Estava frio pela manhã, 13 ºC! Está clareando tarde, por
volta das 7:30 h. Saímos de Los Vilos às 9:00 h, sob céu totalmente azul e um
pouco de frio. O dia foi praticamente de deslocamento, com pouca coisa a
relatar, apenas algumas observações.
Hotel em Los Vilos
Sentimos calor sob o sol forte, a temperatura estabilizou em
31 ºC e assim ficou o dia todo.
Após Los Vilos, a paisagem começa a mudar, e vão surgindo as
primeiras árvores. O deserto pouco a pouco vai se transformando, as rochas e
morros de areia e pedra vão dando lugar a arbustos, mas o terreno continua árido.
Atravessamos Santiago literalmente de norte a sul através de
uma via expressa com trânsito intenso e pesado, foram 40 km dentro da cidade,
percorridos com muito cuidado. Passado este trecho crítico, paramos para
almoçar em um Mc Donald’s na estrada (ruta 5) e continuamos em direção ao sul.
Começaram a surgir áreas cultiváveis a algum gado, o deserto estava ficando
para trás.
Fizemos diversas paradas para abastecimento e café, e não
tínhamos pressa para retornar à estrada. Somente após Linares a paisagem mudou
radicalmente: árvores frondosas à beira da estrada, muitas plantações,
irrigações e bastante verde.
Atravessando Santiago
Fomos seguindo pela ruta 5 até a cidade de Chillán, que elegemos
para passar a noite. Chegamos às 18 h, arranjamos um hotel razoável, tomamos
banho e saímos para ver a cidade, aproveitando a claridade do final da tarde.
Acabamos jantando um pizza com vinho (chileno, é claro!) e retornamos ao hotel após
as 22:00 h.
Praça de armas de Chillán
Catedral de Chillán - inusitada!
A estrada é boa, mas não tem grandes atrativos, é uma via de
ligação entre o norte e o sul do país, e faz isto muito bem e com competência:
é segura, bem sinalizada e possui asfalto perfeito. Há muitos pedágios, até
parece o Brasil, mas as semelhanças param por aí. O pedágio vale cada tostão
pago, pois a rodovia é impecável e duplicada a partir de Coquimbo. A travessia
de Santiago é um exemplo a ser seguido, foi uma obra de primeiro mundo. E já ia
esquecendo de dizer, desde que ingressamos na Argentina, não passamos por NENHUM
quebra-molas! Nem em travessia de cidades, nem em escolas ou em cruzamentos.
Quebra-molas é o maior indicador de sub-desenvolvimento de um país ou estado!
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