domingo, 26 de setembro de 2021

Passeio de domingo - Estradas sinuosas

 Domingo de sol com céu aberto, frio pela manhã e temperatura agradável o dia todo,  cenário perfeito para um passeio de moto.

A idéia era ir a Cunha e Parati, porém escolhemos caminhos alternativos em estradas extremamente sinuosas, subindo e descendo serras, com paisagens e vistas muito bonitas.


                                   Partindo de Rio Claro pela manhã

Marquei encontro com Talhadeira, Vítor e Fabinho no Graal Embaixador, em Resende, onde tomamos nosso café da manhã a preço de almoço. Seguimos pela Dutra até Cachoeira Paulista, onde deixamos a BR-116 e seguimos na estrada para Silveiras. 

                                     Ponto de encontro, no Graal Embaixador
                                   Portal da cidade de Silveiras


A partir de Silveiras nosso trajeto foi por pequenas estradas vicinais que passaram por fazendas e atingiram altitudes superiores a 1.000 m, cheias de curvas, aclives e declives acentuados, sempre entre morros. A estrada passou pelo chamado Bairro dos Macacos e por Campos Novos, chegando a Cunha, uma cidade histórica.




A partir de Cunha seguimos pela SP-171 em direção a Parati, almoçamos em um charmoso restaurante à beira da estrada, descemos a serra e chegamos a Parati, onde entramos na cidade para uma rápida visita, pois já era tarde. Voltamos à estrada, desta vez a Rio-Santos (BR-101) no sentido Rio de Janeiro. Em Angra dos Reis, entrei na RJ-155 com destino a Rio Claro e meus companheiros seguiram em direção ao Rio.


                                   Charmoso restaurante na SP-171


                                   Cachoeira à beira da estrada (SP-171)

  

                                                            Parati


A RJ-155 estava bastante cheia de carros sendo difícil ultrapassar com segurança, assim, segui em uma fila indiana de veículos desde a Rio-Santos até Rio Claro, levando 1:30 h em um percurso que costumo fazer em 50 min. Subi a Serra d'Água à noite, ainda bem que os faróis da BMW deram conta de clarear bem o caminho; cheguei em casa às 18:30 h, muito cansado, mas satisfeito pelo bom passeio, todo feito através de estradas agradáveis e sem qualquer imprevisto ou incidente!

As motos do passeio foram:

GE - BMW R 1150 GS

Talhadeira - Triumph Tiger 900 GT Pro

Vítor e Mariana - Honda CB 500 X

Fabinho - Yamaha Crosser 160

Fiquei impressionado com o desempenho da Crosser, que acompanhou as motos maiores sem fazer feio!





quinta-feira, 9 de setembro de 2021

O Tigre volta para casa!


 Após 6 meses parada em uma oficina por conta de uma pane eletrônica que não se conseguia solucionar, finalmente a Tiger ficou pronta e voltou ao seu lar, ou melhor, ao meu lar! Eu já havia até me esquecido como era pilotá-la, do seu temperamento explosivo e do seu desempenho excepcional. Nestes 6 meses em que ela esteve fora de ação, fiz diversas viagens e passeios com a BMW, com a Sahara e com a Bonneville, cada uma com características próprias diferentes,  todas distintas da Tiger. Sentar novamente na Tiger Explorer e dar uma boa acelerada para sentir a potência dos seus 1.200 cm3 foi como voltar anos no tempo, senti-me como no dia em que a comprei nova e a levei para casa, descobrindo seus segredos e particularidades.

                                  A Triumph Tiger 1200 de volta, com vigor renovado!


Para deixá-la 100% nova, vou trocar a suspensão traseira, que já sente o peso dos anos e da quilometragem percorrida em longas viagens, nem sempre por estradas bem pavimentadas, dentro do Brasil e nos países da América do Sul. 

Espero que ela não se incomode se, futuramente, eu a preterir em algumas viagens pela BMW R 1150 GS, pela qual me apaixonei nestes 6 meses de separação!

domingo, 5 de setembro de 2021

Bonnevilles na pista - Garganta do Registro

 Aproveitando o sábado ensolarado, nada melhor que um passeio de moto. Combinei com o amigo Evandro, de Barra Mansa, uma ida até a serra da Mantiqueira. Como ele tem uma Speed Twin, o mais lógico é que eu fosse com a Bonneville!

Encontramo-nos no entroncamento da RJ-155 com a Dutra e seguimos pela via Dutra sentido São Paulo. Céu sem nenhuma nuvem e o sol brilhando sem aquecer demais, dia perfeito para estar de moto na estrada. As motos deslizavam pelo asfalto impecável da Dutra a 110 km/h. Duas motos da família Bonneville, uma T-100 e uma Speed Twin cruzando os quilômetros que nos levariam ao nosso destino.

                                  Dutra, local onde morreu JK: cruzes, dele e do seu motorista.

Em Engenheiro Passos ingressamos na estrada que sobe a serra e leva às estações de águas. Subimos a Mantiqueira serpenteando dentro da mata, uma estrada deliciosa e linda demais. Fomos até a Garganta do Registro, o ponto mais alto, a 1.699 msnm, local onde há diversas tendas e bares que vendem queijos, mel e coisas produzidas nas propriedades na região. Sentamo-nos em um bar, tomamos café e pedimos pastéis; ficamos conversando e trocando experiências sem pressa.

                                    Café e pastéis no alto da serra

Concentração de bares e tendas na Garganta do Registro

                                   O local é muito frequentado por motociclistas

Já era próximo do meio-dia, o Evandro conhece bem a região e indicou um restaurante simples mais adiante na estrada, próximo a Itamonte, onde, mais uma vez, sentamos e saboreamos trutas no almoço e ficamos jogando conversa fora até acharmos que já era de voltar.

                                   No estacionamento do restaurante, com entusiastas de motos

                                   As Bonnevilles faziam sucesso onde paravam!

                                   Almoço com trutas

Retornamos pelo mesmo caminho: a descida da serra, a Dutra, uma parada no Ovomaltine e cheguei em casa às 17 h. Um passeio calmo, tranquilo e muito bom, esperamos repetir!

No dia seguinte (hoje) ao chegar à garagem, notei que o pneu traseiro da Bonnie estava furado, ainda bem que consegui chegar em casa a tempo!