sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Juquehy - um passeio, longo, cansativo,... e muito agradável!

No feriado de 7 de setembro, atendendo a um convite do Vilson, companheiro de viagem na aventura a San Pedro de Atacama em outubro de 2016, decidi visitá-lo em Juquehy, um balneário pertencente ao município de São Sebastião, SP, distante cerca de 50 km do centro da cidade.
Peguei a XT 660R e parti de Rio Claro às 7:30 h, em meio a um denso nevoeiro e bastante frio. O nevoeiro só se dissiparia a partir de Itatiaia, onde parei para tomar um café e abastecer a moto. O frio continuava!
                                           A XT, pronta para a partida
                                                         Passando por São José dos Campos

Segui pela Dutra até São José dos Campos, onde ingressei na rodovia dos Tamoios (SP-99), que liga a cidade ao litoral, vencendo o paredão da Serra do Mar através de curvas consecutivas por  15 km.
Após 90 km na Tamoios cheguei à Rio-Santos, na cidade de Caraguatatuba. Pensei que estava quase chegando a Juquehy, mas me enganei feio: a travessia de Caraguatatuba, que tem 15 km, consumiu 45 minutos! A travessia de São Sebastião também não foi melhor, e o traçado sinuoso e em constante sobe-e-desce daquele trecho da Rio-Santos  não ajudava. E isto sem contar os inúmeros radares e “pardais” de 40 km/h ao longo do trecho! Não bastasse isto tudo, o grande volume de veículos devido ao feriadão e a pista estreita não permitiam que a viagem rendesse. A única coisa boa era o visual, deslumbrante!
Cheguei  a Juquehy após 7 horas de viagem, e fui muito bem recebido por Vilson e Renata, que me aguardavam preparando um churrasco caprichado para nós três!

Após comermos e conversarmos bastante, saí com Vilson para conhecer a praia da cidade, e fomos presenteados com um agradável pôr-do-sol, que coloriu o céu com um tom alaranjado.
                                 Praia de Juquehy

Muito papo, algumas cervejas e chegou a noite. Eles prepararam  pizzas que comemos dentro de casa, pois o friozinho pedia! Insistiram para que eu pernoitasse por lá, o que aceitei. Fui tratado como um rei, espero algum dia poder retribuir a gentileza e a acolhida do casal.
No dia seguinte, 8 de setembro, acordei cedo e eles também levantaram e prepararam um café da manhã para que eu não partisse em jejum.
                                   Pela manhã, na hora da partida para o retorno: Renata, Vilson e GE

Saí de Juquehy às 7:20 h. Foi um dia muito agradável na companhia de pessoas agradáveis.
Fiz o mesmo caminho da ida. O trecho entre Juquehy e Caraguatatuba, que eu considero o pior da viagem, estava vazio, com poucos carros, mas os indefectíveis radares e quebra-molas continuavam por lá, às dezenas! A rodovia dos Tamoios tem velocidade limitada em 80 km/h, apesar da pista dupla, uma aberração! E tem muitos radares! Subi a serra, cruzei o trecho do planalto e cheguei à Dutra, na altura de São José dos Campos.
Na Dutra, o trecho entre S.J. Campos e Taubaté estava congestionado, a velocidade dos veículos era em torno de 30 km/h, e dei graças aos céus por estar de moto: segui no corredor entre os carros e assim fui andando. Parei para almoçar ainda cedo em Roseira. A partir deste ponto o trânsito fluiu melhor, e cheguei em Rio Claro após 7 horas e meia de viagem!
                                    Rio-Santos


                                 Rio-Santos

Estava cansado, mas ainda tive ânimo para lavar a moto e deixá-la pronta para a próxima viagem! Ela andou bem, encarou serra, trânsito lento e também velocidade alta. As medições de consumo ficaram sempre acima dos 22 km/l, chegando a  25 km/l em alguns trechos.

Muito bom!

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