Saí do Rio no domingo, 27 de setembro às 8:00h, após uma noite de apenas 3 horas de sono, pois houvera tocado na véspera com a banda Clavius no Godofredo - Rio, por sinal, um show memorável!
Muito calor, porém as estradas estavam vazias, por ser domingo. Optei pela BR-116 por dois motivos: além de ser bem melhor do que a BR-101 em todos os sentidos, há menor possibilidade de chuva, conforme a previsão do tempo. Rodei até as 17:50 h, quando parei em Itambacuri - MG, cidade onde eu houvera pernoitado em uma viagem há alguns anos. Muito calor na estrada, mas a viagem foi boa e segura. Pernoitei em Itambacuri, em uma pousada legal, mas com o quarto infestado de mosquitos.
Na estrada - próximo a Muriaé
Chegada a Itambacuri, após 10 h de estrada
Itambacuri - MG
No dia seguinte (hoje), saí de Itambacuri às 8:00 h, após um bom café da manhã na pousada e rodei o dia todo sob um forte calor, o céu estava totalmente azul e o sol implacável. Se ontem as estradas estavam vazias e agradáveis de percorrer, hoje estavam apinhadas de caminhões. Como não há fiscalização, deu para aproveitar o torque descomunal da moto e fazer ultrapassagens mais ousadas, ganhando tempo, do contrário eu não chegaria até onde cheguei em 10 horas de viagem. Em compensação, veículos invadem a pista contrária e a velocidade é sempre acima da permitida. No trecho baiano da BR 116, a velocidade máxima é de ridículos 80 km/h! Ainda bem que não há fiscalização, ninguém, nem mesmo os caminhões, andam a menos de 100 km/h.
BR 116
Parei às 18:20 h, entre Jequié e Feira de Santana, em um pequeno povoado chamado Km 100. Hospedei-me em uma pousada à beira da BR-116 e jantei na própria pousada. Viajei um trecho à noite, o que não gosto de fazer, pois já estava cansado e não enxergo bem. Não havia outro jeito, às 17:30 h escureceu e eu precisava achar uma cidade ou povoado onde houvesse um local para dormir. O primeiro local que encontrei, parei. Era o chamado Km 100!
Além do calor, que incomodou bastante, existe uma coisa que também incomoda muito nestas viagens: a travessia das cidades, principalmente as maiores. Como a estrada literalmente corta as cidades ao meio, há congestionamentos causados por quebra-molas, pardais em profusão; o trânsito flui em velocidade baixíssima devido ao volume de caminhões e aos obstáculos instalados (pardais, redutores, quebra-molas e lombadas eletrônicas), a velocidade é inferior a 15 km/h em média. Um verdadeiro inferno e teste de paciência! Cidades cuja travessia é especialmente
complicada: Governador Valadares, Teófilo Otoni, Jequié e Vitória da Conquista, só para citar algumas.
A viagem está transcorrendo bem, sem qualquer problema. A moto tem feito a média de 18,5 km/l, mesmo nos trechos em que ando mais forte e acelero muito para fazer ultrapassagens. Uma boa marca, considerando o que ela oferece. O conforto e a suavidade de rodar na Triumph, além da tranquilidade nas acelerações e ultrapassagens me dão a certeza de que escolhi a moto certa! E sem contar que não preciso me preocupar em esticar e lubrificar correntes!
Bom dia. Eu e Marcelo, já fizemos essa viagem, só que de carro..... e é exatamente isso que você falou: trechos e sinalizações ruins.... em alguns lugares, o que compensa é a bela vista das praias.... vai parar em Ilhéus e Porto Seguro?
ResponderExcluirOi, Jô e Marcelo!
ResponderExcluirEstou indo pela BR 116, não passarei por Porto Seguro desta vez. A estrada está boa, mas o intenso tráfego de caminhões a torna perigosa. Não dá mais para viajar de carro. Com a moto, faço ultrapassagens nos quebra molas e consigo burlar os congestionamentos. Já de carro...
Estou com saudades de vocês! Talvez quando eu for ao Chile, passe por Ourinhos para batermos um bom papo!
Gostei da "visita"!
Olá. Bom dia. As estradas (e alguns motoristas), brasileiras (os) estão cada dia mais perigosos, infelizmente; isso nos faz perder belas paisagens, quando optamos ir de avião e deixamos moto e carro na garagem. Será sempre bem vindo em nossa cidade e em nossa casa. Bons KMs.
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