Nossa intenção era visitar o Canion do Espraiado, próximo a Urubici. Não consegui fazer contato com a administração do canion e não consegui transporte para o local. Como o tempo estava chuvoso, desistimos do canion; arrumamos toda a nossa bagagem, fixamos nas motos, fechamos a conta do hotel e fomos embora. Partimos com chuva fraca, que se tornou uma chuva forte e volumosa antes que saíssemos da cidade.
Fizemos o mesmo percurso da véspera, de 85 km em direção à Serra do Rio do Rastro, só que desta vez com a chuva caindo sobre nós e impedindo-nos de aproveitar a paisagens e as curvas como deveriam ser aproveitadas. Viajamos com temperatura de 13 graus, bem frio; no mirante do topo da serra a neblina tirava totalmente a visibilidade, não se enxergava as montanhas e nem mesmo a estrada! Tomamos um café quente e iniciamos a descida com muito cuidado, pois a chuva e a neblina reduziam a visibilidade a poucos metros à frente e deixavam a pista extremamente escorregadia.
Foi uma descida tranquila, pena que não dava para ver coisa alguma! Ainda bem que na véspera estivemos no mirante e pudemos observar a beleza das montanhas e a engenhosidade da obra.
Em nenhum momento a chuva deu trégua; terminando a descida, almoçamos em Lauro Müler e continuamos, com muita chuva, por uma estrada estadual apinhada de carros, o que impedia que andássemos rápido. Chegamos, finalmente à BR-101, e, apesar da chuva, andamos em ritmo forte até a cidade de Torres (RS), onde entramos e conseguimos um hotel para relaxar e passar a noite. O dia de hoje foi de muita chuva, mas fizemos uma boa viagem.
A cidade de Torres, famosa por suas praias e falésias, encontra-se com a praia interditada, não se pode sequer caminhar pela calçada à beira-mar, devido a um decreto municipal de 2 dias atrás. Não pretendíamos mesmo ir à praia, mas ver o mar é sempre bom. Fica para a próxima vez! A chuva também inibiria um passeio maior.
Caminhamos até a praia ao anoitecer e jantamos em um restaurante próximo ao hotel.
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