Saímos de Chuí pela BR-471, uma imensa reta, que percorremos
até a vila de Quinta, que foi nossa primeira parada para abastecer, logo após
cruzar a reserva de Taim. De Quinta fomos para Rio Grande para embarcar na
balsa que faz a travessia Rio Grande-São José do Norte. Escolhemos este caminho
alternativo pela BR-101, cruzando o trecho chamado outrora de “Estrada do Inferno”;
a estrada corre pela estreita faixa de terra entre a Lagoa dos Patos e o Oceano
Atlântico,sendo também uma imensa reta
quase deserta de mais de 300 km.
Saindo do hotel, em ChuíReserva do Taim
Reserva do Taim
Reserva do Taim
Chegamos em Rio Grande às 11:20 h, mas tivemos que esperar a
balsa que sairia às 13 h. Aproveitamos para almoçar em um restaurante “boca de
porco” no mercado municipal da cidade. Entre o embarque, a travessia e a
atracação, o tempo foi de 50 min, é um trecho agradável, desde que o dia esteja
bonito e o tempo bom!
Rio GrandeMercado municipal de Rio Grande
Travessia Rio Grande - São José do Norte
Travessia Rio Grande - São José do Norte
Após São José do Norte seguimos pela estrada do inferno, vazia,
por diversas horas, parando apenas para um abastecimento na cidade de Mostardas.
Depois de Mostardas, um trecho de 60 km completamente esburacado reduziu nosso
ritmo de viagem. A estrada só melhorou a partir da localidade de Solidão, mas,
em compensação, baixou um nevoeiro denso e úmido que permaneceu por 100 km.
Sentimos frio quando rodamos dentro do nevoeiro.
Parada para abastecimento em Mostardas
BR-101 - Estrada do Inferno
Tínhamos a intenção de seguir até Torres para pernoitar, mas ao passarmos
por Osório já eram 17:30 h e logo escureceria. Entramos na cidade e nos
hospedamos, saindo em seguida para jantar em uma pizzaria.
Mesmo com o tempo de espera em Rio Grande, o tempo da
travessia de balsa e o trecho deteriorado da estrada, conseguimos rodar hoje
570 km, o que considero muito bom. Nos trechos bons, a velocidade foi elevada.
SEJA BEM VINDO E BOA VIAJEM! DIAS BONITOS
ResponderExcluirObrigado, se bem que viajar no Brasil é uma experiência ruim! Bem melhor estar no exterior: estradas melhores e vazias, motoristas menos apressados e poucos caminhões.
ResponderExcluirDemos sorte com o tempo! Nem um pingo de chuva no Uruguai. Só chove no Brasil, a chuva ficou na fronteira!
ResponderExcluirGrande Guilherme realmente o teu amor pelas motos só aumentaram ,me lembro das nossas voltas pelas praias de Atalaia na década de 70 eu com meu uniforme da Gestapo ,bons tempos vivo HJ em Lisboa com a família ,mas sempre recordo das nossas carangueilhadas ao som de Supertramp saudades
ResponderExcluirQuem é você? Estou curioso! Realmente andei muito pela praia de Atalaia e comi muito caranguejo com amigos, mas não consigo saber que é você! Se possível, diga quem é e me mande seu contato, o qual não publicarei, será apenas para nos comunicarmos.
ExcluirMuito bom saber dos amigos antigos!
Se você vasculhar este blog, vai encontrar diversas viagens de moto a Aracaju e até mesmo uma viagem a Portugal (essa de avião!), incluindo Lisboa, onde morei na minha adolescência.
Abraços, aguardo resposta!
Quem usava uniforme da Gestapo era o Nunes. É você?