domingo, 16 de junho de 2013

A pintura continua...

Avancei mais um pouco na pintura do quadro da Honda CB 500 Four. Após terminar o lixamento e aplicação da tinta base,  iniciei a pintura de acabamento. A secagem é lenta, não foi possível terminar dentro do tempo disponível, e a tinta, após seca, apresenta maior brilho que a pintura original. Até gostei do efeito, realça as partes aparentes do chassis, apesar da cor preta.

                                          Quadro com a tinta base anticorrosiva (cinza)

Quadro parcialmente pintado com a tinta de acabamento (preta)


Já comprei alguns parafusos para substituir os que apresentam a rosca desgastada, e ainda falta sacar um dos parafusos de fixação do motor de partida, que encontra-se quebrado dentro do bloco do motor. Estou aproveitando para revisar e substituir as peças que estiverem no fim de sua vida útil, quero que a moto esteja sempre confiável e pronta para o que der e vier. O pneu dianteiro foi trocado, o traseiro ainda roda bastante. Não pretendo mexer na parte elétrica e no sistema de carga da bateria, que é o original de fábrica e tem funcionado muito bem.

Leitura de fim de tarde: testes e avaliações de motos antigas

sábado, 8 de junho de 2013

Desmontagem da Honda CB 500 Four

Decidi dar uma repintura no chassis da CB 500, que apresenta diversas marcas do tempo, como manchas devido à solução da bateria, alguns riscos e partes com a pintura desgastada devido ao contato com cabos de comando; a pintura é ainda a original de fábrica, de 1975! Para isso é necessário retirar o motor do quadro, a fim de que o mesmo (quadro) possa ser lixado, ter sua superfície preparada e ser, enfim, repintado. Usarei a mesma tonalidade original, que é o preto brilhante, apesar de que eu gostaria de pintá-lo de outra cor que ao mesmo tempo combinasse e contrastasse com a pintura da moto (dourada com preto).
O motor é bem pesado, e eu não dispunha das ferramentas adequadas em Rio Claro, o que me deu um pouco mais de trabalho, mas consegui retirar todo o conjunto motriz do quadro, que foi desengordurado com querosene e depois lavado com jato de alta pressão.
Já  lixei o quadro e apliquei a primeira demão da tinta de base. Na próxima vez que for a Rio Claro aplicarei a segunda demão da base e em seguida iniciarei a pintura. Vou aproveitar para trocar alguns parafusos e retirar 2 prisioneiros quebrados, um no motor de partida e outro no bloco. Talvez também aproveite para cromar algumas partes e substitua peças que apresentam desgaste. Esta moto está comigo há mais de 10 anos e esta é a primeira vez que lhe dou a atenção que ela merece!
Vai ficar como nova!
                                          O motor já retirado

                                           Lavagem do chassis

                                          Conseguirei montá-la novamente?

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Ponta Grossa - PR

Fui convidado para um churrasco de confraternização de jipeiros em Ponta Grossa - PR. Uma boa oportunidade para colocar a moto na estrada. Conversei com o Anderson, ex-colega de trabalho, que topou a aventura. Pronto, já estava formada a equipe! O churrasco ocorreria no dia 1º de junho, um sábado, após o feriado de 30 de maio, Corpus Christi.
Saí de Rio Claro com a XT 660R às 7:30 h do dia 30 de maio, um feriado de quinta feira. Estava frio, houvera chovido bastante durante a noite e a pista estava molhada, o que recomendava cautela e baixa velocidade na sinuosa RJ 155 até chegar à rod. Presidente Dutra na altura de Barra Mansa. Segui pela Dutra até o Graal Embaixador, no km 299 - Resende.
O Anderson, por sua vez, saiu do Rio às 6:45 h em sua Fazer 250. Encontramo-nos no Graal, tomamos um café com calma e seguimos com velocidade entre 110 e 130 km/h. Em Taubaté pegamos a rod. Carvalho Pinto e paramos para almoçar no posto BR em Itaquaquecetuba. As estradas estavam muito cheias de carros devido ao feriado prolongado, e havia muitas motos viajando, em ambos os sentidos das estradas.
Entramos em São Paulo pela marginal do Tietê, percorremos um trecho da rod. dos Bandeirantes, pegamos o rodoanel e chegamos à rod. Régis Bittencourt, que leva a Curitiba.
Na serra do cafezal, na Régis, um enorme congestionamento, com mais de 40 km. Mesmo de moto foi difícil passar, tivemos que nos espremer entre os caminhões, andar pelos acostamentos e até nas pistas exclusivas para resgate, ainda assim levamos mais de 1 hora para cruzar os 30 km da serra. Os caminhões e carros devem ter levado de 3 a 4 horas para percorrer a mesma distância. Um absurdo que já deveria ter sido resolvido há muito tempo, com a duplicação da serra.
Após a serra, nova parada para abastecer e lanchar no " O Fazendeiro". Não tínhamos pressa, a viagem era um agradável passeio.
Anoiteceu e continuamos andando bem, rodamos mais de 2 horas à noite. Após subir a serra do azeite, já no escuro, o frio aumentou, mas só fomos parar no posto "Tio Doca", a cerca de 65 km de Curitiba, onde há um hotel simples para caminhoneiros e viajantes. Era hora de parar para dormir, a temperatura era de 8 graus.
Só conseguimos um quarto sem banheiro, mas não havia escolha, era pegar ou largar.
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No dia seguinte, 31 de maio - sexta feira, partimos por volta das 9:00 h e descemos a serra da Graciosa, em direção a Morretes, onde passeamos pelas ruas da cidade e saboreamos um barreado como almoço, comida típica local.
                                          Na serra da Graciosa

