segunda-feira, 6 de março de 2017

Chile norte a sul - 10ºdia - Atravessando o vale central

Estava frio pela manhã, 13 ºC! Está clareando tarde, por volta das 7:30 h. Saímos de Los Vilos às 9:00 h, sob céu totalmente azul e um pouco de frio. O dia foi praticamente de deslocamento, com pouca coisa a relatar, apenas algumas observações.
                                             Hotel em Los Vilos

Sentimos calor sob o sol forte, a temperatura estabilizou em 31 ºC e assim ficou o dia todo.
Após Los Vilos, a paisagem começa a mudar, e vão surgindo as primeiras árvores. O deserto pouco a pouco vai se transformando, as rochas e morros de areia e pedra vão dando lugar a arbustos, mas o terreno continua árido.
Atravessamos Santiago literalmente de norte a sul através de uma via expressa com trânsito intenso e pesado, foram 40 km dentro da cidade, percorridos com muito cuidado. Passado este trecho crítico, paramos para almoçar em um Mc Donald’s na estrada (ruta 5) e continuamos em direção ao sul. Começaram a surgir áreas cultiváveis a algum gado, o deserto estava ficando para trás.
Fizemos diversas paradas para abastecimento e café, e não tínhamos pressa para retornar à estrada. Somente após Linares a paisagem mudou radicalmente: árvores frondosas à beira da estrada, muitas plantações, irrigações e bastante verde.

                                 Atravessando Santiago


Fomos seguindo pela ruta 5 até a cidade de Chillán, que elegemos para passar a noite. Chegamos às 18 h, arranjamos um hotel razoável, tomamos banho e saímos para ver a cidade, aproveitando a claridade do final da tarde. Acabamos jantando um pizza com vinho (chileno, é claro!) e retornamos ao hotel após as 22:00 h.
                                     Praça de armas de Chillán

                                   Catedral de Chillán - inusitada!


A estrada é boa, mas não tem grandes atrativos, é uma via de ligação entre o norte e o sul do país, e faz isto muito bem e com competência: é segura, bem sinalizada e possui asfalto perfeito. Há muitos pedágios, até parece o Brasil, mas as semelhanças param por aí. O pedágio vale cada tostão pago, pois a rodovia é impecável e duplicada a partir de Coquimbo. A travessia de Santiago é um exemplo a ser seguido, foi uma obra de primeiro mundo. E já ia esquecendo de dizer, desde que ingressamos na Argentina, não passamos por NENHUM quebra-molas! Nem em travessia de cidades, nem em escolas ou em cruzamentos. Quebra-molas é o maior indicador de sub-desenvolvimento de um país ou estado!

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