O retorno... sempre sem graça, mas sempre procuro fazer da volta uma nova viagem, e extrair algum aprendizado, nem que seja para avaliar o estado das rodovias por onde passo.
Saí de Aracaju às 7:30 h. Andei bem até Estância, quando começam os quebra-molas, pardais e asfalto ruim. Até a divisa com a Bahia a estrada é péssima em todos os sentidos: asfalto ruim, buracos, defeitos na pista e sinalização horizontal deficiente.Ao entrar no estado da Bahia, o panorama muda imediatamente: asfalto perfeito e sinalização horizontal nova e eficiente, mato roçado e acostamento perfeito.
Ao chegar à BR 324, elegi a BR 101 como a estrada que me levará de volta ao Rio, pois eu houvera vindo pela BR 116. Não sei se a escolha foi boa. Há quebra-molas, redutores de velocidade, lombadas eletrônicas e radares (pardais) em todos os povoados às margens da estrada, e, além do mais a estrada é sinuosa, perigosa e estava cheia. Justiça seja feita: o asfalto está impecável, assim como a sinalização horizontal, até Itabuna. A partir de Itabuna, está apenas razoável, mas não há buracos, ao menos até agora. Em alguns trechos consegui andar bem, com boa velocidade, mas a imensa quantidade de obstáculos ao se passar por qualquer povoação, torna a viagem lenta e irritante; ao menos com as boas condições da pavimentação o conforto e a segurança aumentam.
BR 101 - BA: bom asfalto e boa sinalização
A partir de Itabuna começou a chover, e logo em seguida começou também a escurecer. A combinação destes 2 fatores me fez entrar na cidade de Camacan (grafia estranha, mas é assim mesmo!), onde hospedei-me em uma pousada simples, ao menos consegui fugir da chuva e ter um local para pernoitar. A pousada tem um "café da noite", com sopa, cuscuz, inhame, banana assada, mandioca e outras coisas, uma espécie de café colonial nordestino, por R$ 13,00!
Hoje foram 730 km rodados!
Pousada em Camacan
Chegada em Camacan, com chuva
Café da noite? Que novidade..... vai que a moda pega, rsss
ResponderExcluirO nome é mais bonito que o conteúdo! A apresentacao não é boa e a pousada era para viajantes, só tinha homens, todos representantes de firmas, pareciam trogloditas atacando a comida! Mas a ideia é boa!
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