Saí de Diamantina às 8:30 h, sob temperatura de 14 graus. Ao parar para abastecer em Curvelo , a 120 km de Diamantina, conheci o César que viajava em uma Tiger XC, e ficamos conversando por uma hora, sobre motos e viagens. A estrada entre Diamantina e Curvelo é uma delícia, com bom asfalto, curvas e poucos carros.
Almoço em Congonhas
Passado o congestionamento, andei mais rápido para tentar recuperar o tempo perdido, mas o traçado da estrada, aliado ao elevado número de quebra-molas e "pardais" de até 30 km/h (pasmem, é isso mesmo em uma rodovia federal cuja velocidade permitida é 110 km/h) não ajudava.
A partir de Juiz de Fora, tudo muda: não há mais quebra-molas e a estrada melhora consideravelmente, graças à concessionária Concer, que administra o trecho. Aumentei a velocidade e parei em Três Rios para tomar um café, quando escureceu.
Parada para um café ao anoitecer
Percorri os últimos 100 km que me separavam do Rio à noite, justamente o pior trecho, de traçado mais sinuoso, com uma serra e muitas obras devido à construção da nova pista de subida. Para piorar, houve um acidente na serra, com o tombamento de uma carreta "cegonha": alguns carros caíram no precipício e outros ficaram esparramados pela pista. Desnecessário dizer que formou-se mais um enorme congestionamento.
Após descer a serra, dei mais uma parada, na Casa do Alemão, para relaxar; estava cansado e tenso devido à pilotagem noturna acrescida de todos os obstáculos encontrados.
Novamente, na Linha Vermelha, mais um congestionamento de 5 km.
Acabei chegando em casa às 20:00h, ou seja, com todas as paradas, congestionamentos, acidentes e obras, levei 11 horas e meia viajando. Ainda bem que eu gosto, mas confesso que cheguei bem cansado!
A viagem toda foi muito boa: conheci estradas e lugares novos e tudo deu certo. A moto comportou-se exemplarmente e nada de mal ou ruim me aconteceu. Meus anjos continuam a me proteger. Acho que estou dando menos trabalho a eles, ando muito mais cauteloso!
Até a próxima!
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