Tarlon, que ficou hospedado na casa de amigos em Córdoba encontrou-nos
pela manhã no hotel e tomou café conosco. Fechamos a conta e partimos os 5 em
direção à Villa Carlos Paz; não fomos
pela autoestrada, mas sim por uma estrada antiga passando por La Calera,
extremamente sinuosa, que corre pelos morros. O caminho acompanha um rio e
passa junto a uma bela represa, valeu a alternativa, sugestão do Tarlom.
Em Carlos Paz pegamos um congestionamento na saída da cidade. Tomamos a
direção de Tanti, onde o asfalto acaba. A partir deste ponto a estrada é de
terra, com trechos de cascalho grosso (rípio). Subimos e descemos montanhas, um
belo visual. Dos pontos altos avistava-se Villa Carlos Paz e a represa que a
banha. Seguimos por 92 km de rípio e muitas curvas até Taninga, onde almoçamos.
Devolta à estrada, pegamos antres um grande reta, sempre sem asfalto,
até que iniciamos a subida de uma serra. O mais impressionante foi a descida
desta serra, região conhecida como Los Tuneles: a pequena estrada de rípio
cortada na encosta da montanha, bem estreita e sem qualquer proteção junto aos
abismos, passa por uma sucessão de túneis escavados na rochas enquanto desce,
creio que foram 6 túneis, mas o que chama a atenção é a obra de engenharia que
foi abrir a estrada naquela região,
deserta e de acesso difícil.
Nesta adescida, imediatamente antes dos túneis, estava sendo instalada
uma tirolesa, ainda em fase de testes.
Júlio, Matheus e Tarlon desceram na tirolesa, espécie de cobaias estrangeiras!
A tirolesa é bem extensa, e a velocidade de descida é grande. O Matheus foi o
único que retornou por uma outra tirolesa
que parte de um ponto mais elevado da encosta do morro em frente e chega
de volta ao local da 1ª tirolesa. Tudo de graça, cortesia das pessoas que
estavam instalando e testando a tirolesa, devem ser os proprietários ou
concessionários. Minha coluna não permite mais estas extravagâncias, é pena!
Usando o cadarço do tênis para amarrar a placa na moto
Um dos túneis de Los Tuneles
A descida de Los Tuneles
Apos a bela e impressionante descida de Los Tuneles, a estrada vira uma reta interminável que mistura todos os tipos de pisos: terra, rípio, cascalhos e o temível e terrível areião, que são trechos de areia fofa. A estrada não terminava nunca, foram horas andando nesta reta, cerca de 100 km, com cuidado e com o sol pela frete, pois é exatamente no sentido oeste. Houve dois tombos no areião, Almir e Matheus, sem maiores conseqüências. Nas duas vezes foram necessárias 3 pessoas para levantar as V-Strom. Um viajante solitário ficaria caído por lá até que aparecesse alguém, não dá para levantar sozinho.
Usando o cadarço do tênis para amarrar a placa na moto
Um dos túneis de Los Tuneles
A descida de Los Tuneles
Apos a bela e impressionante descida de Los Tuneles, a estrada vira uma reta interminável que mistura todos os tipos de pisos: terra, rípio, cascalhos e o temível e terrível areião, que são trechos de areia fofa. A estrada não terminava nunca, foram horas andando nesta reta, cerca de 100 km, com cuidado e com o sol pela frete, pois é exatamente no sentido oeste. Houve dois tombos no areião, Almir e Matheus, sem maiores conseqüências. Nas duas vezes foram necessárias 3 pessoas para levantar as V-Strom. Um viajante solitário ficaria caído por lá até que aparecesse alguém, não dá para levantar sozinho.
Ao término do rípio, mais 30 km e chegamos em Chepes. Foram 230 km de
rípio e estradas de terra que consumiram todo o dia e nos deixaram exaustos.
Chegamos em Chepes à noite, por volta das 21:00 h, e tomamos algumas cervejas
com azeitonas e biscoitos em um posto de gasolina.
Conseguimos acomodação em um dormitório muito simples e fomos jantar. Eu estava muito cansado e fui dormir às 23:40 h.
Conseguimos acomodação em um dormitório muito simples e fomos jantar. Eu estava muito cansado e fui dormir às 23:40 h.
Teríamos que levantar no dia seguinte às 5:30 h para poder viajar e
pegar os parques de Talampaya e Ishigualasto abertos. Comuniquei aos meus
amigos que não seguiria junto com eles, mas iria encontrá-los à noite em Villa
Union, seguindo sozinho no meu ritmo.
to te acompanhando; e concordo contigo a respeito da viagem ser feita de forma mais tranquila... vi que vc tava usando a camiseta que Seu João te presenteou, uma honra p nós aqui de RONDÔNIA; gracias y sorte hermano.
ResponderExcluirOlá, Antônio!
ResponderExcluirA honra é minha usar uma camiseta oferecida com tanto carinho por uma turma bacana como vocês.
Agora estou mais tranquilo na viagem, seguindo no meu ritmo.
Um grande abraço