11º dia - domingo - 9 de setembro de 2018
Ao sair de Osório, pegamos a BR-101 no sentido Norte. Estava
um pouco frio, 14 graus, e o asfalto apresentava alguns defeitos, mas deu para
andar bem. Após passar por Torres ,
entramos no estado de Santa Catarina. A partir da divisa o asfalto fica bom, e
continuamos andando forte, parando para abastecer somente 220 km após a partida.
Partindo de Osório
A próxima parada foi
para almoçar, mais 200 km adiante. Pegamos muito congestionamento na estrada,
ao todo foram cerca de 300 km de congestionamento ao longo do dia, nunca vi algo parecido. Toda
a travessia do estado de Santa Catarina pela BR-101 estava congestionada, com
excesso de veículos num anda-e-pára constante. Andamos por horas no corredor
entre os carros, uma coisa muito tensa e perigosa. Os carros devem ter levado
um tempo absurdamente grande para fazer o percurso de Florianópolis até
Curitiba, a velocidade média era em torno de 20 km/h.
Parada para descansar do congestionamento
Estrada sobrecarregada de carros
A serra entre Joinville e Curitiba também estava
congestionada, subimos também entre os carros, com muito cuidado.
Começou a escurecer um pouco antes de chegarmos a Curitiba.
Entramos no contorno e chegamos à rodovia Régis Bittencourt, que leva a São
Paulo. Às 18:20 h hospedamo-nos no hotel do posto Cupim, à beira da BR-116, em
Campina Grande do Sul (pista sentido Curitiba).
Chegando ao hotel, em Campina Grande do Sul (Periferia de Curitiba)
A viagem foi boa, sem contratempos, mas foi muito tensa e
cansativa devido aos congestionamentos que enfrentamos. Apesar de tudo, rodamos
mais de 650 km hoje.
12º dia –segunda-feira 10 de setembro de 2018
Chuviscava na hora da partida. Fomos direto do hotel até o
Graal Petropen, em Registro, pela Régis Bittencourt (BR-116). Tomamos um café e
tocamos em frente. Após subir a serra do Cafezal, a próxima parada foi no posto São Leopoldo, onde fiz
uma refeição rápida e abasteci a moto, pois iria percorrer uma grande distância
sem postos e sem restaurantes. O Espin apenas tomou um sorvete.
O tempo foi melhorando e firmou. Ao término da Régis
Bittencourt entramos no rodoanel e pegamos um congestionamento de 7 km devido a
um acidente que fechou 2 das 3 pistas. Mais uma vez, seguimos pelo corredor,
desta vez bem pior, pois havia caminhões lado a lado, o que dificultava a
passagem.
Parada para almoço na Régis Bittencourt - tempo bom!
Mais adiante, o Espin entrou na Imigrantes e foi em direção
a Santos. Continuei sozinho até a Carvalho Pinto, que percorri até chegar à
Dutra, na altura de Taubaté. Na Dutra, mais um engarrafamento de 6 km, pouco
antes de Queluz, devido ao transporte de uma peça que ocupava as 2 pistas. Era
impossível trafegar nos corredores, que eram formados em sua quase totalidade
por caminhões. Desta vez, então, fui pelo acostamento mesmo!
Parada no Graal da Carvalho Pinto
Último abastecimento, em Queluz
Parei para tomar um Ovomaltine em Floriano e escureceu. Cada
vez tenho mais dificuldade em dirigir e enxergar à noite. O último trecho, de
Floriano a Rio Claro foi tenso, principalmente após sair da Dutra, pois a
RJ-155 tem uma curva atrás da outra, a pintura é deficiente e os motoristas são
mal-educados, usam farol alto, que me ofusca. Eu me senti um aprendiz de
motociclista fazendo as curvas com dificuldade, por não enxergar o final das
mesmas! Aliás, enxergava muito pouco, meus anjos protetores me guiaram!
Às 19:15 h, após rodar hoje 765 km, cheguei ao portão do meu refúgio em Rio Claro e fui
saudado pelos meus 4 cães, que tomam conta da propriedade! Foi uma viagem
maravilhosa, leve, tranqüila e sem qualquer susto ou imprevisto. A companhia do
Espin fez a diferença, e creio que ele também curtiu a viagem e os locais por
onde passamos e onde fomos.
Recebi uma mensagem dizendo que ele chegou bem em Santos. O
mesmo se aplica a mim em Rio Claro.
Até a próxima!