O hotel era muito vagabundo, e nem café da manhã servia!
Ao pegar a estrada, parei no entroncamento das rutas RN12, RN118
eRP27 (esta provincial), chamado de “4 bocas”, onde existe um posto YPF. Abasteci
e tomei um café simples, sem muita pressa. Quando saí do posto e entrei na RP27, eram 8:30 h. Estrada vazia, muito agradável, com alagadiços e muitas fazendas
de gado às suas margens, tudo absolutamente plano, enxergava-se a linha do
horizonte! A estrada acaba em Goya, juntando-se com a RN12, a qual percorri
até a cidade de Paraná, depois de passar por Esquina e La Paz.
Café da manhã
Atravessei o rio Paraná através do túnel sub-fluvial. 27 km depois
chega-se a Santa Fé, cidade grande e bonita. A travessia de Santa Fé sofreu
diversas melhorias e está bem sinalizada, mas creio que me distraí em algum
ponto e acabei passando por Santo Tomé, que também tem uma sinalização
razoável. Após alguns erros e alguns pedidos de informação, cheguei na autopista
que vai de Santa Fé até Rosário, onde a velocidade permitida é de 130 km/h. Foi
o único trecho em que andei realmente em um ritmo forte, tenho viajado sempre
na boa. Deu para ganhar um bom tempo na autopista, mas no contorno de Rosário
as placas me direcionaram para um contorno secundário mais externo, confuso e sobrecarregado
de caminhões, com pista simples, o qual foi duro de percorrer. Senti a falta de
um GPS!
Já eram 19:10 h, eu estava no tal contorno (A12) e precisava
chegar urgente a algum local para pernoitar, pois não gosto de viajar à noite.
Ao pedir informações para um grupo de 3 homens que estavam conversando em um
local na beira da estrada, eles foram muito solícitos: não só deram as
informações que eu precisava, como indicaram um local para eu pernoitar,
ligaram para o hotel e ainda abriram mapas em seus celulares para me ensinar a
chegar ao hotel. Ponto para os argentinos, sempre me ajudaram com boa-vontade
quando precisei!
Voltei para a estrada com um por-do-sol muito bonito e
acelerei forte na RN33 para chegar à cidade indicada, Casilda, mas a noite me
pegou no caminho! Cheguei a Casilda e entrei na cidade, que é relativamente
grande e agradável. Rodei, rodei, e quando fui pedir informação, eu estava na
rua paralela à do hotel! Hospedei-me, pela primeira vez nesta viagem, em um
hotel que merece ser chamado de hotel! É bem simples, mas decente! E o mais
importante, aceita cartão de crédito, do contrário eu não teria como pagar!
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