                                         Morretes - rio Nhundiaquara

                                                  Morretes - catedral

                                          Morretes - hotel Nhundiaquara

     Morretes - vista parcial

Constatei que minha câmera fotográfica não estava funcionando, danificou-se provavelmente durante a viagem. Uma pena, teremos que nos contentar somente com as fotos sofríveis dos celulares! Como a máquina faz falta!
Após o almoço em Morretes, subimos a serra pela BR 277. Contornamos Curitiba e continuamos em direção a Ponta Grossa, onde chegamos às 15:30 h após ótima viagem.
Passamos na FASFPAR, conversamos com o Joel e os empregados da fábrica, tomamos um ótimo café com pão fresco e rumamos para o hotel Maciel, onde me hospedei. Anderson ficou na casa dos sogros.
Às 19:00 h o Anderson passou no hotel e saímos de moto com temperatura bem baixa. Primeiro fomos na casa de Lori e Helen, amigos dele; batemos um bom papo sobre motos regado a cerveja.
Em seguida, fomos para a casa do Carlinhos e Márcia, cunhados do Anderson, para um churrasco familiar, onde o único "intruso" era eu! Estavam presentes irmãos, cunhados, sobrinhos, primos e pais da Rafaela (esposa do Anderson), em um ambiente alegre e descontraído.
Às 24:00 h o Anderson acompanhou-me em sua moto até o hotel, pois eu não saberia retornar sozinho.
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Acordei às 7:00 h do dia 1º de junho de 2013, um sábado. Tomei café da manhã no hotel e caminhei até o centro de Ponta Grossa.  Levei 1:40 h para ir e retornar ao hotel. Saí novamente a pé até o shopping Palladium (mais 30 min), onde almocei um sanduíche. O retorno ao hotel consumiu mais 30 min. Precisava preencher o dia, pois os jipeiros chegariam à FASFPAR às 17:00 h, e as caminhadas vieram a calhar, apesar de cansativas, pois Ponta Grossa é construída sobre colinas, há muitas ladeiras.
                                          Ponta Grossa - antiga estação ferroviária

                                          Ponta Grossa

                                          Ponta Grossa - catedral em estilo e gosto duvidosos

                                          centro de Ponta Grossa, destacando-se a catedral

                                          Acordar em Ponta Grossa!
Fui para a FASFPAR para o churrasco às 17:00 h, mas os jipes e sua tripulação só chegaram às 22:00 h. O   churrasco estava ótimo, havia muita gente, teve carne de vaca e de carneiro, linguiça e bebidas à vontade. Foi montada uma grande recepção para o Ricardo e seus amigos. Fiquei na fábrica até as 24:00 h, quando voltei ao hotel, pois teria que acordar cedo no dia seguinte para retornar.
                                 GE, Ricardo e Joel

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Às 7:15 h do domingo, 2/6/2013, eu e Anderson partimos da portaria do hotel Maciel em direção ao Rio. Chovera muito durante a noite e a madrugada, mas pela manhã apenas chuviscava, porém fazia frio e as ruas e estradas estavam bem molhadas e escorregadias.
A fim de evitar o insano trânsito na serra do cafezal e o retorno dos paulistanos do feriadão, optamos por um caminho alternativo, que desviaria da Régis Bittencourt e da capital paulista, passando por Castro, Piraí do Sul, Jaguariaíva, Sengés, Itararé, Capão Bonito, Itapetininga, Tatuí, Tietê, Itapeva e Campinas. Esta decisão se mostrou acertada, pois rodamos por estradas vazias e boas.
Logo após sairmos de Ponta Grossa a chuva caiu forte. Mesmo com o frio e as pistas encharcadas andamos bem, sempre com cuidado e sem fazer loucuras.
                                  Anderson e eu na estrada, durante um abastecimento

No final da SP 101, na altura de Tatuí, pensamos em alterar o roteiro e passar por São Paulo, pegando a rod. Castelo Branco (SP 280). A mais de 100 km de São Paulo, a Castelo já estava congestionada de veículos! Desistimos na hora e retornamos às estradas estaduais secundárias, todas em bom estado. E a chuva continuava...
Almoçamos às 14:30 h na rod. Dom Pedro I no contorno de Campinas, após já haver rodado mais de 500 km, e continuamos na Dom Pedro I por mais 145 km até Jacareí, na Dutra, onde já chegamos à noite. A Dutra estava bem cheia, mas evitamos o caos de chegar à marginal do Tietê e cruzá-la.
                                           Almoço no Frango Assado da Dom Pedro I 

Mais adiante na Dutra, paramos em Floriano, onde nos despedimos: eu iria para Rio Claro e o Anderson seguiria até o Rio. E nada de a chuva parar ou dar uma trégua!
Cheguei em Rio Claro às 21:30 h, após 14 horas  e mais de 1.000 km de viagem sob chuva e com os pés  encharcados desde o primeiro momento.  O Anderson chegou em sua casa 1 hora depois.
Apesar da chuva, do frio e de viajar mais de 4 horas à noite (o que não gosto e evito ao máximo), a volta foi uma boa viagem. As motos nos conduziram sem qualquer problema mecânico e a companhia foi ótima.
Que venham outras viagens como esta!