Hotel Recanto Elisa, em Garuva
Chuva na Régis Bittencourt
Contornei Curitiba e entrei na Régis Bittencourt com forte chuva e rajadas de vento, que me acompanharam até a serra do azeite. Após a descida da serra, a chuva cessou e a temperatura aumentou, achei que estava livre do mau tempo.
Parei no Graal Paloma, em Registro, para almoçar, e coloquei capa de chuva, luvas, capacete e casaco para secar em cima da moto, aproveitando a melhora no tempo. Mal havia me servido no buffet, desabou uma chuva torrencial, que encharcou tudo o que estava sobre a moto! Corri, mas não deu tempo de salvar coisa alguma!
Descobri que a chuva andava na mesma direção que eu (para o Norte), pois sempre que atravessava uma tempestade e parava para abastecer ou comer adiante, a tempestade chegava e eu tinha que passar por ela novamente.
Esperei o dilúvio diminuir e peguei a estrada novamente, passando pela forte chuva mais uma vez. Subi a terrível e temível serra do cafezal sem chuva. apenas com garoa, o que me ajudou muito, pois o asfalto está detonado e as obras de duplicação seguem em passos de formiga. Após a serra, não peguei mais chuva, andei rápido para que ela não me alcançasse!
Contornei São Paulo pelo rodoanel (mais de 120 km), uma obra de engenharia para se tirar o chapéu. Percorri toda a Carvalho Pinto e cheguei à Dutra em Taubaté, com excesso de carros, impossível andar a mais de 90 km/h por um bom trecho. Parei para abastecer e lanchar em Roseira, e vi as nuvens negras que me perseguiam se aproximando; peguei a moto e toquei em frente até Guaratinguetá, onde decidi dormir para não ter que andar à noite, e também porque já estava cansado pela pilotagem na chuva.
Parada para abastecimento e lanche em Roseira
Nuvens ameaçadoras se aproximando!
Instalei-me e quando fui sair para jantar, a chuva chegou! Saí a pé assim mesmo, tomei chuva na ida e na volta. Quando cheguei de volta à pousada, ela, a chuva, veio com vontade, mas eu já estava abrigado!
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