O dia de hoje foi de estrada, muita estrada!
Ao sair de Carolina ingressei na rodovia Transamazônica (BR-230) e nela permaneci durante todo o dia. Foram 732 km sob sol e temperatura alta, com paradas somente para abastecer e almoçar.
O trecho percorrido da Transamazônica apresenta um traçado praticamente reto e plano (com algumas pequenas serrinhas), asfalto que varia de razoável a bom, sem acostamento ao longo dos mais de 700 km e poucos recursos em caso de necessidade ou emergência. Há pouquíssimas cidades às suas margens, são apenas pequenos povoados; os postos de abastecimento são escassos, e a maioria é sem bandeira, com aspecto bastante duvidoso.
Nada me restava a fazer a não ser rodar. E fui rodando em meio à vegetação de cerrado e de caatinga, enfrentando as retas e a monotonia da BR-230. Após 600 km rodando no Maranhão, entra-se no estado do Piauí. O traçado e o asfalto melhoram; Após mais 132 km cheguei a Oeiras, por volta das 16:30 h. A próxima cidade seria Picos, mas eu já chegaria ao anoitecer, além do mais, era hora de parar, após mais de 700 km rodados em meio a um calor intenso.
Entrei na cidade de Oeiras para conseguir um hotel e tive uma grata surpresa: a cidade é linda, tem um centro histórico preservado muito bacana e exala um ar nostágico. A pousada que consegui é um charme, localizada em um casarão que já foi moradia e berço de piauienses famosos, possui mobília de época e um jardim central (a construção é em "U"). Tem eira, beira e sub-beira, um raro exemplar. Oeiras foi a primeira capital do Piauí.
Igreja e cinema
Estava com fome, fui a uma padaria, comprei pão, queijo e iogurte e fiz uma "farofada" na praça! Esta tinha bancos!
À noite, na pousada, um motociclista, o Verô, viu a moto estacionada e veio falar comigo. Ele já viajou por todo o Brasil e pelo mundo de moto, entramos em uma conversa longa! Ele tem uma F 800 GS. É da família...
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