Estávamos todos realmente muito cansados pelo extenuante dia
de ontem, tanto que dormi profundamente sem acordar à noite até as 7 h. Ninguém
acordou cedo hoje!
A temperatura era de 5 graus às 7 h; fazia 7 graus
quando saímos do hotel, às 10 h. Enfrentamos fila para abastecimento das motos no
único posto de Chos Malal.
Fila para abastecimento em Chos Malal
Voltamos à RN 40 e só fomos parar para novo abastecimento em
Las Lajas, 150 km adiante, onde conhecemos um grupo de motociclistas que moravam
no Ushuaia e estavam voltando para casa, após férias de verão em localidades
mais quentes! Estavam em 2 V-Strom e uma Tiger 800, eles passaram por nós em Malargue. Também conhecemos mais um
motociclista viajante, o Bóris, um chileno que morou 4 anos em São Paulo e
falava um português perfeito. Ele estava vindo do Chile pelo Paso Pino Hachado em
uma Tiger 800 e se dirigia a Zapala. Viajamos juntos até Zapala, onde entramos
na cidade e ele nos conduziu a um posto de combustível. Forneceu-nos o nome de
um mecânico da BMW em Concepción, onde deveremos fazer a revisão de 10.000 km da
BMW do Vilson.
Com Bóris, o chileno paulistano
Mais alguns km de Ruta 40 com suas paisagens exóticas e
chegamos a Junin de los Andes; parecia que havíamos mudado de continente e houvéramos
entrado em uma cidade suíça. Hospedamo-nos no Hotel Alejandro I, o mesmo onde
fiquei em minha viagem anterior à Patagônia. Negociamos um bom preço e nos
demos este luxo de presente, afinal, precisamos estar descansados e ter uma boa
noite de sono para encarar frio e vento por muitos quilômetros sobre as motos.
Saímos para dar uma volta a pé pela cidade e fomos até a
Costaneira, local agradável e muito bonito, um calçadão à beira do límpido e
caudaloso rio que banha a cidade. Caminhamos pela costaneira antes de entrar em um restaurante
para jantar pizzas e hambúrgueres.
Voltamos caminhando para o hotel às 9:30 h, sob temperatura
de 6 graus, sentindo frio.
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