quinta-feira, 23 de julho de 2015
5º dia - Diamantina e arredores
Dia dedicado a percorrer e curtir as ruas, cantos e arredores de Diamantina.
Pela manhã, perambulei pelas ruas da cidade sem destino definido, apenas observando e aproveitando a harmonia do conjunto arquitetônico. Subi, desci, entrei em becos, atravessei vielas e escadarias, apreciei e visitei igrejas e fui ao museu da Casa de Juscelino.
Santa Casa de Diamantina
Em primeiro plano, o Mercado dos Tropeiros
O museu foi uma visita interessante, mesmo depois de já haver visitado em Brasília o Memorial JK e o Catetinho. A casa mostra sua origem simples e sua trajetória até tornar-se um dos presidentes mais populares do Brasil. Além de objetos pessoais, há um rico acervo de livros, revistas, cartas e fotos. Uma aula de história por R$ 5,00!
Quarto de JK: simplicidade
Após o almoço, peguei a moto e fui conhecer o parque de Biribiri. Uma estrada de terra de 15 km separa Diamantina da Vila Biribiri. A estrada tem "costelas" em toda a sua extensão, e é cheia de trechos com seixos rolados sobre a pista e alguns trechos com areião fofo. Para motos, é um convite ao tombo, mas, novamente, percorri os 30 km de ida e volta sem qualquer ocorrência. Há pontes com 2 tábuas para a passagem das rodas dos carros, nas quais a moto precisa se equilibrar.
Há algumas cachoeiras dentro do parque, visitei apenas a Cachoeira Sentinela e segui para a Vila Biribiri.
Estrada de terra, que leva à Vila Biribiri
Cachoeira Sentinela, dentro do parque estadual Biribiri
A vila foi uma agradável surpresa: trata-se de uma antiga fábrica de tecidos desativada, com todas as construções, inclusive uma igrejinha, restauradas. Era uma mini-cidade, um povoado bem organizado, pois os funcionários residiam no local. Funcionam hoje nas construções alguns restaurantes, a comida é servida ao ar livre em um ambiente bucólico e tranquilizador. O conjunto formado pelos prédios e pelas casa é harmonioso, mas não é possível captar tudo em apenas uma foto. Todas as casas ficam ao redor de um imenso pátio gramado, onde são colocadas mesas para as pessoas fazerem as refeições ou comerem petiscos. Tudo isso circundado por um rio que forma diversas praias e quedas d'água. Um pedacinho do paraíso!
Igrejinha de Vila Biribiri
Os sistemas de captação de água para fazer a fábrica funcionar ainda existem, com canais, córregos e barragens. Um belo passeio, vale a estrada de terra! Se eu soubesse como era, teria almoçado por lá.
A Tiger comportou-se impecavelmente na estrada de terra com pedras soltas, mas, se já estava imunda devido ao trecho entre Conceição do Mato Dentro e Serro, ficou muito pior! Poeira para todo lado, em todos os cantos.
Retornando de Vila Biribiri
Estrada de terra com pedras soltas
Ao chegar de volta a Diamantina mandei lavá-la, e agora está novamente reluzente!
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