6º dia – terça-feira – 4 de setembro de 2018
Antes de partir de Jaguarão, esperamos o comércio abrir e
fomos trocar reais por pesos uruguaios. Por uma indicação do proprietário do
hotel Py, cambiamos dinheiro na própria cidade de Jaguarão, com um comerciante
que tem negócios no Uruguai. Mais tarde descobriríamos que o câmbio foi
favorável a nós.
Tudo pronto, dinheiro na mão e bagagem na moto, partimos às
10:00 h com temperatura de 14,5 graus. Atravessamos a ponte internacional,
passamos pela cidade de Rio Branco e paramos para fazer a imigração e ingressar
com as motos no Uruguai. Em menos de 10 min estávamos liberados e rodando em
terras uruguaias. Como sempre acontece, a chuva ficou pelo Brasil. Façam bom
uso dela!
A viagem, como tem sido sempre no Uruguai, foi muito
tranqüila, com tempo bom e estradas vazias em bom estado. Fizemos uma parada
para abastecimento em Treinta y Tres e continuamos pela ruta 8 com destino a
Montevidéu.
Abastecimento e café em Treinta y Tres
Almoço em Mariscala
Villa Serrana
Almoçamos em Mariscala e, alguns quilômetros adiante, entramos em
uma estradinha que leva a Villa Serrana, uma região que eu queria conhecer. Foi
uma grata surpresa: o local é belo e delicioso, é a região “serrana” do
Uruguai. Apesar dos morros terem apenas
300 m a 400 m de altitude, é um charme de local, com uma estrada sinuosa que
percorre a região, subindo e descendo as colinas. Pousadas, hotéis e
residências ficam encravados entre os morros, tudo muito bonito e bem cuidado.
Destaque para o Ventorrillo de la Buena Vista, uma arrojada e inusitada
construção projetada por Julio Vilamazó, o mesmo arquiteto que projetou a Villa
Serrana. No local funciona um restaurante e uma pousada, além de ser um mirante
com uma bela vista da região. Continuamos seguindo a estrada que percorre a
Villa; o asfalto acabou, mas seguimos por mais alguns quilômetros no caminho de
terra, até chegarmos novamente na ruta 8, em um ponto mais adiante do que
aquele onde ingressamos na Villa Serrana. Valeu o desvio!
Entrada em Villa SerranaVentorrillo de la Buena Vista
A partir de Pando, a estrada (ruta 8) fica sobrecarregada de
veículos, com dezenas de sinais e quebra-molas que atrasam a viagem. Par
atrasar um pouco mais, fomos parados em uma blitz da Polícia; estava tudo OK
conosco, mas ficamos uns 15 min parados apresentando documentos e dando explicações.
Entramos em Montevidéu com bastante trânsito e sinais em
excesso e fora de sincronismo, demoramos a chegar ao centro, apesar de não
termos errado o caminho uma vez sequer. Instalamo-nos no hotel, tomamos banho e
saímos para jantar, mas antes demos um passeio pela região principal da cidade
para o Espin tomar o primeiro contato e ver o “jeito” do local. Eu, de minha
parte, gosto muito de estar aqui, me sinto bem e em casa.
Nossa casa em Montevidéu
valeu meu brother! estou na garupa qui do rio de janeiro! boa viajem
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