5 de janeiro de 2020 – domingo
Com céu azul e o sol mostrando sua força, parti às 7:45 h de
Dois Irmãos. Terminei a descida da Serra Gaúcha e continuei na BR-116 em direção
a Porto Alegre. Estradas vazias, pois é domingo, estava muito agradável não ter
que conviver com inúmeros caminhões; havia também poucos carros na estrada.
Entrei na Free Way, atravessei a ponte levadiça do Guaíba e continuei na BR-116
em direção ao Sul. Não sabia se seguiria para a fronteira em Chuí ou Jaguarão,
essa dúvida me acompanhava desde o início da viagem, deixei para decidir no momento
em que a estrada bifurcasse.
Andei bem, às 11 h estava abastecendo a moto e almoçando em
Pelotas. Optei por continuar na BR-116, que leva a Jaguarão (onde ela termina),
por ser uma menor quilometragem até a fronteira. É o caminho que mais gosto de
fazer.
Parada para almoço, na altura de Pelotas
Mais um trecho de 150 km após Pelotas e às 13:30 h estava
entrando na cidade fronteiriça de Jaguarão. Abasteci com gasolina a R$ 5,69 o
litro, talvez uma das gasolinas mais caras do Brasil.
Tentei fazer o seguro carta verde mas não consegui, hoje é
um domingo e o escritório da pequena corretora estava fechado. Se eu
conseguisse fazê-lo, seguiria viagem através do Uruguai, talvez até a cidade de
Minas. Da mesma forma, as casas de câmbio de Jaguarão estavam fechadas.
Hospedei-me no hotel Py, onde sempre fico. Após um banho, atravessei
a pé a ponte internacional, adentrei o Uruguai e caminhei por mais 850 m até um
shopping novo, onde há uma casa de câmbio que funciona aos domingos. Fiz uma
troca de reais por pesos uruguaios e retornei a Jaguarão. Andei pelas ruas e
praças apreciando a arquitetura do local e entrei em uma confeitaria para fazer
um lanche, o que ajudaria a passar o tempo. Às 19 h o sol ainda estava forte no
céu!
Ponte internacional Mauá (rodoferroviária)Jaguarão, vista da ponte
Igreja Matriz
Antigo Forum
Teatro Esperança
Apesar do calor, hoje foi um dia muito tranquilo de viagem,
rodei 460 km e não me cansei demais. Uma estrada sem caminhões faz toda a
diferença!
Amanhã, a primeira providência será fazer o seguro carta
verde, para que eu possa ingressar com a moto no Uruguai. A meta é chegar a
Montevidéu, onde deverei encontrar-me com Thiago e Natália, que partiram do Rio cinco
dias antes de mim, com a XT 660R abarrotada de bagagens. Eles viajam acampando.
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