Acordei às 4:30 h da manhã na Pousada do Bruto e não consegui mais dormir. Levantei-me e fui tomar café no restaurante do posto. Na volta, chamei meus companheiros. Após arrumar a bagagem nas motos, partimos às 7:45 h, com 21 graus de temperatura. Percorremos a Régis Bittencourt até o Rodoanel e ingressamos nele. Circulamos pelo lado Sul até chegarmos à rodovia Carvalho Pinto.
Paramos no Graal Market, na altura de Guararema para tomar um café e abastecer as motos, quando a moto do Ferrari deu o último suspiro. Ela vinha apresentando alguns problemas desde a troca da bateria em Gramado; na Régis Bittencourt o painel apagou, e quando parava nos pedágios a moto exalava um cheiro estranho, nauseabundo. Ao desligar a moto para abastecer, ela não ligou mais. O tal cheiro persistia.
Graal Market, na rodovia Carvalho Pinto - um point de motociclistas de fim de semanaDesmontamos a lateral da moto e retiramos o banco para acessar a bateria, quando constatamos que a mesma estava com os bornes quentes demais, queimavam nossas mãos. Não conseguimos identificar o que estava causando o superaquecimento da bateria e a falha da moto. O Ferrari fez diversas ligações telefônicas e finalmente conseguiu que a garantia da Harley Davidson fosse buscar a moto. Ficaram de enviar um reboque para levar a HD a uma concessionária e um taxi para levar o Ferrari até sua casa, no Rio.
Despedimo-nos dele, que ficou aguardando o prometido; eu e Marcinho seguimos em frente em nossas motos. Já na Dutra, almoçamos no Arco-Iris de Roseira, e 120 km depois paramos para um Ovomaltine, em Floriano. Dali, fomos para Rio Claro, onde chegamos às 16 h. Saímos para fazer um lanche e tivemos notícias que o Ferrari chegara bem de táxi em sua casa, após uma viagem tranquila. A moto foi levada pelo reboque para uma concessionária da marca, a fim de ser analisada e reparada.
Final feliz para todos, apesar de alguns pequenos percalços que não tiraram o valor da viagem. O Sílvio (Gaúcho) também precisou trocar a bateria da sua HD em Pelotas, e trocou também o pneu dianteiro. O Ferrari foi de moto e voltou de táxi! Eu saí com a moto funcionando com apenas 2 cilindros e voltei com ela na mesma condição, pois não foi reparada em Curitiba. E o Marcinho foi e voltou tranquilo com sua Vulcan 650-S, que surpreendeu a todos nós, pois acompanhou sem grandes problemas as motos maiores.
Podemos dar por encerrada com êxito esta viagem pelas serras do Sul do Brasil. Percorremos a Serra do Rastro da Serpente, viajamos pela BR-116 entre Curitiba e Lages (uma estrada serrana), vencemos a serra do Espigão, fomos às serras gaúchas e catarinenses, descemos a Serra do Rio do Rastro, conhecemos parte da Serra do Corvo Branco, visitamos os canions da Serra Geral e subimos a Serra da Graciosa! Preciso dizer mais? Foi uma viagem decidida entre eu e Marcinho. O Ferrari aderiu na véspera e o Sílvio foi incorporado ao final do primeiro dia. Uma equipe boa, pilotos seguros e boas conversas!
GE, Marcinho, Ferrari e Sílvio (Gaúcho) nas serras do Sul do BrasilAté a próxima!
Foi uma honra pilotar ao lado do Guilherme e meu amigo Márcio, ambos da maior qualidade como pessoas e amigos, sinto-me lisonjeado por tal prazer. Obrigado amigos. Ferrari.
ResponderExcluirAmigo Ferrari
ResponderExcluirA viagem foi de todos nós. A cada nova viagem aprendemos um pouquinho mais com as estradas e com as pessoas; desta vez não foi diferente!!
Obrigado pela parceria e pelos momentos que ficarão para sempre!
Uauuuuu feliz por tanta sintonia...
ResponderExcluirBom demais viajar com vcs.
ResponderExcluirFeliz 2021 e com muitos KMs
Obrigado pot estar conosco, Anderson!!
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