O nascer do sol era em frente à minha janela na pousada, difícil conseguir dormir até tarde! Mesmo acordando cedo, só conseguimos sair às 8:30 h, com o sol ardendo e o céu azul.
Seguimos pela GO-118, que se transforma em TO-050 após a divisa de estados GO/TO. Esta estrada também é conhecida como Rodovia Coluna Prestes. A estrada em si é maravilhosa: atravessa a Chapada dos Veadeiros e vai acompanhando a Serra Geral em todo o seu percurso. Asfalto excelente (exceto nos últimos 60 km, em TO), bom traçado, visual espetacular, foi um prazer percorrer os 565 km de hoje, apesar do forte calor, ainda mais com o movimento de veículos mínimo.
Passamos por poucas cidades, todas pequenas, algumas de interesse histórico, bem distantes umas das outras; não há postos de combustível ou qualquer tipo de apoio fora das cidades. Almoçamos em Natividade, enfrentamos os últimos quilômetros de asfalto ruim e finalmente chegamos a Porto Nacional, o destino previsto para hoje.
Conseguimos um bom hotel graças à insistência do Marco em procurar, pois eu acabo ficando no primeiro que me agrada, não gosto de chegar às cidades e perder tempo rodando à procura de acomodação, principalmente com uma moto pesada, carregada e com um calor de matar!
Saí a pé para um passeio de reconhecimento e tive a grata surpresa de ver uma orla (rio Tocantins) urbanizada e agradável, onde as pessoas praticam exercícios ou se reunem para conversar. A catedral fica voltada para o rio, tem um estilo diferente e é cercada por um casario preservado. Porto Nacional teve sua história e desenvolvimento ligados ao rio Tocantins, por onde circulavam todas as mercadorias e riquezas antes da abertura da rodovia Belém-Brasília.
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