Às 7:30 h da manhã fui visitar as ruínas jesuíticas que ficam dentro de
um bem cuidado parque no centro de San Ignácio. Fiquei maravilhado com o que
vi, as ruínas e todas as construções jesuíticas eram grandiosas, e o que restou
em San Ignácio dá bem uma idéia do que foram as missões. Andei pelo parque
entre paredes, colunas, casas, capelas e
diversos outros detalhes remanescentes por 2 horas, e teria ficado mais,
se não precisasse liberar o quarto do hotel até as 10:00 h. Há no local um
museu que conta o que foram as missões jesuíticas, desde a criação da ordem dos
jesuítas até a sua expulsão da América do Sul, em 1768. As fotos não conseguem
mostrar a dimensão do que vemos, mas ainda assim fotografei bastante, é uma
coisa para recordar sempre.
Após a visita às ruinas, hora de encarar a estrada novamente. Saí de San
Ignácio às 10:00 h pela ruta 12, que leva à fronteira da Argentina com o
Brasil, em Puerto Iguazu/Foz do Iguaçu. Segui com calma, sem correr, afinal,
estava a apenas 265 km do Brasil.
A 100 km da fronteira, a 110 km/h, olho pelo espelho e vejo 2 faróis de
uma moto encostada à minha. O cara buzinou e me ultrapassou, levantando a
viseira do capacete. Era o Almir! Paramos às margens da ruta 12 e
confraternizamos. Ele deixou o grupo em Salta e voltou sozinho para o Brasil.
Que surpresa legal, gostei de tê-lo encontrado. Não fui o único a deixar o
grupo...
Ele foi embora na frente, pois pretendia almoçar em Foz e chegar em
Maringá ainda hoje.
Almir e GE - reencontro na ruta 12!
Cruzei a fronteira e parei para almoçar um rodízio de peixes em Foz do
Iguaçu, não agüentava mais ouvir falar de lomo, chorizo, ensalada e parrilla!
Minha idéia era dormir em Foz do Iguaçu, mas eram 13:00 h de um domingo, não
havia nada para fazer, nem as lojas do Paraguai estavam abertas. Desta forma,
caí na estrada, pegando a BR 277 de volta para casa.
Entardecer na estrada, no Paraná
Hotel Madeira, às margens da estrada, em Juranda
Rodei até as 18:00 h, ainda estava claro e eu poderia andar mais, mas
estava cansado e não havia pressa para chegar. Parei no posto Madeira, na beira
da estrada, em Juranda, e hospedei-me em um chalé muito legal por um ótimo
preço: R$ 50,00. Por coincidência, foi o mesmo posto onde parei na ida para me
abrigar da forte chuva e acabei almoçando.
O inconveniente é que não há nada por perto, apenas a estrada. Tentei
jantar no restaurante do posto, mas como hoje é domingo, só funciona para o
almoço. O que consegui foi uma esfiha requentada e um pacote e amendoim, que
foram o meu jantar!
Guilherme, boa noite. Estou tentando postar algumas mensagens ~creio que não estou conseguindo. Caso voce as receba, me de um alô.
ResponderExcluirValeu. Abraços
Alô, Ricardo! Suas mensagens foram publicadas, em estava sem acesso à internet. Estou em Cesário Lange, devido a um problema com a moto. Amanhã vou te ligar.
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