GE no sertão. Ao fundo, açude de Orós
GE no sertão II
O Tigre no sertão!
Em Belém de São Francisco (PE), almocei em um restaurante às margens do rio São Francisco, após o acesso por uma estrada de terra de 4 km. Havia uma travessia em balsa e em barcos menores para a outra margem, no estado da Bahia, que economizaria no mínimo 50 km de estrada, mas fiquei receoso de colocar a Triumph, muito pesada, nas pequenas canoas que atravessavam as motos. A balsa maior, mais segura e de embarque e desembarque mais fácil, iria demorar cerca de meia hora, e eu não quis esperar.
Mais sertão
Travessia do rio S. Francisco de balsa, em Belém do S. Francisco
Almoço às margens do "Velho Chico!
Voltei à BR-316 com seu asfalto imaculado e passei por Floresta e Petrolândia, entrando no estado de Alagoas. Cerca de 20 km depois, a estrada sai de Alagoas e entra na Bahia, passando por Paulo Afonso, e a partir deste ponto transforma-se na BR-110.
Barragem da usina de Paulo Afonso
Rio S. Francisco, à jusante da barragem da usina de P. Afonso
Entrei então na chamada "Rota do Sertão", que se transforma na SE-206 ao adentrar o estado de Sergipe. Segui por esta estrada (SE-206), passando por Canindé de São Francisco. Perdi a entrada para Piranhas e continuei na mesma estrada. Já era noite, segui com cuidado até N. Sra. da Glória (sertão de SE), onde procurei e encontrei um hotel para pernoitar. Estava a pouco mais de 100 km de Aracaju, mas já estava cansado do longo dia de estrada. Além do mais, não enxergo bem à noite, a estrada é perigosa, tem quebra-molas demais, atravessa diversos povoados e há muitos animais soltos na pista, em suma, não valia o risco, assim hospedei-me em um hotel simples e comi um acarajé como jantar!
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