quarta-feira, 4 de abril de 2012

Mais um problema!

Eu e Júlio saímos de Foz do Iguaçu um pouco antes das 9:00 h. Almir seguiu viagem  ontem, após nos deixar na oficina do Geraldo, que trocou o regulador de voltagem e deu um jeito na moto.
Abastecemos próximo ao hotel, e nos primeiros quilômetros rodados já notei que a moto falhava nas rotações intermediárias. Ela funcionava em marcha lenta e em altas rotações, mas não conseguia andar em velocidade abaixo de 80 km/h.
Fomos andando; enquanto estávamos na pista dupla, tudo foi bem, mas após o término da autopista, a cada caminhão na frente com velocidade reduzida, a cada quebra-mola ou redução de velocidade e nos postos de pedágio, a moto "apagava" e não conseguia reacelerar. Isto aconteceu diversas vezes, um verdadeiro tormento, mas seguimos assim por 400 km até chegarmos a um agradável restaurante em Floresta, a 30 km de Maringá, onde almoçamos um comida gostosa, com feijão e arroz. Só então me dei conta de que não comia feijão e arroz desde que saí de casa.

Terminado o almoço, fomos para Maringá à oficina do "Araponga", amigo do Júlio. Cruzar a cidade até chegar à oficina foi uma verdadeira maratona: a moto morria e não queria ligar, e quando ligava não conseguia arrancar, era necessário puxar o afogador a acelerar ao máximo, e ela saía empinando a roda dianteira.
Ficamos na oficina durante 3 horas. Nesse meio tempo o Almir veio nos encontrar e buscar seu notebook, que houvera ficado em poder do Júlio.
Saímos da oficina às 17:00 h, e rodamos os 110 km que separam Maringá de Londrina. Em Londrina, me despedi do Júlio, que foi para casa, e eu entrei na estrada que liga Maringá a Assis, no estado de São Paulo. Eram 18: 20 h. Logo escureceu, e rodei 140 km à noite, mas a sorte e os céus estavam do meu lado: tempo bom, lua cheia, estrada praticamente reta  e bem sinalizada. Apesar de haver um movimento razoável de carros e caminhões, andei bem, chegando a Assis às 20:20 h.
Hospedei-me no hotel Paragem, muito bom, novo, por R$ 58,00, com garagem e café da manhã.
Após um merecido banho, fui a pé jantar no restaurante "Vozão", uma comida caseira da melhor qualidade, conseguiu superar o almoço de hoje. Arroz, feijoada, carne de panela e salada, com um sabor especial. Tudo isso e mais um refrigerante 600 ml por R$  10,00. Maravilha!
Retornei ao hotel e fui dormir. Espero que doravante a moto se comporte bem e não me apronte mais nada!
Acho que agora que estou rodando sozinho novamente, manterei um ritmo mais tranquilo e não terei mais problemas. Tentei imprimir à Falcon um ritmo muito forte, que ela não suporta. Não há como acompanhar meus companheiros que possuem motos potentes e grandes com a pequena Falcon, projetada para rodar em ambientes urbanos e em velocidades mais baixas.
Esou a 950 km de casa!

4 comentários:

  1. Brother Guilherme espero que voce tenha chegado em casa e esteja bem foi um prazer conhecer o amigo espero dentro em breve partilhar de novos Km com voce mais de preferencia que nao seja com a puta falcon kkkkkk um grande abraço Julio

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    1. Caro Amigo
      Pode ter certeza de que na próxima aventura estarei com a moto adequada e compatível com a de vocês. De qualquer forma, consegui provar que é possível fazer uma viagem deste porte com uma moto simples e relativamente pequena. Lembre-se que eu não previa ir a San Pedro de Atacama nem acompanhar duas big trail!
      Obrigado por toda a ajuda.

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  2. Vem com calma! Estamos esperando você!

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    1. Oi, Cris!
      Já estou de volta, pronto para a próxima. Vamos retomer os ensaios!

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