segunda-feira, 4 de abril de 2016

Uruguai 2016 - 2º dia

Apesar de ter ido me deitar cedo em São Gabriel Arcanjo, não dormi muito bem. Acordei cedo e preparei-me para percorrer o parque estadual Carlos Botelho através da SP 139, chamada de rodovia Neguinho Fogaça.
                                Acordando em São Gabriel Arcanjo


Até a entrada do parque a estrada é asfaltada em estado apenas razoável. Na portaria do parque há um controle do ingresso de pessoas e veículos. A estrada-parque é muito bacana: toda calçada com bloquetes intertravados, tem 33 km de extensão, atravessando uma mata atlântica densa e preservada. Há diversas trilhas que levam a cachoeiras e poços, pois diversos rios de águas límpidas cruzam o parque, formando corredeiras e quedas d'água.
                                 Portaria do parque Carlos Botelho

                                   Manacás são constantes ao longo da estrada dentro do parque   

Nos 33 km está incluída a descida da serra de Paranapiacaba, também muito agradável. Mantive a velocidade de 40 km/h durante toda a travessia do parque, e aproveitei cada quilômetro rodado cercado pela vegetação exuberante. O melhor de tudo, é que através desta estrada não é necessário passar pela serra do cafezal. É mais uma alternativa, apesar de lenta. A estrada-parque acaba em Sete Barras, desembocando em um asfalto horrível. Seguindo-se adiante por mais 44 km chega-se à cidade de Registro, às margens da rodovia Régis Bittencourt.
                                          Estrada-parque SP-139

                                           Uma das áreas para pic-nic dentro do parque

                                           Cruzando o parque estadual Carlos Botelho

Encontrei a chuva no mesmo instante em que encontrei a Régis Bittencourt (BR-116). A chuva me acompanharia até depois de Joinville.
De Registro,  na Régis, até Curitiba, são 224 km, que foram tranquilamente percorridos, pois a estrada encontrava-se vazia, permitido uma tocada mais forte com segurança.
Após Curitiba, desci a serra em direção a Joinville com chuva e segui através da BR-101.

                                          A Régis Bittencourt vazia

                                           Parada para um café

Às 17:30 h achei que era hora de parar. Hospedei-me em Tubarão no mesmo hotel que houvera ficado em 2011, quando voltava de Montevidéu de Bandit. O hotel Tubarão continua bom, mas não é mais tão barato, mas ainda assim é uma boa opção por um preço honesto.
Com exceção da estrada-parque, o ritmo da viagem hoje foi forte, a moto e as estradas pediam! Espero não haver me excedido ao passar por radares.

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