Hora de cruzar novamente a cordilheira dos Andes! Eram 9:20
h e a temperatura era de 16 ºC quando saímos de San Pedro de Atacama rumo ao
Paso de Jama.
Fomos subindo, passamos ao lado do vulcão Licancabur e
continuamos. Nos trechos mais retos andamos
a 160 km/h a mais de 4.000 m de altitude! Tirei o trauma de cruzar a
cordilheira com a Falcon carburada, que
mal passava dos 50 km/h, sendo que nos trechos mais críticos precisava andar em
1ª marcha.
A estrada passa pela altitude máxima de 5.200 m, mas na
maioria do tempo corre a 4.600 msnm. A temperatura mínima chegou a 3ºC; com
o vento contra e mais a velocidade da moto, a sensação térmica devia ser de
-10ºC. Assim como na ida, fomos apreciando as paisagens radicais da puna, com
lagunas, rios de degelo, vulcões, salares, muitas montanhas e bandos de
vicunhas selvagens à beira da estrada. Realmente um cenário fantástico e inesquecível!
Lagunas altiplânicas ao longo do percurso
GE, Ricardo e Vilson na puna gelada
Perdemos pouco mais de 1 hora fazendo os trâmites de
fronteira no Paso de Jama e ingressamos novamente na Argentina. Mais 110 km e
chegamos a Susques, onde almoçamos no Pastos Chicos, parada quase obrigatória
para quem faz a travessia Chile-Argentina por este caminho.
Descemos a imponente Cuesta de Lipán, passamos por Purmamarca e chegamos a
San Salvador de Jujuy às 18 h, após uma ótima viagem, sem sustos ou imprevistos.
Fomos para o mesmo hotel em que ficamos na ida (Sumay) e lá nos hospedamos.
Abra de Lipán
Um dia agradável passado na estrada, no trecho mais radical
da viagem, que é cruzar a cordilheira dos Andes.
Valeu meu brother! Bom retorno!
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