A programação para o dia de hoje era ir a Punta del Este e arredores, mas decidi que só vou pegar a moto na hora em que for embora. Assim, passei mais um dia em Montevidéu. Punta vai ficar para uma próxima viagem.
Imponência: os 3 andares deste prédio correspondem aos 12 andares do prédio vizinho!
Sem muita idéia do que poderia fazer sem condução própria dentro da cidade, saí pelas ruas com a intenção de conhecer mais alguns museus. Alguns se situam dentro da Cidadela ou Cidade Velha, que é a parte mais antiga da cidade, no passado cercada por uma muralha para defesa contra os invasores. Às 10 h da manhã a Cidade Velha mais parecia uma cidade-fantasma: não havia gente pelas ruas e o comércio estava fechado. Hoje é sábado, e os hábitos por aqui são diferentes dos nossos.
Porta da Cidadela
Pelas ruas da Cidade Velha
Após caminhar bastante, não achei o Museu do Descobrimento. Provavelmente está fechado, mas no número indicado nos guias e na internet há um prédio em ruínas. Parti para o Museu da Construção, que foi a residência de um arquiteto. Em um terreno com apenas 4,7 m de frente, ele construiu uma casa usando toda a sua genialidade e criatividade. Chegando ao local, encontrei a casa fechada, e pelas grades do que seria um portão de garagem, vi entulhos, materiais de obra e materiais de demolição. Nada feito, novamente!
Museu da construção - residência do arquiteto Tomás Toríbio
Vejam o tamanho da frente da casa (branca) de Tomás Toríbio - apenas 4,7 m!
Casa abandonada e museu fechado
Segui a pé até a rambla, seguindo até o final a rua de pedestres Sarandi, onde há um pier enorme e as pessoas costumam pescar. Uma capital de país e as pessoas calmamente pescando no centro da cidade, em um sábado de manhã! Incrível e muito bacana!
A rambla, na região da Cidade Velha
Voltei, passando pelo mercado do porto e almocei um chivito na praça Constitucion.
Restaurante onde almocei, na praça Constitucion
Ainda caminhando, passei em uma das inúmeras livrarias de Montevidéu e comprei um interessante livro sobre o Graf Spee e a chamada "Batalha de Montevidéu", ou "Batalha do rio da Prata". As livrarias oferecem muita literatura de boa qualidade, e não apenas best sellers, para quem gosta, dá vontade de ficar olhando e folheando livros por horas.
Livraria Puro Verso
Tentei ainda visitar o Museu do Gaucho e da Moeda, mas também estava fechado! Tive que andar mais de 10 quadras para achar uma casa de câmbio aberta e conseguir trocar dinheiro. Acho que a cidade só funciona durante a semana!
Palácio Esteves, na praça Independência: mais um símbolo de Montevidéu
Em toda essa caminhada, devo ter andado uns 8 km. É verdade que caminhei devagar, parando diversas vezes. Não há nenhum efeito aeróbico, mas é um bom exercício para minha perna. Cheguei às 15 h no hotel com a perna dolorida, quase dormente!
Como sempre, fui dar meu passeio vespertino pela rambla, mas às 17:30 h o sol estava de lascar, parecia um sol de meio dia! Não andei muito para não sofrer os efeitos danosos do sol; retornei ao hotel para arrumar as coisas, afinal, amanhã é dia de estrada novamente!
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