domingo, 3 de junho de 2012

Retornando...

Todo retorno de viagem, principalmente quando o percurso é o mesmo da ida, tende a ser chato e sem graça. Curiosamente, desta vez acordei disposto a pegar a estrada, sem me importar que caminho iria fazer.
Depois de 230 km cheguei ao Distrito Federal, o qual levei 1 hora e meia para atravessar, pois a velocidade é controlada através de inúmeros "pardais. Ao sair do DF, o caos é total, com carros cruzando a pista o tempo todo, ciclistas, carros velhos, quebra-molas aos montes e muitos caminhões e maus motoristas. Bem pior que a periferia do Rio de Janeiro, é quase a Índia!
Passado esse trecho sem lei e ordem, a estrada voltou a ficar mais vazia, com predominância absoluta de caminhões, mas a quantidade não era demais.
Às 16:30 h cheguei a Três Marias. Não valia a pena seguir mais adiante, pois, segundo informações, não haveria boas acomodações para dormir em menos de 100 km. Entrei na cidade e fui diretamente para o Hotel Hebron, o mesmo que fiquei na ida.
Tomei um banho e saí pelas ruas. Para não perder o hábito, tomei um sorvete com tudo que tinha direito (e não posso comer!). Em Alto Paraíso, cheguei a tomar 3 taças de sorvete com salada de frutas no mesmo dia, não podia perder o ritmo!
                                          Luar sobre Três Marias


Amanhã, se tudo correr bem, devo chegar ao Rio ao anoitecer. A moto está uma maravilha, parece que a retirei da concessionária ontem. Não sente o peso dos 6 anos e 78.000 km bem rodados. Ao torcer o cabo, ela ultrapassa os 200 km/h com facilidade, e consegue manter altas velocidades sem esforço.
Apesar de haver abusado da velocidade em alguns trechos, mantive um ritmo mais tranqüilo que o da ida, a 120 km/h. A esta velocidade a moto fica econômica e eu me canso menos, devido à menor tensão. E ainda há uma razoável reserva de potência para ultrapassagens ou qualquer necessidade.

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