quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

12º dia - Iguape a São Paulo

A noite no hotel Floresta não foi boa: muito calor em um quarto minúsculo dotado apenas de um pequeno ventilador. Tive que levantar-me à meia-noite, tomar um banho frio e deitar molhado, para conseguir dormir. Tudo bem, essa é a vida do aventureiro, mas não é preciso sofrer tanto!
Através da agradável SP-222, após 54 km cheguei à Régis Bittencourt, na altura da cidade de Miracatu. Subi a serra do Cafezal em meio a caminhões e mais caminhões, um louco trânsito em ambos os sentidos da pista simples. As obras de duplicação estão em andamento, fiquei impressionado com a quantidade de obras de arte e com as soluções de engenharia: pontes, viadutos e túneis, com uma agressão mínima à natureza ao redor, que, por sinal, é exuberante, com mata densa e muitos manacás, o que deixa a estrada com um cheiro delicioso. Pena a intensidade do tráfego, mas acredito que após a duplicação do trecho da serra, será possível apreciar melhor a natureza e sentir o perfume dos manacás invadindo a estrada.
Através do rodoanel sul cheguei à Imigrantes e de lá a Diadema, onde o amigo Ricardo preparou um maravilhoso churrasco de costela ao bafo, com todos os acompanhamentos possíveis: farofa, salada, linguiça, frango, arroz e feijão. Uma fartura e uma delícia! Conversamos durante toda a tarde e às 18 h saiu a primeira costela, que assava desde cedo. A conversa foi boa (e a carne também!), e tudo se encerrou às 23 h. Um dia light e muito agradável, revendo amigos e colocando as conversas em dia. Dormi em Diadema.


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