sábado, 8 de setembro de 2018

Uruguai 2018 - 10º dia - Chuí a Osório (RS)


Saímos de Chuí pela BR-471, uma imensa reta, que percorremos até a vila de Quinta, que foi nossa primeira parada para abastecer, logo após cruzar a reserva de Taim. De Quinta fomos para Rio Grande para embarcar na balsa que faz a travessia Rio Grande-São José do Norte. Escolhemos este caminho alternativo pela BR-101, cruzando o trecho chamado outrora de “Estrada do Inferno”; a estrada corre pela estreita faixa de terra entre a Lagoa dos Patos e o Oceano Atlântico,sendo  também uma imensa reta quase deserta de mais de 300 km.
                                           Saindo do hotel, em Chuí
                                   Reserva do Taim

                                    Reserva do Taim
                                     Reserva do Taim

Chegamos em Rio Grande às 11:20 h, mas tivemos que esperar a balsa que sairia às 13 h. Aproveitamos para almoçar em um restaurante “boca de porco” no mercado municipal da cidade. Entre o embarque, a travessia e a atracação, o tempo foi de 50 min, é um trecho agradável, desde que o dia esteja bonito e o tempo bom!
                                     Rio Grande
                                   Mercado municipal de Rio Grande

                                    Travessia Rio Grande - São José do Norte
                                  Travessia Rio Grande - São José do Norte

Após São José do Norte seguimos pela estrada do inferno, vazia, por diversas horas, parando apenas para um abastecimento na cidade de Mostardas. Depois de Mostardas, um trecho de 60 km completamente esburacado reduziu nosso ritmo de viagem. A estrada só melhorou a partir da localidade de Solidão, mas, em compensação, baixou um nevoeiro denso e úmido que permaneceu por 100 km. Sentimos frio quando rodamos dentro do nevoeiro.
                                      Parada para abastecimento em Mostardas


                                   BR-101 - Estrada do Inferno

Tínhamos a intenção de seguir até Torres para pernoitar, mas ao passarmos por Osório já eram 17:30 h e logo escureceria. Entramos na cidade e nos hospedamos, saindo em seguida para jantar em uma pizzaria.
Mesmo com o tempo de espera em Rio Grande, o tempo da travessia de balsa e o trecho deteriorado da estrada, conseguimos rodar hoje 570 km, o que considero muito bom. Nos trechos bons, a velocidade foi elevada.

5 comentários:

  1. SEJA BEM VINDO E BOA VIAJEM! DIAS BONITOS

    ResponderExcluir
  2. Obrigado, se bem que viajar no Brasil é uma experiência ruim! Bem melhor estar no exterior: estradas melhores e vazias, motoristas menos apressados e poucos caminhões.

    ResponderExcluir
  3. Demos sorte com o tempo! Nem um pingo de chuva no Uruguai. Só chove no Brasil, a chuva ficou na fronteira!

    ResponderExcluir
  4. Grande Guilherme realmente o teu amor pelas motos só aumentaram ,me lembro das nossas voltas pelas praias de Atalaia na década de 70 eu com meu uniforme da Gestapo ,bons tempos vivo HJ em Lisboa com a família ,mas sempre recordo das nossas carangueilhadas ao som de Supertramp saudades

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Quem é você? Estou curioso! Realmente andei muito pela praia de Atalaia e comi muito caranguejo com amigos, mas não consigo saber que é você! Se possível, diga quem é e me mande seu contato, o qual não publicarei, será apenas para nos comunicarmos.
      Muito bom saber dos amigos antigos!
      Se você vasculhar este blog, vai encontrar diversas viagens de moto a Aracaju e até mesmo uma viagem a Portugal (essa de avião!), incluindo Lisboa, onde morei na minha adolescência.
      Abraços, aguardo resposta!
      Quem usava uniforme da Gestapo era o Nunes. É você?

      Excluir