sábado, 1 de setembro de 2018

Uruguai 2018 - 3º dia



Já saí de Laguna com chuva, às 8:30 h. Coloquei a capa de chuva e encarei a BR 101 com suas pistas encharcadas e escorregadias, com centenas de caminhões levantando água. Eu pretendia fotografar a ponte Anita Garibaldi (nova, estaiada) sobre a lagoa, tanto que utilizei a ponte antiga, mas o tempo fechado com neblina e a chuva não ajudaram e desisti.
                                
                                   Saindo de Laguna, BR-101                                   

                                    Abastecimento



                                         Subindo a serra (RS-453)

Consegui andar bem na BR 101, apesar do mau tempo. Em Terra de Areia, já no RS, entrei na Rota do Sol (RS-453), para subir a serra em direção a Caxias do Sul. Muita chuva, curvas acentuadas e dois túneis em curva tornam a estrada mais perigosa. Para piorar bastante, um denso e espesso nevoeiro baixou e reduziu a visibilidade a quase ZERO! Não dava para enxergar 5 m à frente.
Após subir a serra, entrei na RS-20 em direção a São Francisco de Paula, percorrendo os chamados “Caminhos de cima da serra”, composto pelas RS-20 e RS-235, considerada a região mais fria do Rio Grande do Sul.



A chuva caía impiedosa, o frio e a neblina acompanhavam. A estrada tinha muitos buracos, que são disfarçados pela chuva e tornam-se traiçoeiros para motos. Passei por São Francisco de Paula e Canela, chegando finalmente a Gramado sob chuva e sob um espesso nevoeiro, que não permitia sequer ver os sinais de trânsito e os radares.
Hospedei-me (bom hotel) e saí para almoçar. A chuva aumentou e tive que aguardar por mais de 1 hora na porta do restaurante por uma estiagem que me permitisse voltar ao hotel. Não tenho roupas apropriadas para frio nem para chuva, a situação está complicada!
                                  Chegada ao hotel em Gramado


Fiz contato com o Espin, ele está hospedado em Canela.
Foram 330 km de estrada totalmente sob chuva, o que cansa bem mais do que rodar em tempo seco com sol. Mas não seria uma aventura se fosse fácil demais!
Fiquei no hotel até o anoitecer, aguardando a chuva cessar, ou ao menos diminuir. Tentei ir a pé ao centro de Gramado para jantar, mas a chuva, que havia quase parado, ameaçou aumentar, o que me fez desistir e voltar. O Espin e seus amigos estão na rua coberta, no centro de Gramado, mas eu não quis  arriscar a me molhar novamente e combinamos de nos encontrar amanhã.
Pensei em jantar um café colonial, mas o preço era salgado: R$82,50! Minha fome não justificava tamanha despesa, contentei-me com um prosaico bife com fritas e retornei ao hotel para recolher-me!

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