Saí de Camacã com muita chuva, que durou durante toda a manhã. À tarde ocorreram pancadas esparsas.
Houve um atraso de 1 hora por conta de um acidente com uma carreta bi-trem que tombou em uma curva, ainda pela manhã, obstruindo totalmente as 2 pistas da estrada. No sentido em que eu estava, havia 4,8 km de congestionamento, que driblei seguindo pelo acostamento até o local do acidente. Após destombarem a carreta, começaram as operações para retirar o cavalo mecânico, afastar a carreta da pista e cobrir todo o óleo derramado. Fiquei 1 hora parado até desvirarem a carreta, e ainda levaria mais de 1 hora para que as pistas fossem liberadas. Fui falar com o policial rodoviário que acompanhava as operações e ele liberou somente a minha passagem! Devido ao represamento, andei por 2 horas e meia sem um veículo à minha frente, com exceção de algum carro em tráfego local. A estrada era minha! Parei para almoçar após as 2 horas e meia na estrada vazia, e somente após o almoço comecei a pegar caminhões pela frente. O congestionamento que se formou tinha mais de 10 km em ambos os sentidos, os veículos devem ter ficado retidos por mais de 4 horas. Está ficando impossível viajar de carro.
Acidente na BR-101, com interrupção total do tráfego
Devido ao "represamento" de veículos, a estrada era só minha!
Ao entrar no estado do Espírito Santo a estrada é concessionada. Há 15 postos de pedágio até o Rio, e a moto paga em todos!
Cheguei em Vitória ao anoitecer, em meio a um grande congestionamento. O amigo de infância Barão foi encontrar-me em um posto e, após tomar banho em sua casa, saímos para jantar. Dormi em sua casa, onde fui muito bem recebido por ele, sua esposa Renata e pelo enteado Igor. Ficamos conversando até tarde da noite, um papo agradável sobre música e outros assuntos de interesse comum.
Renata, Barão e GE, em Vitória
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No dia seguinte (hoje), parti de Vitória às 8:30 h com destino ao Rio, onde cheguei às 16:30 h. Foi o trecho mais tenso e cansativo da viagem. A estrada está em bom estado, mas não é uma boa estrada. Traçado sinuoso e antiquado, pistas simples, poucos pontos de ultrapassagem e sobrecarregada de veículos, principalmente caminhões. Há alguns pequenos trechos em duplicação, com muitas obras. A viagem não rende, com muitos trechos lentos, atrás de caminhões. Nas 2 primeiras horas de viagem, rodei apenas 120 km! Desnecessário falar nos quebra molas e pardais em excesso, sem qualquer motivo que não seja infernizar a vida dos motoristas.
Os 530 km que separam Vitória do Rio de Janeiro foram mais cansativos que os 750 km entre Camacã e Vitória, que percorri ontem. E eu estava em uma moto potente, que faz ultrapassagens fáceis e seguras. Coitado de quem viaja de carro!
Cheguei bem, a viagem foi um sucesso e perfeita em todos os detalhes.
A moto fez a incrível média geral de 19,2 km/litro, excelente para sua potência e porte. Os gastos não foram altos e só peguei chuva nos trechos Penedo-Maceió e Camacã-Vitória, mesmo assim não foi durante todo o percurso. Nos dois destinos visitados, Maceió e Aracaju, o sol mostrou sua intensidade e não choveu. Nada de errado aconteceu comigo ou com a moto, a menos do ajuste da caixa de direção e reaperto de parafusos da tampa lateral do motor, em Penedo. As estradas estavam em bom estado, exceto o trecho da BR 101 dentro do estado de Sergipe, que destoou de todo o restante da mesma rodovia nos estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Viagem perfeita!
Vamos à próxima!
Que bom que deu tudo certo na sua viagem, retornando prá casa em segurança.
ResponderExcluirE que venham muitas outras.
Deus lhe ouça e me permita!
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