segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

San Ignácio a Juranda (PR-Brasil) - 12º dia


Às 7:30 h da manhã fui visitar as ruínas jesuíticas que ficam dentro de um bem cuidado parque no centro de San Ignácio. Fiquei maravilhado com o que vi, as ruínas e todas as construções jesuíticas eram grandiosas, e o que restou em San Ignácio dá bem uma idéia do que foram as missões. Andei pelo parque entre paredes, colunas, casas, capelas e  diversos outros detalhes remanescentes por 2 horas, e teria ficado mais, se não precisasse liberar o quarto do hotel até as 10:00 h. Há no local um museu que conta o que foram as missões jesuíticas, desde a criação da ordem dos jesuítas até a sua expulsão da América do Sul, em 1768. As fotos não conseguem mostrar a dimensão do que vemos, mas ainda assim fotografei bastante, é uma coisa para recordar sempre.





Após a visita às ruinas, hora de encarar a estrada novamente. Saí de San Ignácio às 10:00 h pela ruta 12, que leva à fronteira da Argentina com o Brasil, em Puerto Iguazu/Foz do Iguaçu. Segui com calma, sem correr, afinal, estava a apenas 265 km do Brasil.
A 100 km da fronteira, a 110 km/h, olho pelo espelho e vejo 2 faróis de uma moto encostada à minha. O cara buzinou e me ultrapassou, levantando a viseira do capacete. Era o Almir! Paramos às margens da ruta 12 e confraternizamos. Ele deixou o grupo em Salta e voltou sozinho para o Brasil. Que surpresa legal, gostei de tê-lo encontrado. Não fui o único a deixar o grupo...
Ele foi embora na frente, pois pretendia almoçar em Foz e chegar em Maringá ainda hoje.
    Almir e GE - reencontro na ruta 12!

Cruzei a fronteira e parei para almoçar um rodízio de peixes em Foz do Iguaçu, não agüentava mais ouvir falar de lomo, chorizo, ensalada e parrilla! Minha idéia era dormir em Foz do Iguaçu, mas eram 13:00 h de um domingo, não havia nada para fazer, nem as lojas do Paraguai estavam abertas. Desta forma, caí na estrada, pegando a BR 277 de volta para casa.

                                           Entardecer na estrada, no Paraná

                                           Hotel Madeira, às margens da estrada, em Juranda 


Rodei até as 18:00 h, ainda estava claro e eu poderia andar mais, mas estava cansado e não havia pressa para chegar. Parei no posto Madeira, na beira da estrada, em Juranda, e hospedei-me em um chalé muito legal por um ótimo preço: R$ 50,00. Por coincidência, foi o mesmo posto onde parei na ida para me abrigar da forte chuva e acabei almoçando.
O inconveniente é que não há nada por perto, apenas a estrada. Tentei jantar no restaurante do posto, mas como hoje é domingo, só funciona para o almoço. O que consegui foi uma esfiha requentada e um pacote e amendoim, que foram o meu jantar!

2 comentários:

  1. Guilherme, boa noite. Estou tentando postar algumas mensagens ~creio que não estou conseguindo. Caso voce as receba, me de um alô.
    Valeu. Abraços

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  2. Alô, Ricardo! Suas mensagens foram publicadas, em estava sem acesso à internet. Estou em Cesário Lange, devido a um problema com a moto. Amanhã vou te ligar.

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