sábado, 12 de outubro de 2013

Lençóis (Tanquinho) (BA) a Alagoinhas (BA) 6º dia

Saí às 7 h do hotel em Tanquinho, tendo tomado apenas um cafezinho. Andei por uma hora com temperatura amena e parei em um posto em Itaberaba, onde tomei um café com leite e comi um sanduíche natural, o que foi meu café da manhã. Saí da BR-242 para evitar o grande movimento de carretas na chegada a Feira, e segui por uma estrada alternativa para Ibirá; lá chegando, tomei uma BR em direção a Feira. A dica do caminho alternativo foi de um viajante que conheci em Correntina, e se mostrou perfeita, pois só peguei estradas vazias até chegar à BR-116 próximo a Feira de Santana. O trânsito no anel rodoviário de Feria estava infernal, com muitas carretas e caminhões. Fui para a FASFESA, onde Augusto e Fabrício, ex-colegas de trabalho me aguardavam.
Fomos almoçar juntos, mas antes passei em uma loja para comprar um pneu e em um borracheiro para trocar o pneu traseiro da moto, pois não havia mais condições de rodar com ele, havia chegado ao limite de uso. Ao recolocar a roda no lugar, o borracheiro montou algo errado no freio, pois a moto estava travada e sem freio na roda traseira, mas fui almoçar com ela assim mesmo. Conversamos bastante durante o almoço, e na saída fui a um mecânico para consertar o freio traseiro. Aproveitei para trocar o óleo da moto. Augusto e Fabrício me ajudaram na compra do pneu, com o borracheiro e com a oficina mecânica, foram muito gentis, como sempre.
Segui viagem para Aracaju, em meio a um trânsito infernal de carretas na BR-101, que é uma rodovia de pista simples. Começou a chover, ainda bem que eu havia trocado o pneu, e para piorar, foi escurecendo. Não havia mais condições de seguir à noite, com chuva e de moto! Seria desafiar demais a sorte e dar muito trabalho aos anjos da guarda! Em Alagoinhas, achei um motel de 2ª categoria às margens da rodovia e hospedei-me para passar a noite. O problema é que a diária é de 10 horas, se eu ficasse mais tempo teria que pagar outra diária. Conclusão: esperei em um restaurante de beira da estrada em frente, das 18 h às 21 h para dar entrada no motel, isso para que pudesse sair no dia seguinte ao menos às 7 h. Chovia e não havia o que fazer no restaurante, ainda bem que conheci um casal muito bacana, Wagner e Luciana, que me viram de moto e vieram conversar. Eles pretendem ir ao Peru no final deste ano e falamos bastante a respeito. Eles já moraram em Aracaju, e também conversamos sobre a cidade.

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