um reconfortante banho, fui a pé até a fronteira, onde há uma zona franca com diversos Free Shops. As cidades de Chuy (Uruguai) e Chuí (Brasil) são separadas por uma avenida comum a ambas. De cada lado caminha-se por um país diferente. O Espin não saiu do hotel, aproveitou para dormir.Mais tarde, jantamos no restaurante do próprio hotel, uma boa comida. Eu já estava ficando com saudades da comida brasileira!
O retentor da bengala direita da minha moto "estourou", vazando todo o óleo. Notei isto na hora do almoço. Segui viagem até o Brasil assim mesmo, e irei até meu destino final sem óleo no lado direito, não há como obter um retentor por aqui. Só espero que o retentor da bengala esquerda, do outro lado, agora sobrecarregado, não "estoure" também. São 2.000 km até Rio Claro!

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Uruguai 2018 - 8º dia - ainda Montevidéu!


Saímos tarde do hotel para explorar um pouco mais a cidade. Caminhamos pelo centro, pela Ciudad Vieja e almoçamos no Mercado do Porto, uma coisa praticamente obrigatória em Montevidéu.
                                    Cafeteria mais antiga de Montevidéu - desde 1877!
                                                   Giuseppe Garibaldi também andou por aqui!
                                                         Mercado do Porto

Fomos ao Museu do Automóvel, que continua fantástico e não tem qualquer divulgação. Muitos carros realmente raros e muitos europeus, todos com sua respectiva história no Uruguai. O ingresso é gratuito e todo o acervo está bem cuidado. Uma visita que recomendo aos apreciadores de autos antigos.




Caminhamos mais um pouco pelas ruas centrais, tomamos café em uma confeitaria e retornamos ao hotel. Amanhã seguiremos viagem!




quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Uruguai 2018 - 7º dia - Montevidéu a pé



Com céu azul saímos para caminhar e explorar a cidade, pois é a primeira vez do Espin por aqui. Seguimos pela av. 18 de Julho, a principal da cidade, até a praça Independência, onde se inicia a cidade velha. Circulamos pelas ruas e praças da cidade velha, fomos até a rambla e até o mercado do porto e sentamos em um restaurante para almoçar.
                                     Fonte dos cadeados


                                  Teatro Solis

                                 Igreja Matriz - Praça Constitución
                                   Mercado do Porto - centro de gastronomia



                                    Almoço na ciudad vieja, com cerveja e vinho Tannat

Após o almoço, caminhamos pela rambla desde o porto até a Punta Brava, onde existe um farol, passando por praias, pedras e cais repletos de pescadores. Passeio longo e agradável. O farol estava fechado para manutenção, então não pudemos subir até o seu topo. Voltamos caminhando até o hotel, com uma parada para fazer um lanche (frapé com cookies). Ao todo, caminhamos mais de 10 km, mas o tempo bom e o clima de tranqüilidade da cidade tornaram o passeio leve e fácil. Eram mais de 18 h quando chegamos de volta ao hotel.


                                      Sede do Mercosul (antigo cassino)


                                   Parque Rodó




                                  Farol de Punta Brava