quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Um dia em Correntina
A meta do dia de hoje é conhecer Correntina e suas atrações. O café da manhã não é servido no prédio da pousada onde estou, mas em outro local, no centro da cidade, o que me obrigou a pegar a moto para ir até lá.
Saí a pé novamente pelas ruas de Correntina; andei pelo centro, fui mais uma vez à ilha do Ranchão e caminhei pelas duas margens do rio Correntina. O rio é realmente o atrativo da cidade, que é uma típica vila do interior, ou do sertão, como queiram. Águas cristalinas e um volume razoável, formando corredeiras e pequenas quedas d’água contornando o centro formam um belo cenário.
Fui também ao parque das 7 ilhas, um complexo de ilhas no rio Correntes interligadas por pontes, a cerca de 3 km do centro, um local bonito e agradável. As famílias costumam se reunir no local, onde há churrasqueiras, mesas e quiosques, para passar o dia tomando banho de rio e fazendo pic-nic. Há também um bar/restaurante em uma das ilhas, onde é possível almoçar. Tratando-se de um local encravado no sertão baiano, é de surpreender a quantidade de água e árvores. Não tomei banho, pois, incrivelmente, fazia até um pouco de frio e ventava bastante, mas havia banhistas no local.
Após o almoço, fui conhecer o distrito de São Manoel, um povoado banhado pelo rio Arrojado, pertencente ao município de Correntina, distante 20 km. Assim como em Correntina, a grande atração é o rio Arrojado, com volume de águas equivalente ao rio Correntes. Também como em Correntina, há lavadeiras de roupas ao longo das margens do rio, uma coisa pitoresca que achei que não veria mais. O povoado é muito pequeno e simples, mas valeu a visita por ser próximo. Há no caminho, um cemitério às margens da estrada (BR-349), coisa bastante comum no nordeste, porém estranho para quem não mora na região.
Não há mais o que ver em Correntina. A cidade tem um enorme potencial turístico mal explorado. Um dos defeitos básicos da cidade é não ter um contorno rodoviário, a BR-349 atravessa o seu centro, o que implica em um trânsito de carros e, principalmente, de caminhões, indesejado e que tumultua a cidade. Que ao menos preservem os rios limpos!
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Que cidade interessante e linda!
ResponderExcluirUm abraço,
Thiago.