Na altura de Copiapó o tempo repentinamente fechou e a temperatura baixou para 16 ºC, e o vento chegou forte e frio,
Rodamos 300 km sem encontrar postos de abastecimento, e, com a luz da reserva acesa há algum tempo entramos na cidade de Vallenar para abastecer e almoçar. No posto, conhecemos o Lorenzo, uma pessoa sensacional, que conversou conosco, deu-nos informações, indicou-nos um restaurante no centro da cidade e guiou-nos até ele. Quando acabamos de almoçar, ele apareceu novamente e, gentilmente, conduziu-nos até a estrada. Tanta gentileza e amabilidade não se encontra em qualquer lugar! Trocamos telefones e seguimos nosso caminho, com o vento castigando forte.
GE, Lorenzo e Tiago em Vallenar
Igreja curiosa em Vallenar. Ao lado, o restaurante onde almoçamos
O tempo às vezes fechava e esfriava muito, ficava tudo coberto por uma névoa fria; após algumas dezenas de quilômetros abria novamente e o céu totalmente azul voltava. Constante mesmo foi o vento, que nos incomodou a viagem toda, exigindo cuidado nas curvas e ultrapassagens. A moto dançava de um lado a outro da pista.
Caleta de los Hornos
Após descer a incrível Cuesta Buenos Aires, passamos por La Serena e, mais adiante, entramos na cidade de Coquimbo, para conhecer o Forte Lambert, que fica em uma ponta que avança mar adentro. Valeu a visita, o local é muito bonito. Em frente ao forte, em uma ilha formada por pedras, dezenas de lobos marinhos eram a atração!
Forte Lambert, em Coquimbo
Lobos marinhos em frente ao forte Lambert
Forte Lambert, Coquimbo
Voltamos à ruta 5 e continuamos em direção ao sul, com muito vento, chegando à cidade de Los Vilos, também às margens do oceano Pacífico, às 20:30 h, junto com os últimos raios de sol. Hospedamo-nos e fomos a pé até o centro da cidade, mas a noite não nos permitiu ver muita coisa. Deve ser bem bacana durante o dia, pois fica em uma enseada que é um semi-círculo quase perfeito.
Estávamos bastante cansados do dia intenso e bem aproveitado na estrada, compramos uma macã cada, que foi o nosso jantar.
As paisagens de hoje foram maravilhosas, eu não tinha idéia que o deserto se estendia até o mar. Amanhã deveremos sair do deserto e ingressar no vale central, onde as paisagens são menos "duras", há vegetação e as distâncias sem qualquer povoado ou sinal de vida serão menores. No deserto a distância entre postos de combustível (e cidades) é, em média, 250 km. Não há água , comida ou qualquer estrutura de apoio nesse meio.
Hoje rodamos 760 km em 12 horas, com diversas paradas para fotos, abastecimentos, almoço e lanche.
Está incrível essa viagem ��������❤
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