Apesar de haver dormido tarde devido ao jantar com Júlio e Cláudio,
acordei às 4:00 h da manhã e levantei-me. Olhei os saldos bancários e e-mails
no computador e aguardei o café da manhã do hotel, servido a partir das 6:30 h.
Acabei saindo de Londrina às 8: 00 h em ponto. O céu estava carregado de
nuvens e fazia até um pouco de frio. 50 km antes de chegar a Maringá a chuva
caiu, eu estava com a calça e a jaqueta de cordura, que seguram a chuva até
certo ponto, mas ainda assim fiquei molhado.
Fui seguindo, e logo após a terrível passagem pelo contorno de Maringá,
que até hoje não teve seu pavimento asfáltico recuperado, apesar das placas já
estarem no local há anos, o céu foi ficando escuro e o dia fez-se noite, com
imensas nuvens negras baixas. Quando a chuva caiu, foi o caos: muuuita água,
visibilidade reduzida e muita água na pista. Fiquei encharcado em menos de 1
minuto; tentei seguir assim mesmo, mas a a moto começou a aquaplanar devido ao
excesso de água na pista, forçando-me a parar, estava perigoso demais. Os
carros estavam parando no acostamento, pois a visibilidade era quase zero.
Estava molhado por fora e por dentro do casaco e da calça, e começou a
fazer frio. Aproveitei para almoçar onde parei, em um posto no município de
Juranda. Como a chuva continuava a cair, tive que voltar à estrada, mas estava
muito frio. Coloquei o forro térmico do casaco e vesti a capa de chuva (calça e
casaco) por cima da calça e do casaco com forro térmico. Ainda senti um pouco
de frio, mas a chuva ficou do lado de fora! E assim fui, em velocidade menor,
pois as pistas estavam muito molhadas e os caminhões levantavam névoas que
pioravam a visibilidade.
A chuva me acompanhou até a cidade de Céu Azul, que fez jus ao nome,
apresentando um céu limpo, após toda a chuva que caíra a partir de Mandaguari,
ainda antes de Maringá.
Cheguei em Foz do Iguaçu após 8 horas de viagem. Hospedei-me no hotel
Vila Rica, onde costumo ficar, bem na entrada da cidade e próximo ao shopping. Negociei o preço de R$ 50,00 pelo quarto, com direito a garagem, internet e café da manhã. Levei a moto para trocar o óleo e
deixei-a pronta para a aventura que continua amanhã, já em terras argentinas.
Fui a pé ao shopping Cataratas, comprei um sanduíche e levei para o hotel, foi meu jantar. Aproveitei para sacar dinheiro em caixas eletrônicos, pois amanhã vamos trocar reais e dólares por pesos argentinos no Paraguai, onde o câmbio é bem mais favorável aos compradores.
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