Este segundo dia de retorno foi um típico dia de deslocamento, com muita estrada e poucas paradas.
Segui cruzando o Piauí até Picos, onde perdi 40 min para cruzar a cidade, devido ao volume de caminhões e toda sorte de obstáculos que os fazem reduzir a velocidade quase a zero: quebra-molas, radares, ondulações na pista e tachões na faixa divisória. Não bastasse isso, a absoluta falta de placas de sinalização na cidade me levou a entrar na estrada errada. Descoberto o erro, voltei e retomei o caminho correto, que é a BR-407.
Após rodar 300 km dentro do Piauí, ingressei no estado de Pernambuco; alguns quilômetros depois da divisa parei para almoçar em Afrânio, a única parada do dia, excetuando os abastecimentos.
Parada para o almoço em Afrânio, PE
Depois de cruzar Pernambuco, cheguei a Petrolina, cidade grande às margens do rio São Francisco. Atravessar Petrolina foi outro abacaxi, em meio a um trânsito pesado e muitos caminhões. Atravessei a ponte sobre o rio São Francisco e cheguei em Juazeiro, no estado da Bahia. Mais trânsito para cruzar a cidade, pois a estrada de mão dupla é utilizada como avenida pelos moradores, que disputam espaço com o trânsito pesado da rodovia. Sempre foi assim e ninguém dá jeito!
Já na Bahia, toquei em frente até Senhor do Bonfim, cidade onde pernoitei na viagem que fiz a Parnaíba (PI) em 2015. Era cedo, 15:45 h, mas achei bom parar após 576 km rodados no dia de hoje. Eu até poderia rodar mais uma hora e meia até a próxima cidade, mas preferi parar. Hospedei-me em um hotel tipo "boca-de-porco", mas eu só preciso de um local para tomar banho e dormir. O problema é que o quarto está infestado de mosquitos!
Longe de casa!Hotel em Senhor do Bonfim
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