quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O primeiro dia: Rio a Londrina (PR)


Não há muito o que dizer sobre este primeiro dia da viagem com destino a Laguna Brava e região noroeste da Argentina. A moto estava em Rio Claro, então tive que ir até lá de carro para pegá-la  e iniciar a viagem. Saí do sítio às 6:20 h, após uma noite muito mal dormida, talvez devido à ansiedade da partida.
Apesar de haver chovido durante toda a noite, pela manhã não chovia, e, assim, parti tranquilo. Peguei a Dutra inteira até São Paulo, não optei pela Carvalho Pinto, para parar em menos postos de pedágio. Cruzar São Paulo é sempre ruim, e desta vez não foi diferente: trânsito muito intenso, caminhões que nada respeitam e, para piorar, a moto não pode andar na pista central (expressa) da Marginal Tietê. Peguei também a Castelo Branco inteira e segui em direção ao norte do Paraná, mudando de rodovia algumas vezes. Já fiz este percurso inúmeras vezes, por isso não tem mais graça para mim.
Não corri, procurei manter-me dentro dos limites permitidos de velocidade. As estradas não estavam muito cheias, o que facilitou as coisas. Peguei apenas 3 pequenas pancadas de chuva, que não incomodaram. A moto fez uma média de 18,5 km/litro. Chegou a fazer 25 km/l quando andei a menos de 110 km/h e fez 17 km/l andando a 130 km/h. O arrasto causado pelos alforjes é muito grande.

Após exatamente 12 horas em cima da moto cheguei a Londrina. Fui diretamente para o centro e hospedei-me no London Royal Hotel, nome pomposo para um hotel simples, porém com preço e acomodações honestas. R$ 60,00 a diária, com direito a café da manhã, internet e garagem.
Estava muito suado, pois viajei com o casaco e com a calça de cordura. Após o término da rodovia Castelo Branco o sol mostrou a cara e literalmente me assou dentro da roupa quente até a chegada a Londrina. A camisa que eu usava, de manga comprida, dava para torcer, de tanto suor.

Após um banho reconfortante, liguei para o Júlio, que me encontrou no hotel e levou-me para dar uma volta pela cidade, que é bonita, moderna e organizada. Jantamos um delicioso filé com queijo, acompanhado de aipim na manteiga, pão de alho, salada e creme de maionese, e tomamos muitas cervejas, que ninguém é de ferro. O Cláudio, que já viajou de moto com Júlio e Almir, juntou-se a nós no jantar e nas cerveja, foi muito agradável. Esta foi a melhor parte do dia de hoje!  O papo roloui sobre viagens em geral e sobre a que faremos. Alinhavamos o encontro em Foz do Iguaçu dentro de dois dias, em 8 de fevereiro, quando ingressaremos na Argentina.

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