A noite no hotel AKI, em Cáceres foi excelente: bom hotel, cama
maravilhosa, ar condicionado split e um ótimo café da manhã.
Na estrada, em Mato Grosso
O fuso horário é atrasado em 1 hora em relação ao horário do Rio, assim,
como ganhei esse tempo, não tive pressa para sair. Não estava chovendo, embora
durante a noite houvesse chovido bastante.
O fluxo e o volume de caminhões diminuiu muito, a estrada voltou a ficar
agradável de ser percorrida. Os enormes bi-trens que transportam soja
desapareceram quase que por completo a partir de Cáceres. Pela manhã rodei mais
de 300 km e não peguei chuva alguma, somente na hora em que parei para almoçar
e abastecer em Nova Lacerda é que ela chegou.
A paisagem continuou mudando. Apesar de muitas fazendas e pastos, volta
e meia a estrada atravessa trechos de uma mata muito densa e verde, mais para
mata atlântica do que para floresta amazônica. Mais tarde soube tratar-se de uma
espécie de cerrado, mas muito verde e com árvores grandes e frondosas.
Algumas pancadas de chuva esparsas pelo caminho, fui ganhando os
quilômetros e entrei em Rondônia pela cidade de Vilhena, onde fui saudado por
mais uma pancada de chuva.
Cheguei em Pimenta Bueno às 17:00 h, e soube que estava a apenas 65 km
de Rolim de Moura, meu destino final. Fiz contato com o Thiago e segui pela
reta de 65 km que une as duas cidades sem a capa de chuva, mesmo vendo a
tempestade que se formava à frente. Molhei-me bastante, mas cheguei feliz e
realizado a Rolim de Moura. Enquanto procurava pelo Thiago, conheci o Jean,
motociclista local que, ao ver a moto, veio conversar comigo. Ele não só
levou-me ao ponto de encontro marcado com meu filho, como convidou-nos para um
"caldinho" à noite na casa de
outro motociclista pertencente ao seu moto-grupo, o Expedicionários da
Amazônia.
Fomos para a casa do Thiago, e quando chegamos desabou outra chuva
forte. Descarreguei a moto e tomei um
banho (de chuveiro!) para tirar a poeira e a gordura da estrada e fomos ao
supermercado, desta vez de carro, pois a chuva estava forte.
Chegada a Rolim de Moura
Após fazer um lanche em casa, fomos à casa do sr. João Bautz, para onde
o Jean nos convidara. Muitos motociclistas viajantes reunidos, cerveja, whisky
e um caldinho delicioso, com mocotó e costela. Conversamos sobre motos e
viagens, a paixão de todos os presentes. Ganhei botom, adesivos e uma camiseta
do Expedicionários, em um clima alegre, descontraído e de muita amizade. Há
muitos motociclistas experientes no grupo que já fizeram diversas viagens à
Bolívia, Peru, Colômbia e Venezuela, além de viagens pela região amazônica do
Brasil. Foi uma rica troca de experiências. Três dos presentes, incluindo o
João, que acabou de comprar uma Falcon 2008, farão em fevereiro de 2013 uma
viagem ao litoral, incluindo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Sugerimos incluir a Rio-Santos no roteiro.
GE e João
Reunião de motociclistas e caldinho a casa do sr. João Bautz
Já era tarde quando retornamos
para a casa do Thiago. Após um dia longo na estrada e uma ótima chegada,
uma merecida noite de sono em Rolim de Moura (RO). Rodei um total de 3.146 km
do Rio de Janeiro até Rolim de Moura, sendo 800 km em pouco mais de 9 horas
neste 4º dia de estrada.
Thiago e Thor, em casa
OOOOOOOOO GUILHERME, QUE BOM QUE GOSTOU DE ROLIM E DOS NOVOS AMIGOS TBM; TBM GOSTAMOS DE VC! FOI BOM CONVERSAR CONTIGO E CONHECÊ-LO, QUANDO VOLTAR POR AQUI ESTAREMOS SEMPRE AS ORDENS; E SE AVISAR COM ANTECEDÊNCIA, PREPARAREMOS UM TOUR AQUI PELAS BELEZAS AMAZÔNICAS DE NOSSA REGIÃO; GRANDE ABRAÇO, E SE PRECISAR DE NÓS PARA AJUDAR SEU FILHO EM ALGUMA OCASIÃO, CONTE CONOSCO. Antonio (Andarilho)http://andarilhoexpedicoes.blogspot.com.br/
ResponderExcluirOi, Antônio!
ResponderExcluirFoi um grande prazer e uma das coisas bacanas da viagem conhecer vocês, que foram tão amigos e hospitaleiros.
Contem também comigo quando estiverem pelo Rio de Janeiro, será um prazer ajudá-los a também sair para um bom papo e umas cervejas...
De lembranças e um abraço em toda a turma.