Estou em Rio Claro e resolvi dar um treino mais real para a viagem à Bolívia.

Cheguei a Bananal, cidade histórica que por si só merece uma visita. É uma cidade que conheceu por duas vezes, em épocas distintas, a glória e a decadência, sendo uma vez no ciclo do café (chegou a ser o município mais rico do Brasil, o único com ferrovia própria) e outra vez nos anos 1940, quando a estrada Rio – São Paulo a cortava ao meio. Uma coisa marcante na cidade é a sua estação ferroviária, totalmente construída em chapas metálicas, importadas da Bélgica no século XIX, única no Brasil.
Como eu já conheço a cidade de outras visitas, não me detive: entrei na pequena rodovia SP 247, que sobe a imponente e bela Serra da Bocaina.
Como eu já conheço a cidade de outras visitas, não me detive: entrei na pequena rodovia SP 247, que sobe a imponente e bela Serra da Bocaina.

Aí a coisa fica feia: o asfalto acaba e a estrada transforma-se quase em uma trilha, com pedregulhos, buracos, pedras soltas, valas e degraus, além de ficar ainda mais estreita. Um carro baixo não consegue passar por ali. Se chover, então, nem pensar. De moto, simulando o que enfrentarei na Bolívia, não conseguia passar dos 20 km/h. Andar a 30 km/h é um excesso de velocidade insano, certamente levará a um tombo. É claro que, fazendo trilha, com roupa e moto adequadas, anda-se um pouco mais, mas não era o meu caso, e eu queria sentir como será andar em estradas nessas condições com a moto carregada e a preocupação de não levar tombo algum, o que atrasaria a viagem, podendo até interrompê-la, se algo mais grave ocorrer comigo ou com a moto.


A volta foi pelo mesmo caminho, porém mais rápida, pois já havia curtido a natureza e o visual da serra na ida. Cheguei em Rio Claro às 13:00 h. Um passeio e tanto!
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