sábado, 4 de janeiro de 2020

Uruguai 2020 - Terceiro dia - Mafra (SC) a Dois Irmãos (RS)


4 de janeiro de 2020 – sábado

Só consegui partir de Mafra às 8:45 h, com chuva. Houvera chovido durante a noite e uma chuva fraca continuava pela manhã. Durante a noite mudaram minha moto de posição no estacionamento, provavelmente foi o dono de uma BMW K 1600 que estacionou ao lado dela, mas deve ter sido com a ajuda de alguém. Cara folgado, poderia ter-me comunicado, mas essa tribo se julga importante e superior aos demais. Minha moto estava solta e destrancada, por isso ele conseguiu, mas ele deixou sua moto trancada e ainda por cima com um dispositivo imobilizador no disco de freio. Não houve danos isso é o que importa.
Continuei na BR-116, a chuva me acompanhou o dia todo. Ora mais forte, ora estiava, mas não parou o dia todo. Como a estrada é de mão dupla e sinuosa, exige muita atenção devido às pistas escorregadias, principalmente nas curvas.
Almocei em Lages, onde conheci e conversei com 2 motociclistas gaúchos que estavam voltando de Machu Pichu, após 12 dias na estrada.


                                 Nuvens ameaçadoras!
                                 Almoço em Lages (SC)

A estrada atinge seu ponto mais alto no topo da serra do Espigão, a 1.260 msnm.
Até Vacaria (RS) a viagem transcorreu muito bem, com a estrada pouco movimentada, o que permitia velocidades maiores. Após Vacaria, foi um sucessivo sobe-e-desce de serras, com curvas demais, sendo a maioria fechadas e perigosas, ainda mais com o asfalto molhado. Não era possível andar rápido, a velocidade caiu, a chuva aumentou e o trânsito ficou intenso, exigindo ainda mais atenção. Passei por alguns acidentes, inclusive duas capotagens devido às pistas molhadas e escorregadias. Atravessei a serra gaúcha e comecei a descê-la, passando por Nova Petrópolis, Picada Café e Morro Reuter.
                                 Raro momento de estiagem
                                 BR-116 - Serra Gaúcha
Em Dois Irmãos consegui um ótimo hotel à beira da BR-116 e lá me hospedei. Em frente ao hotel há um restaurante (o único em um raio de 3 km), onde fiz um lanche à noite, pois no verão não servem jantar. Estava bastante cansado quando parei, já eram 18:30 h. A chuva, as serras, as curvas e a estrada em mão dupla exigiram muito de minha atenção.
                                 O hotel em Dois Irmãos
                                  O restaurante em frente, bastando atravessar a BR-116

Até Nova Petrópolis peguei bastante chuva, mas em Dois Irmãos, cerca de 40 km adiante, não choveu o dia todo, aliás, os habitantes estão torcendo por uma chuva! Alegria de uns, desgraça de outros!
Cabe dizer que a BR-116, no trecho entre Curitiba e Porto Alegre, apesar de não ser duplicada, está muito bem conservada e cuidada. A concessionária (Arteris – Autopista Planalto Sul) tem feito um bom trabalho dentro das possibilidades. É uma estrada muito bonita e agradável, em quase toda sua extensão há matas densas às suas margens. O asfalto está em bom estado e a sinalização é eficiente.

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