A noite no hotel Floresta não foi boa: muito calor em um
quarto minúsculo dotado apenas de um pequeno ventilador. Tive que levantar-me à
meia-noite, tomar um banho frio e deitar molhado, para conseguir dormir. Tudo
bem, essa é a vida do aventureiro, mas não é preciso sofrer tanto!
Através da agradável SP-222, após 54 km cheguei à Régis
Bittencourt, na altura da cidade de Miracatu. Subi a serra do Cafezal em meio a
caminhões e mais caminhões, um louco trânsito em ambos os sentidos da pista
simples. As obras de duplicação estão em andamento, fiquei impressionado com a
quantidade de obras de arte e com as soluções de engenharia: pontes, viadutos e
túneis, com uma agressão mínima à natureza ao redor, que, por sinal, é exuberante,
com mata densa e muitos manacás, o que deixa a estrada com um cheiro delicioso.
Pena a intensidade do tráfego, mas acredito que após a duplicação do trecho da
serra, será possível apreciar melhor a natureza e sentir o perfume dos manacás
invadindo a estrada.
Através do rodoanel sul cheguei à Imigrantes e de lá a
Diadema, onde o amigo Ricardo preparou um maravilhoso churrasco de costela ao
bafo, com todos os acompanhamentos possíveis: farofa, salada, linguiça, frango,
arroz e feijão. Uma fartura e uma delícia! Conversamos durante toda a tarde e
às 18 h saiu a primeira costela, que assava desde cedo. A conversa foi boa (e a
carne também!), e tudo se encerrou às 23 h. Um dia light e muito agradável,
revendo amigos e colocando as conversas em dia. Dormi em Diadema.
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